O Dia
A crise não impede que curta-metragistas atuem
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de junho de 1992
São Paulo, graças a vários programas oficiais - tanto da Secretaria Municipal da Cultural (lá dirigido por uma intelectual e executiva realmente eficiente e criativa, a filósofa e professora Marilene Chui) é a secretária estadual de Cultura, desde o período em que o jornalista Fernando Moraes (atualmente na Secretaria de Educação), ali desenvolveu um admirável trabalho está dando exemplo.
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Falta crítica para analisar o teatro que vem a Curitiba
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de março de 1992
A promoção do Festival de Teatro de Curitiba veio confirmar - e ampliar - a fragilidade de um aspecto de nossa imprensa: a inexistência de uma crítica teatral capaz de analisar, discutir e orientar os leitores-espectadores em relação aos dez espetáculos que desde a última quinta-feira,19 estão sendo apresentados em múltiplos espaços.
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Dorival de Ruas ganhou a fama graças ao curta
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de janeiro de 1992
Quando assumiu a presidência da Fundação Cultural de Curitiba, na administração Maurício Fruet, o advogado Carlos Frederico Marés de Souza procurou formar um bom staff de assessores. Assim, entre outros intelectuais que convidou para auxiliarem em sua administração (que, embora tenha merecido algumas restrições de nossa parte na época, comparada aos desmandos dos dias atuais foi extraordinariamente superior) Marés trouxe um gaúcho que, como ele, havia amargado o exílio político em terras distantes: Tabajara Ruas, agora com 50 anos.
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de novembro de 1991
Um novo e jovem crítico de cinema começa a aparecer: Cadu Guimarães, 21 anos, primogênito do advogado e ex-jornalista Célio Heitor Guimarães. Com o pseudônimo de Epaminondas Castelo Branco, Célio foi o mais profundo analista da televisão no Paraná em seus primeiros anos, escrevendo em "O Dia" e "Última Hora" e ajudando seu amigo Luís Renato Ribas a consolidar TV-Programa.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de março de 1991
O Goethe Institut não para de fazer promoções culturais. Em abril, de 2 a 25, mostra em sua sede 25 fotografias em preto e branco de Berlim, Bremen, Muenster e Belo Horizonte, feitas por Carlos Lopes, 29 anos, fluminense de Teresópolis, mas radicado em Belo Horizonte. A exposição chama-se "Stille Sensationen".
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Gaúchos fazem filmes de valor e levaram prêmios de Brasília
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de outubro de 1990
Se compromissos oficiais não tivessem obrigado o escritor e poeta Carlos José Appel a retornar na segunda-feira a Porto Alegre - com escala no Rio de Janeiro, por certo que o Secretário da Cultura do Rio Grande do Sul estaria tão feliz como os cineastas de seu Estado que, no XXIII Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, viram reconhecidos seus filmes.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de novembro de 1990
Na exibição de "Lápis de Cor e Salteado", de Nivaldo Lopes, no penúltimo dia do RioCine Festival, gente que conheceu muito bem o compositor Palmilor Rodrigues Ferreira (1943-1979) apareceu para se emocionar com as imagens do filme de Palito: sua ex-mulher Melba e o jornalista Jorge Segundo, autor da reportagem sobre a morte do pai-de-santo Joãozinho Goumeia, que publicada na revista "Manchete", inspirou a Lápis compor "Funeral para um Rei Negro", um de seus sambas mais conhecidos. Emanoel Cavalcanti, ator alagoano, estava na platéia e aplaudiu.
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Eddy, o intelectual que o Paraná perdeu
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de setembro de 1990
"Não se pode morrer na metade do
quinto ato"
(Henryk Ibsen - 1828-1906; "Peer Gynt", ato V)
A primeira peça que assisti no auditório Salvador de Ferrante foi "Seu Nome Era Joana". Verão de 1958. No palco, a história da donzela de Orleans - num magnífica atuação de uma jovem amadora, Astrid Rudner (por onde andará hoje?) tinha uma luminosidade e vibração ao meu provinciano olhar de quem começava a ver o que era uma montagem teatral. Guardei não só o impacto daquele peça encenada pelo então ativíssimo grupo de teatro mantido pelo Sesi como o nome do autor.
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Jornalista, dramaturgo e cronista de nossa cidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de setembro de 1990
Embora os registros da morte de Eddy Antônio Franciosi tenham citado apenas como ex-colunista social, o seu trabalho de jornalista foi muito além. Repórter antes de tudo, foi autor de duas séries de reportagens que marcaram época. Vestindo-se e maquilando-se como mendigo, percorreu durante dois dias as ruas de Curitiba para sentir de perto, como a população tratava - e como viviam - os pedintes nos anos 50.