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Glauber Rocha

Terra e índios, a presença do real na festa da ilusão

Terra & índio. Uma temática que tem caracterizado a inquietação de uma nova geração de cineastas, revelada em curtas e médias metragens - infelizmente ainda restritos ao circuito dos festivais e espaços especiais. Cada vez mais o que se poderia chamar de Cinema do Real - com documentários voltando o olhar para problemas sociais caracteriza (e valoriza) o trabalho de realizadores.

O "Tatu" vai para quem vê o real com a emoção

Um olhar emotivo e sensível sobre a velhirce, enfocando o outono da vida de três octagenárias senhoras que moravam na cidade de Crateús (400 km de Fortaleza), deu a Nirto Venâncio, 32 anos, jornalista, com seu primeiro filme, o troféu "Tatu de Ouro" como melhor curta-metragem.

Também na Bahia o cinema vive crise

Nos anos 60, a Bahia era o terceiro pólo cinematográfico do Brasil. Era a época de Glauber Rocha, Roberto Pires, Trigueirinho Neto, entre outros realizavam filmes que marcaram o cinema novo - num ciclo cujas raízes estavam ainda na segunda metade da década anterior e que teve no Clube de Cinema da Bahia, fundado em junho de 1950 pelo crítico Walter da Silveira, figura central (e teórica) do movimento que teria em "Redenção (1959), de Roberto Pires, uma de suas primeiras experiências bem sucedidas.

No campo de batalha

Convidado pela Secretaria Municipal de Cultura de Curitiba para trazer a Curitiba o longa (2h47min) "A história do Brasil", que realizou, com Glauber Rocha, em Cuba entre 1973/74, Marcos Medeiros, 42 anos, esperava que a Embrafilme enviasse a única cópia disponível deste filme praticamente inédito. Seria exibido no domingo à tarde, no Cine Ritz, no encerramento de um curso de formação política, patrocinado pela Prefeitura.

Espaços alternativos e direitos humanos em discussão na Jornada

Salvador - O mais importante documentário realizado no Brasil nos últimos anos sobre a questão cultural, "Memória Viva", de Octávio Bezerra, premiado no IV FestRio, continua inédito quase um ano após ter sido aplaudido pelos que o assistiram na única exibição realizada no Hotel Nacional. Bezerra, 44 anos, mostra-se revoltado com a Embrafilme: - "Não existe o menor plano de lançamento para este filme, nem para tantos outros projetos especiais, que ficam bloqueados devido à incompetência da empresa em sua área de comercialização".

"Kozák" volta de Salvador com mais duas premiações

Salvador - Mais dois prêmios para o "O Mundo Perdido de Kozák". Agora foram dois Tatus, prêmios da XVII Jornada de Cinema da Bahia, encerrada na noite de quarta-feira, 14 - e que vieram se somar ao Kikito de melhor roteiro (XVI Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, junho/88) e aos dois Sol de Prata (melhor filme curta, melhor direção) e troféu Macunaíma (melhor filme do festival) no IV Rio-Cine Festival (Rio de Janeiro, agosto/88), as premiações que Fernando Severo vem obtendo com suas homenagens ao cineasta Vlademir Kozák (1897-1979).

No campo de batalha

A presença do Paraná em Gramado, em termos competitivos, é indireta e curiosa. Malu Mader (Maria de Lourdes Silveira Tramujas Mader), 22 anos, é filha de um curitibano, o coronel reformado Rubens Tramujas e neta do ervateiro Hugo Mader (1889-1954), irmão mais velho de Othon Mader (1895-1974), que foi destacado homem público e senador. Malu conserva suas ligações com Curitiba - embora tenha nascido no Rio - e sempre, que pode vem visitar parentes. Em Gramado, só pôde ficar dois dias: segunda-feira voltou ao Rio, para as gravações da telenovela "Fera radical". xxx

Cinema para ler - O primeiro filme de Glauber virou livro

A série "90 Anos de Cinema Brasileiro" (Rede Manchete, encerrada no último domingo) foi um verdadeiro curso de introdução ao cinema nacional, num belo trabalho dirigido por Roberto Feith e Eduardo Coutinho. Para encerrar, foi focalizado aquele filme que é, em nosso ponto de vista, o mais importante já realizado no Brasil: "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha (1939-1981), rodado entre 1963/64 e que foi o marco definitivo do Cinema Novo.

Catarinenses faturam com o vídeo de Iguaçu

O curitibano Manoel Luiz Amaral, o Beleu, foi o primeiro a sentir as possibilidades de comercializar para turistas as imagens de Foz do Iguaçu. Quando nem se falava ainda em vídeo VHS e o deslumbramento era pelo Super 8, Beleu e sua irmã, Maria Ignez, criaram a Itaipu Produções e realizaram um filme de 10 minutos sobre as quedas de Foz Iguaçu que teve milhares de cópias consumidas rapidamente. Um negócio tão lucrativo que a Itaipu fez outros filmes turísticos - Carnaval carioca, Amazonas, Nordeste, etc, e chegou até a colocar pontos de vendas na Europa e Estados Unidos.
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