Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Teatro do Paiol

Teatro do Paiol

A Feira dos Violados

Dando uma pequena lição de Brasil e um público que só agora começa a descobrir a beleza e sinceridade da cultura popular do Nordeste, o Quinteto Violado oferece em "A Feira" (Teatro Paiol, até domingo, 21 horas) 120 minutos de imensa riqueza melódica, conduzida com muito bom humor e espontaneidade pelos cinco músicos nordestinos, mais a participação do acorcordeonista Dominguinhos (José Domingos Morais, 33 anos), o autor (em parceria com Anastasia) do maior sucesso de Gilberto Gil no ano passado: "Eu Só Quero Um Xodó".

A cerveja & a sua festa

Vestido de tirolês, peninha verde no legítimo chapéu alpino - presente de uma paroquina recém-chegada da Europa - o frei Pio - o mais comunicativo dos religiosos do Estado, imitou Vinicius de Moraes - que há três anos inaugurou o Teatro do Paiol (27/12/1971, 22 horas) benzendo-o com legítimo Passeport - e também deu a sua benção à Oktoberfest (Clube Concórdia, sábado, 20 horas), substituindo o nectar escocês pelo espumante chope da Brahma.

Mais um teatro para Curitiba (o de Zé Maria)

Três anos depois da inauguração do Teatro do Paiol (27.12.71) e quando, finalmente, após 24 anos se conclui o auditório Bento Munhoz da Rocha [Netto] que com 2.300 lugares será o maior do Brasil e o segundo da América do Sul (o Colon, em Buenos Aires, com 2.500 lugares continua liderando), Curitiba poderá ter ainda este ano ou no máximo nos primeiros meses de 1975, uma nova casa de espetáculos.

Artigo em 11.09.1974

Como duas atrizes de Um Deux Dormiu Lá Em Casa (Teatro Paiol, a partir de amanhã) [têm] o mesmo nome - Cristina Vieira, estudante de literatura e Cristina Trindade, segundanista de arquitetura, como os 5 outros colegas do grupo, alunas da Universidade Gama Filho, o diretor José Alberto Lima Campos os batizou artisticamente, para evitar confusões: Cris e Tina. Há ainda uma terceira atriz - como as duas outras, muito bonita, chamada Angela Freire, estudante de Psicologia.

Do Chorinho ao Samba

Um importante espetáculo de música popular brasileira estréia nacionalmente na próxima semana no Paraná: "Do Chorinho ao Samba" (quinta-feira, em Londrina; sábado e domingo, Teatro do Paiol).

Do Chorinho ao Samba

Mais do que um simples espetáculo de fim-de-semana, as duas únicas apresentações "Do Chorinho ao Samba" (Teatro do Paiol, hoje e amanhã, 21 horas) se constituem, na verdade, em didáticas récitas sobre uma das mais importantes fases de nossa música popular, produzida com tal esmero que mereceria ser incluído pelo Ministério da Educação e Cultura, em seu oneroso - nem sempre devidamente eficiente - Plano de Ação Cultural.

As mulheres, o teatro & a música

Betty Erthal, 25 anos, formada pela [Escola] de Arte Dramática da Guanabara, participação em 3 elogiados espetáculos - "A Capital Federal" de Arthur Azevedo, "Dorotea" de Nelson Rodrigues e "A Torre em Concurso" de Joaquim Manuel de Macedo, tem agora sua prova de fogo em termos teatrais: foi escolhida para substituir a superstar Marília Pêra na remontagem de "Apareceu a Margarida" de Roberto Athayde e na opinião de quem viu a montagem anterior, está muitos pontos acima da interpretação daquela famosa atriz.

O histórico musical

Os aplausos entusiásticos de mais de 500 pessoas, exigindo nada menos que três "bis" após o final do espetáculo "Do Chorinho ao Samba" (Teatro do Paiol, sábado e domingo passados) vieram confirmar não só o alto nível do didático show que teve sua estréia nacional no Paraná, mas também o interesse de um público inteligente, sensível e entusiasmado pela nossa melhor música popular.

Numeradas

1 Eduardo Cerqueira Leite, o jovem pianista curitibano que há 11 anos trocou o frio de Curitiba pelas neves de Freyburg, na Alemanha Ocidental, dá notícias: sua última apresentação foi acompanhando o violinista Gunther Stuckler, um dos mais famosos da Europa, que mereceu entusiásticos elogios da crítica, que considerou sua atuação como "rica em temperamento e alta musicalidade".

Toquinho e Vinicius e as férias baianas de Gil/Gal/Caetano.

O lp de Vinicius & Toquinho na Phonogram há muito vinha sendo aguardado. Contratado em 1968 pela RGE, de São Paulo, Toquinho levou para aquela gravadora o seu amigo e parceiro Vinicius de Moraes, fazendo uma série de lps alegres, felizes, descompromissados - com a participação de outros artistas (Marilia Medalha, Maria Creuza, Ciro Monteiro) e influindo, diretamente, nos lps individuais de Maria Medalha e Maria Creusa.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br