Ruy Guerra
Rio, 40 Graus
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de março de 1978
Os 23 anos que separam a realização de "Rio, 40 Graus"- iniciado em 1954 e somente lançado em 55, em meio de imensa dificuldade (inclusive sua tentativa de proibição, até pelo chefe de polícia do então Distrito Federal) - nada mais fizeram do que valorizar este filme-marco do Cinema Nacional. Ao contrário do que acontece com tantos filmes, que envelhecem prematuramente, não resistindo a uma revisão, o filme de Nelson Pereira dos Santos somente ganhou com o passar do tempo. Raras vezes um filme conseguiu absorver, panoramicamente, tão bem uma cidade, seu povo, seus dramas.
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Othon
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de novembro de 1975
O ator Othon Bastos, desde "Deus e o diabo na Terra do Sol" (1964, de Glauber Rocha) um dos mais prestigiados artistas do teatro e cinema, aproveitou a folga de uma semana provocada pelo adiamento no início das filmagens de "Sargento Getúlio", que Ruy Guerra vai rodar em Lençóis e Cachoeira, no Interior da Bahia, para vir debater problemas de teatro, aqui em Fortaleza. Baseado no romance de João Ubaldo Ribeiro, considerado um dos melhores textos da moderna ficção brasileira, "Sargento Getúlio" terá Othon, Gianfrancesco Guarnieri e Fernando Peixoto nos principais papéis.
Chico & Bethânia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de agosto de 1975
Faz mais de uma década que a gravação de shows musicais resultam em ótimos resultados de vendas. Afinal, é uma forma de preservar momentos perfeitos (ou não) da MPB nos palcos (teatros, boates, faculdades) e, democraticamente, permitir que o público da mais distante cidades conheça, ao menos auditivamente, os momentos de calor & emoção musical, presenciados pelos privilegiados espectadores das grandes capitais.
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A Bossa Nova, vinte anos depois
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de maio de 1977
Passadas muitas semanas de completa paralisação, o Teatro do Paiol reabre suas portas com um dos mais importantes eventos musicais do ano: três shows com o compositor Carlos Lyra, nome-base da música popular brasileira, um dos principais integrantes do núcleo original da Bossa Nova.
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A música de Sérgio Ricardo, um operário - artista em construção
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de outubro de 1974
FASCINANTE gênero musical, a trilha sonora dispõe hoje de um catálogo internacional dos mais expressivos, acrescido à cada mês de novos e importantes títulos - não apenas de produções recentes mas, principalmente, com as músicas dos grandes filmes do passado - num prato dos mais apetitosos aos colecionadores, que são obrigados a recorrer aos (caros) [álbuns] importados, haja [vista] que é tímida a iniciativa de nossas gravadoras em colocarem tais lançamentos ao alcance do público brasileiro.
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A musicalidade de Francis e a nela sinceridade de Herminio
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de março de 1974
Pinheiro comecei a fazer música a apartir de 68: "A ausente", Herança", "Anunciação" e "Talvez"(...) Já Rui Guerra eu conheci depois do Vinícius, numa festinha. E ele, ao contrario, me puxava para canções mais românticas, elaboradas. A primeira música que fizemos foi "Ave Maria" (fase A faixa 5), Fizemos "Requiem", eu fiz a melodia em cima da letra, e é curioso que ela parece ter sido feita no piano mas foi feita no violão. Fizemos "Minha" que não aconteceu, logo depois de gravada.
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TEATRO
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de março de 1973
Com a volta ao cartaz amanhã à noite, de "Cidade Sem Portas" (Teatro do Paiol, 21 horas) comprova-se uma nova proposta em nossa vida artística: as imensas possibilidades de conquista de público oferecidas por encenações de interesse local, com temas circunscritos a nossa realidade e não alienadas superproduções ao estilo "Hair" ou "Missa Leiga".
Teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de abril de 1973
A apresentação de "Poeta, Moça & Viola"(Teatro do Paiol, segunda-feira, às 20 e 22 horas) representa mais do que um simples espetáculo da melhor música popular brasileira, a oportunidade do público curitibano assistir um novo "show" que, nas duas capitais anteriores apresentadas - Recife e Porto Alegre - já mostrou o poeta Vinícius de Moraes e seu parceiro Toquinho, mais a cantora Clara Nunes, numa nova etapa de criação.
A importante Missa de Lobo e o som rural de SRG e discipulos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de abril de 1973
"Dentro da música popular brasileira, Edu é quem segue um determinado caminho, é o caminho de uma fase do Lyra. Edu é quem prosseguir esse caminho iniciado por Carlos Lyra, ampliando a passagem e dando toda uma contribuição especial. O que acho excepcional no Edu é que ele realmente continua fazendo um tipo de pesquisa em termos de Brasil, evoluindo cada vez mais em sua possibilidade instrumental, em termos de tema e rítmo. Missa Brasileira, por exemplo, é coisa há muito esperada.
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GENTE
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de fevereiro de 1973
Os futuros historiadores do cinema brasileiro terão que destacar o nome de JOSÉ DA COSTA CORDEIRO - o "Deca", como um homem muito importante na evolução de nossos cineastas. Sem dirigir, escrever ou interpretar nenhuma fita. Deca foi a pessoa que tornou possível a realização de alguns de nossos mais premiados filmes: "Deus e o Diabo na Terra do Sol" de Glauber Rocha, "Os Fuzis" de Ruy Guerra e "O Bandido da Luz Vermelha" de Rogério Sgaranzela.