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Teatro do Paiol

A cerveja & a sua festa

Vestido de tirolês, peninha verde no legítimo chapéu alpino - presente de uma paroquina recém-chegada da Europa - o frei Pio - o mais comunicativo dos religiosos do Estado, imitou Vinicius de Moraes - que há três anos inaugurou o Teatro do Paiol (27/12/1971, 22 horas) benzendo-o com legítimo Passeport - e também deu a sua benção à Oktoberfest (Clube Concórdia, sábado, 20 horas), substituindo o nectar escocês pelo espumante chope da Brahma.

Mais um teatro para Curitiba (o de Zé Maria)

Três anos depois da inauguração do Teatro do Paiol (27.12.71) e quando, finalmente, após 24 anos se conclui o auditório Bento Munhoz da Rocha [Netto] que com 2.300 lugares será o maior do Brasil e o segundo da América do Sul (o Colon, em Buenos Aires, com 2.500 lugares continua liderando), Curitiba poderá ter ainda este ano ou no máximo nos primeiros meses de 1975, uma nova casa de espetáculos.

Artigo em 11.09.1974

Como duas atrizes de Um Deux Dormiu Lá Em Casa (Teatro Paiol, a partir de amanhã) [têm] o mesmo nome - Cristina Vieira, estudante de literatura e Cristina Trindade, segundanista de arquitetura, como os 5 outros colegas do grupo, alunas da Universidade Gama Filho, o diretor José Alberto Lima Campos os batizou artisticamente, para evitar confusões: Cris e Tina. Há ainda uma terceira atriz - como as duas outras, muito bonita, chamada Angela Freire, estudante de Psicologia.

Do Chorinho ao Samba

Um importante espetáculo de música popular brasileira estréia nacionalmente na próxima semana no Paraná: "Do Chorinho ao Samba" (quinta-feira, em Londrina; sábado e domingo, Teatro do Paiol).

Do Chorinho ao Samba

Mais do que um simples espetáculo de fim-de-semana, as duas únicas apresentações "Do Chorinho ao Samba" (Teatro do Paiol, hoje e amanhã, 21 horas) se constituem, na verdade, em didáticas récitas sobre uma das mais importantes fases de nossa música popular, produzida com tal esmero que mereceria ser incluído pelo Ministério da Educação e Cultura, em seu oneroso - nem sempre devidamente eficiente - Plano de Ação Cultural.

As mulheres, o teatro & a música

Betty Erthal, 25 anos, formada pela [Escola] de Arte Dramática da Guanabara, participação em 3 elogiados espetáculos - "A Capital Federal" de Arthur Azevedo, "Dorotea" de Nelson Rodrigues e "A Torre em Concurso" de Joaquim Manuel de Macedo, tem agora sua prova de fogo em termos teatrais: foi escolhida para substituir a superstar Marília Pêra na remontagem de "Apareceu a Margarida" de Roberto Athayde e na opinião de quem viu a montagem anterior, está muitos pontos acima da interpretação daquela famosa atriz.

O histórico musical

Os aplausos entusiásticos de mais de 500 pessoas, exigindo nada menos que três "bis" após o final do espetáculo "Do Chorinho ao Samba" (Teatro do Paiol, sábado e domingo passados) vieram confirmar não só o alto nível do didático show que teve sua estréia nacional no Paraná, mas também o interesse de um público inteligente, sensível e entusiasmado pela nossa melhor música popular.

Apareceu a Margarida

Uma peça de um jovem (25 anos) autor que consegue permanecer na GB sete meses em cartaz com casas lotadas, lhe dá o mais importante troféu do teatro brasileiro (Prêmio Miliére-73) e interessa a produtores internacionais para montagens quase que simultâneas em Paris (com Annie Girardot, estreado há uma semana em Londres (em breve, com Glenda Jackson), não deixa de constituir um programa indispensável para quem se interessa por teatro.

Toquinho e Vinicius e as férias baianas de Gil/Gal/Caetano.

O lp de Vinicius & Toquinho na Phonogram há muito vinha sendo aguardado. Contratado em 1968 pela RGE, de São Paulo, Toquinho levou para aquela gravadora o seu amigo e parceiro Vinicius de Moraes, fazendo uma série de lps alegres, felizes, descompromissados - com a participação de outros artistas (Marilia Medalha, Maria Creuza, Ciro Monteiro) e influindo, diretamente, nos lps individuais de Maria Medalha e Maria Creusa.

Yes, nós temos jazz. O TJB gravou um lp.

Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores.
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