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Catarinenses faturam com o vídeo de Iguaçu

O curitibano Manoel Luiz Amaral, o Beleu, foi o primeiro a sentir as possibilidades de comercializar para turistas as imagens de Foz do Iguaçu. Quando nem se falava ainda em vídeo VHS e o deslumbramento era pelo Super 8, Beleu e sua irmã, Maria Ignez, criaram a Itaipu Produções e realizaram um filme de 10 minutos sobre as quedas de Foz Iguaçu que teve milhares de cópias consumidas rapidamente. Um negócio tão lucrativo que a Itaipu fez outros filmes turísticos - Carnaval carioca, Amazonas, Nordeste, etc, e chegou até a colocar pontos de vendas na Europa e Estados Unidos.

Pires une-se a Lattes na 'Última Loucura' nuclear

Tão logo consiga uma sala de exposição disponível, em Goiânia, o cineasta Roberto Pires quer relançar naquela capital o filme "Abrigo Nuclear". - Não é por nada, mas acho que está na hora do público assistir este meu filme tão desconhecido que até parece inédito. Jantando no Fritz, em Brasília, em companhia dos jornalistas Wilson Cunha e Helena Salem, Roberto Pires, um baiano extrovertido, pioneiro do ciclo que marcou a cinematografia baiana no final dos anos 50, fala com entusiasmo de seus projetos sobre um filme no qual voltará a abordar os riscos da energia nuclear:

IV FestRio decolou; um Boeing de imagens visuais está no ar

"Freedom Cry", novo filme de Sir Richard ("Ghandi") Athenborough, que tem por tema os conflitos raciais na África do Sul, não pode vir para a abertura, hors concours do IV Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro (Sala Glauber Rocha, Hotel Nacional), mas a substituição foi à altura: "Au Revoir Les Enfants", o emotivo filme que marca o retorno de Louis Malle a França após 11 anos de EUA - e que recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza, há apenas dois meses.

No Campo de Batalha

A maior angústia de todos que, profissionalmente ou não - mas com entusiasmo pelo cinema acompanham o FestRio: como conseguir optar pelo programa mais atraente? Muitas vezes faltam informações de filmes recentes que chegam ao festival e se revelam como obras de grande valor. Como é impossível acompanhar sequer 30% dos quase 400 programas oferecidos (afora mais de 100 horas de vídeo e televisão), a solução é apostar na intuição e tentar ver o que há de mais interessante e possível de ser enquadrado dentro das 24 horas de cada dia. xxx

Muito sexo e pouco tesão

Nunca se falou e se mostrou tanto em sexo. Um sexo que não chega a ser excitante nas imagens, mais para o cinismo, a imoralidade, do que para o tesão visual. Rio de Janeiro - Memórias da guerra, sexo, sentimentos humanos. Eis um tripé que, num primeiro levantamento, sintetiza ao menos 60% dos mais de 300 filmes reunidos no porre visual que se constitui a quarta edição do FestRio.

Nos passos do "Potemkin", o grande premiado da televisão

Chega a ser cruel para quem busca a informação audiovisual e procura se atualizar com o que se faz de novo no mundo. O porre de imagens que caracteriza cada vez mais o FestRio faz com que se ao menos os longa-metragens, em competição, possam ser vistos, ou na sala Glauber Rocha ou nos cinemas da cidade, nos quais são reprisados, em relação aos vídeos e programas de televisão poucos conseguem acompanhar.

Marilyn, viva nas telas e a sua morte nos livros

Passados 26 anos da morte de Marilyn Monroe (Norman Jean Mortenson, Los Angeles, Califórnia - 01/06/1926 - 05/08/1962), o mito continua cada vez mais forte. A prova está na exploração (até criminosa, em termos publicitários) de sua imagem, como faz uma fábrica de amortecedores que inundou o vídeo durante a cobertura do Carnaval com um comercial no qual aparece uma perfeita sósia da atriz de "O Pecado Mora ao Lado", as dezenas de livros que continuam a ser publicados sobre Marilyn e, especialmente, as reprises na televisão de seus filmes.

No campo de batalha

Revelação de Betse de Paula, realizadora do bem humorado curta "SOS Brunet", que teve entusiásticos aplausos do público pela forma com que conta as desventuras de dois jornalistas, presos no elevador do prédio em que mora a modelo Luiza Brunet, quando iam entrevistá-la: apesar dos requintes de produção o filme custou baratíssimo. "Só tive que pagar os negativos e o laboratório, com a grana na venda do carro do meu irmão" diz a jovem realizadora, que agora parte para o segundo curta, "Outra Vera", com Fernanda Torres.

A dança dos favoritos, a grande expectativa

Brasília Desde terça-feira, o ti-ti-ti é sobre as premiações. Os júris oficiais - para 16mm e 35mm - procuram manter sigilo sobre suas reuniões e, oficialmente, até agora nada transpirou. A intenção de José Damatta, braço-direito de Marco Antônio Guimarães na coordenação do festival, é manter segredo até a hora final, quando, no palco do cine Karin, o irônico apresentador J. Pingo (irmão do ator Paulo César Pereio) e a bonina Carmem Moretti anunciarão os felizes vencedores desta maratona cinematográfica.
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