Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Maurício Quadrio

Maurício Quadrio

Pra quem gosta de boa música lírica

Ótimas opções a quem aprecia a música lírica. Discos de ótimos cantores foram lançados nos últimos meses. De princípio, temos uma novidade: um disco lírico de um cantor brasileiro. Coisa rara de acontecer. Pelo selo Barclay, através da Ariola, pode-se apreciar a arte e os dons naturais do tenor Joseph Sabó.

Música

Alegrai-vos fãs de Mozart. Dois excelentes lançamentos com a música do mestre Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), trazendo quatro concertos – dois para piano e dois para violino. Os concertos para piano – os de números 12 e 13 – tem como solista Vladimir Ashkenazy, acompanhados por uma orquestra sinfônica não nominada – e estão em lp da London/Poligram, gravação digital.

O canto lírico

Raramente os cantores líricos têm oportunidade de fazerem gravações no Brasil. Mesmo os bons valores não conseguem perpetuar suas vozes em discos, já que o mercado é restrito - ao menos em termos de produções nacionais. Por isto, dos mais significativos o fato da Barclay ter produzido um belo elepê com o tenor João Sabó, acompanhado pela Orquestra Sinfônica de São Paulo, sob a regência de Bruno Roccella.

Portraits Clássicos ( III )

Três magnificas sinfônias americanas em três dos melhores momentos da "CBS Portraits", a finíssima coleção que Maurício Quadrio coordenou para abrir o ano clássico da CBS. Tendo o violinista Zino Francescatti como solista, a Filarmônica de Nova Iorque, sob regência de Dimitri Mitropoutos ( 1916-1960 ) que a dirigiu por 9 anos ( 1949 -1958 ) executa duas peças marcantes, embora pouquíssimos conhecidoas : a Sinfônia Espanhola, em ré menor, opus 21, de Edourad Ialo ( 1823-1829 ) e o Concerto para violino e orquestra, número 1, em sol menor, opus 26, de Max Bruch ( 1838 -1920 ).

Um big-band de nossos dias

Como faz bem ouvir uma big band com aqueles sons vigorosos dos metais numa precisão harmônica que faz os anos 30 e 40 serem sempre curtidos com nostalgia e emoção! Não é preciso ter vivido naquela época para se emocionar com o som de toda uma era de grandes orquestras. Basta ter sensibilidade. Há algumas semanas aqui nos referimos a belíssima série de reedições que a Franklin Mint Society vem fazendo nos Estados Unidos - infelizmente sem qualquer possibilidade de ter edições no Brasil.

Ópera sem canto

Há mais de 20 anos a RCA editou em seu prestigioso selo Red Seal um disco que alcançou grande vendagem em todo o mundo: "Ópera Sem Canto". Uma grande sinfônica interpretando aberturas de óperas famosas num trabalho didático: a apresentação da belíssima música criada pelos grandes compositores de óperas em tratamento apenas orquestral.

Os bons encontros que Mário promove

O jornalista Mário de Aratanha, ex-integrante da equipe do "Jornal do Brasil", tem se revelado um produtor artístico de maior visão cultural. Após ter assessorado Walter Santos na Aulus - empresa responsável pela vinda ao Brasil de grandes nomes da música erudita e jazz - e coordenado as atividades do Ballet Stagium, Aratanha criou a sua própria empresa - a Kuarup. Trabalhando na produção de discos-brinde e empresariando shows com artistas do primeiro time - Turíbio Santos, Egberto Gismonti, Clara Sverner, Elomar Figueira de Mello etc.

Grandes Pianistas

País de pianeiros e pianistas, o Brasil absorve bem os lançamentos clássicos com virtuoses deste instrumento.

Ópera em duas formas

Na série CBS Records Masterworks, montada com extrema competência por Maurício Quadrio, dois álbuns destinados a quem aprecia a música operistica. De Giacomo Puccini, uma ópera que - salvo engano - ainda não havia tido nenhuma edição nacional, e que considerando o público crescente pelo bel canto, deve preencher um espaço seguro: "La Rondine".

Bach & Beethoven

A Polygram e a CBS continuam em saborosa (e de excelentes dividendos para os colecionadores) disputa para ver quem lança os melhores discos nos catálogos eruditos e jazzistico, enquanto a Barclay (ex-Ariola) também belisca o mercado, com ótimas produções. Graças a essa concorrência, a cada mês novos e bons álbuns chegam às lojas, numa desafio aos orçamentos de quem curte a música instrumental dos grandes mestres ou as criações jazzísticas mais importantes. Ainda bem, pois como importados passando dos Cr$ 35 mil, não há entusiasmo que resista as cifras...
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br