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Miles Davis

Um reencontro com o melhor do jazz

Quando o Modern Jazz Quartet fez sua última apresentação, no Avery Fischer Hall, em novembro de 1974, o musicólogo Nat Hentoff escreveu: "Nunca mais haverá uma fusão de tanta criatividade quanto MJQ: a delicadeza e o lirismo com raízes tão profundas no jazz". Realmente, entre 1952/1974, o Modern Jazz Quartet foi o mais original e prefeito grupo de jazz - único numa formação camerítica. Formado por Milt Jackson, Percy Heath, Conie Kay (substituído por Kenny Clarck em 1955) e John Lewis, seu líder, o MJQ gravou dezenas de lps, fez grandes excursões e deixou uma escola em sua arte.

Artigo em 26.01.1985

Decidido a discutir sempre com a comunidade os projetos que venham a interferir na vida da população, o advogado Alcindino Pereira, presidente do IPPUC, teve uma atitude simpática nesta semana. Telefonou pessoalmente – ou mandou telefonar em seu nome – aos 98 moradores dos edifícios da Praça Santos Andrade e entrou em comunicação com mais 524 outras pessoas que trabalham naquela área, convidando-os para uma reunião na Prefeitura, na tarde de Quinta-feira, quando foi apresentado o projeto de implantar galerias comerciais e estacionamento subterrâneo naquela parte da cidade.

O grande Miles Davis (de ontem e de hoje)

Assim como o brasileiro Egberto Gismonti renova-se a cada ano e quando um novo disco já tem dois outros à frente (normalmente lançados inicialmente no Exterior) , o americano Miles Dewey Davis (Alton, Illinois, 25/5/1926) está sempre um passo dentro do futuro. Como diz produtor executivo de "Decory (CBS, sem pen'7ltimo elepê, lançado nos EUA em junho/84, ainda inédito no Brasil): _ "Miles não olha para trás".

Davis, sempre revolucionário

MILES DAVIS é incrível e único. Quase sexagenário - nasceu em 25 de maio de 1926, em Alton, Illinois - Miles Dewey Davis parece ter uma espécie de síndrome de Peter Pan em termos de criatividade. Usina de alta voltagem musical que há 40 anos vem passando por todas as escolas revolucionárias do jazz - do bepop ao roc-fusion ("Bitches Brew", 68) Davis retornou com força após alguns anos de afastamento. "Decoy", do ano passado, foi o "Album of the Year" da rigorosa Down Beat e lhe valeu a indicação Grammy na categoria jazz fusion.

David e o seu Som Zig Zag

Depois da bela temporada que o pianista João Carlos Assis Brasil apresentou no Paiol, no último fim-de-semana, com o violoncelista David Chew e o saxofonista Idriss Boudrioss, outra significativa programação, no mesmo palco, a partir de sexta-feira: "Zig Zag", com o pianista, compositor e cantor David Tygel, com acompanhamento de Alberto Rozemblit (teclado DX-7 e piano acústico) e Marcelo Bernardes (sax-soprano e flauta).

A Guitarra de Pass e o sax de Coleman

VIRTUOSO/JOE PASS (PABLO)/ PHONOGRAM, 2310708/junho/75) - Em termos de guitarra no jazz, dois nomes são sempre lembrados com máximo respeito e admiração: Django Reinhardt (Jean Baptiste Reinhardt, Bélgica, 1910 - França 1953) e West Montgomery (John Leslie Montgomery - 1925-1968). Não vamos repetir o chavão de que Joe Pass veio ocupar "o trono vazio". Mas podemos afirmar que ele é hoje um dos mais importantes guitarristas - não apenas em termos de jazz, mas de música contemporânea.

Duetos pianísticos ( com o melhor jazz )

Há muito tempo que Chick ( Armando Anthony ) Corea ( Chelsea, Massachussets, 12/6/1941) ultrapassou as limitações do jazz popular. Se iniciou como metade dos anos 60, trabalhando com instrumentistas como Mongo Santamaria, Willie Bobo, Blue Mitchel e Herbie Mann, logo partiria para trabalhos mais avançados - baseados especialmente na experiência adquiridano período em que tocou com Miles Davis ( com quem a gravou os demolidores " In a Silent Way", "Bitche's Brew", Life at the Filmore East " e "Live/ Evil").

Réquiem para dois mágicos pianistas

A morte de Bill (Wiiliam John) Evans, há seis anos passados, retirou do jazz moderno um dos mais elegantes, claros e emocionantes pianistas e compositores. Poucos músicos contemporâneos conseguiram realizar uma obra tão esplêndida em termos de criação/interpretação quanto estes americano nascido em Plainfield, Nova Jersey, a 16 de agosto de 1929 e que a partir de 1953 desenvolveu carreira das mais respeitáveis.

Banquete Jazzístico

Está certo! O jazz evoluiu muito, as fronteiras foram rompidas e assim tanto um trumpetista como Wynton Marsalis pode tocar tanto o melhor jazz como o clássico (como prova nos dois álbuns da CBS, registrados na semana passada), como o jazz fusion, derrubando as fronteiras entre o rock/pop e o jazz também desaparecem frente a qualidade de alguns instrumentistas. Mas, convenhamos, que o bom mesmo - e isto sem falar em nostalgia - é o tempo em que havia o jazz instrumental (e vocal) dos grandes mestres - 80% dos quais já integram hoje a grande orquestra de Saint Peter no Heaven's Hall.
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