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A última sessão do Cine Vitória

Hoje à noite, quando os detalhados créditos de "Gandhi" se apagarem na encardida tela panorâmica do Cine Vitória e o operador José Haroldo Suriam desligar a velha Cine-Mecânica-Vitória, a cabina de projeções daquele que foi o maior cinema de Curitiba estará totalmente fechado. O gerente Wilson Antonio, chaveará, pela última vez, as portas de entrada do cinema e, amanhã, bem cedo, Aleixo Zonari entregará o prédio para a Secretaria da Administração.

Criatividade supriu a falta de documentação

As dificuldades que Nivaldo Lopes teve para realizar "A Guerra do Pente - O Dia Em Que Curitiba Explodiu" (exibido em pré-estréia na semana passada, lançamento oficial dia 29, na Cinemateca) demonstram bem a falta de fontes da memória curitibana. Durante os quase dois anos em que esteve envolvido nesta produção, Palito - como é conhecido o cineasta - buscou imagens filmadas que documentassem os conflitos ocorridos nas ruas e praças de Curitiba entre os dias 7 a 9 de dezembro de 1959.

A Guerra do Pente em exibição no Cine Groff

A partir de amanhã, em 5 sessões, o Cine Groff estará exibindo uma produção curitibana: "A Guerra do Pente - O Dia em que Curitiba Explodiu", semidocumentário de Nivaldo Lopes (Palito).

Elizeth Divina, o amor como sempre

"Artista o teu nome já nasce na lista dos que vão brilhar, luz e esplendor É marca divina, sagrado calor que nos ilumina as canções de amor" ("Luz e Esplendor", Walter Queiroz) A expectativa não poderia ser maior. Sem gravar há quase cinco anos, aos 66 anos - completados no último dia 16 de julho, os 50 anos de carreira de Elizeth Moreira Cardoso não poderiam passar em brancas nuvens.

Loyola, o escritor ao alcance dos leitores

O escritor Ignácio de Loyola Brandão, 50 anos - a serem completados no próximo dia 30 de julho - deu várias demonstrações de simpatia e generosidade durante as 24 horas que passou em Curitiba, encerrando o Projeto Encontro Marcado. Apesar de cansado e preocupado com vários problemas pessoais que, normalmente, o impediriam de se afastar de São Paulo, o autor de "Não Verás Nenhum País como Este", esteve sempre bem humorado nos contatos, especialmente com os estudantes e professores da Universidade Católica, em cujo anfiteatro falou na noite de sexta-feira. xxx

Do jornal Mural aos livros de jornalismo

Na semana passada a jornalista Dinah Pinheiro Ribas, assessora de imprensa da Fundação Cultural, recebeu uma notícia que lhe fez dar um sorriso kolgate: em Foz do Iguaçu, a Prefeitura também decidiu seguir o exemplo de Curitiba e criar um jornal mural. Com isto já são três as cidades brasileiras (Olinda e Bauru, as outras duas), que, espelhadas na bem-sucedida experiência desenvolvida há quatro anos em nossa cidade tem no "Jornal Mural" uma publicação quinzenal para levar informações de utilidade pública, programação e, naturalmente, mensagens políticas - nem sempre discretas - à população.

De livros & homens

O professor Luís Sunye, diretor cultural do Curitibano, remexeu em sua biblioteca e localizou duas das primeiras edições de livros de Rubem Braga. Orgulhoso, levou-os para, 30 anos após terem sido publicados, receberem o autógrafo do cronista maior. Os professores David Carneiro e Vasco Taborda Ribas relembravam com o autor de "A Revolução das Elegantes", fatos da literatura dos anos 40 e 50.

Juca Chaves, o menestrel da política e do sexo

"Bossa-nova mesmo é ser presidente/ desta terra descoberta por Cabral Para tanto basta ser, tão simplesmente/ Simpático, risonho, original" ("Presidente Bossa Nova", 1961) xxx "Mordomia é uma mania com jeitinho Brasileiro Desde Dom Pedro I Até os tempos atuais Mas o nosso Presidente Que é imortal na academia Agora com mordomia Que não morre nunca mais Muda Sarney é tempo de mudar Trocar o Tucupi pro Caviar" ("Votar, Votar", 1985/86) xxx

Coutinho, nosso homem em Havana

Edilberto Coutinho, hoje um escritor premiado internacionalmente, é lembrado ainda pelos ouvintes do antigo Clube Juvenil M-5, como aquele garoto que no início dos anos 50 era o "jovem mestre de cerimônias" do programa de auditório da Rádio Guairacá, comandado pelo pioneiro do rádio paranaense, Aluisio Finzeto. Edilberto, paraibano de João Pessoa, passou parte de sua adolescência em Curitiba e fez carreira como jornalista e escritor. Foi, aliás, um dos raros brasileiros a entrevistar, por três vezes, o romancista Ernest Hemingway.
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