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O Nome da Rosa

Vá ver o filme mas não pense no livro

Há 39 anos, quando teve a feliz idéia de criar uma revista para publicar em quadrinhos os grandes clássicos da literatura, o editor Adolfo Aizen, 80 anos, baiano há mais de 50 anos radicado no Rio de Janeiro, teve o cuidado de redigir uma mensagem que, por 24 anos fechava sempre a revista "Edição Maravilhosa". "As adaptações de romances para Edição Maravilhosa são apenas um "aperitivo", um deleite para o leitor. Se você gostou, procure ler o próprio livro, adquirindo-o e organizando a sua biblioteca, que uma boa biblioteca é sinal de cultura e bom gosto."

A Dança dos Bonecos e o excelente humor de Whoopi

Os filmes destinados às crianças continuam chegando. Nesta semana, o aguardado "A Dança dos Bonecos", de Helvécio Ratton, premiado em Giffoni (Itália), Brasília e Gramado - e que, em termos de cinema destinado à infância representa, sem dúvida, um passo à frente. Uma comédia agradável e que se incorpora ao chamado "cinema informático" - ou seja, aquele no qual o computador se insere na trama, estreou ontem no Plaza, substituindo a "De Volta Às Aulas": SALVE-ME QUEM PUDER, com uma atração especial - Whoopi Goldberg.

Filmes de censura livre para as férias de julho

Aproximam-se as férias de julho e começam os lançamentos específicos para a garotada. Assim saem de cartaz os filmes violentos e proibidos e entram os de censura livre, já que é necessário oferecer às crianças opções. Nesta semana temos a estréia de "Os Trapalhões no Auto da Compadecida" (São João/ Lido I), "Uma Tremenda Confusão" (Astor), "Pânico em Kilimanjaro" (Plaza) e a segunda parte de "A Hora do Pesadelo/ A Vingança de Freddy" (Palace Itália) e a reprise de "Branca de Neve e os Sete Anões", comemorando os 50 anos da realização deste pioneiro desenho em longa-metragem.

Aos 70 anos, Burt / Douglas são os melhores da semana

As férias chegaram e com elas, definitivamente, a temporada de filmes de censura livre (ou 14 anos, no máximo) para opção das crianças e adolescentes. Portanto, natural que, em termos de interesse artístico a programação fique reduzida a pouquíssimos títulos.

Borges: discussão e prólogos

A morte de Jorge Luis Borges, há uma semana - 13 de junho - em Genebra fez com que, mais uma vez, todos os espaços se abrissem para registrar não só a sua morte mas falar da importância de sua obra. 53 dias antes, o maior escritor da Argentina - e para muitos também da língua espanhola - havia sido notícia, quando de seu casamento com sua secretária, Maria Kodama, oficializando assim uma convivência de 12 anos e elegendo-a por testamento, sua herdeira única e universal.

As delicadas viagens para o mundo interior

"Em aviões, sempre leve um livro a fim de proteger-se de estranhos. Revistas acabam logo e os jornais de outros lugares sempre lhe lembrarão que ali não é o seu lugar" (Anne Tyler, "O Turista Acidental")

Conheça o novo superstar, o Urso

Claude Berri, um dos mais conhecidos produtores-diretores franceses, infelizmente desconhecido no Brasil (seu "Jean de Florete", incluído em várias listas como um dos filmes da década, continua inédito) em 6 de novembro de 1981, após assistir a "Preto-e-Branco em Cores" (La Victoire en Chantant), telefonou a Jean-Jacques Annaud e disse que desejava produzir seu próximo filme.

Depois de "Pelle, o Conquistador", chega "O Urso"

O primeiro dos dez melhores, com certeza, chegou e já foi: infelizmente, mais uma vez, o público curitibano provou que longe de ser aquela platéia refinada e de bom gosto, exigentíssima (sic), é, ao contrário, acomodada e que perde assim o melhor do cinema. Preferindo o vídeo do que a versão 35mm, deixa de ver "Pelle, o Conquistador", do dinamarquês Belle August - Palma de Ouro (Cannes-88), Oscar de melhor filme estrangeiro (1989) - que ficou apenas uma semana no Cine Bristol.

Cinema para ler - Uma profunda introdução para se conhecer cinema

A era do vídeo trouxe um renascimento do cinema - ao menos em termos de interesse de informação, conforme aqui registramos na semana passada. Reflexos são sentidos na multiplicação de revistas de cinema e lançamentos de importantes títulos no mercado bibliográfico, com traduções e obras originais. O que justifica, também, a abertura de um espaço nesta página para informar ao leitores sobre as edições de obras de cinema.

Rosa, Estrelas e o terrir nas estréias

Algumas estréias importantes quebram, afinal, a mesmice cinematográfica das últimas semanas - além de um oportuno festival de filmes brasileiros inspirados em peças do teatro nacional. De longe, a melhor estréia é "O Nome da Rosa" (Palace Itália/Itália), de Jean Jacques Annaud - que pode desagradar aos que leram o livro (190 mil exemplares vendidos no Brasil, editora Nova Fronteira) e pretendiam uma enfadonha transcrição. Entretanto, como cinema, este filme inspirado no best-seller do semiólogo italiano Umberto Eco é obra vigorosa e merecedora da maior atenção.
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