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Paulo Tapajós

O bom som da semana

Uma semana muito musical: o flautista Altamiro Carrilho, o modinheiro Paulo Tapajós, a sambista Elsa Soares e o pesquisador Ricardo Cravo Albim apresentam amanhã, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, o espetáculo "MPB-100", para badalar o lançamento da série de oito discos, editados pela Tapecar, reunindo os melhores momentos do programa produzido por Ricardo Albim para o Projeto Minerva. Como o espetáculo é financiado pelo MEC, o ingresso é a preço simbólico Cr$ 5,00.

Hoje, a boa MPB

O modinheiro Paulo Tapajós, o melhor interprete da obra de Catulo da Paixão Cearense (1866-1945) e o flautista Altamiro Carrilho, o grande cultor do chorinho no Brasil, justificam o comparecimento do público interessado na melhor MPB hoje à noite no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (21 horas, Cr$ 5,00 o ingresso). Ricardo Cravo Albim, ex-MIS, ex-INC, hoje produtor do programa do Projeto Minerva, conduzirá o espetáculo, que tem ainda a participação da sambista Elsa Soares.

A música (realmente) brasileira

Patrimônio maior da memória musical brasileira, Paulo Tapajós, 62 anos, mais de 50 de vida artística - começou cantando quando garoto, ao lado de seus dois irmãos e nunca mais se afastou do mundo musical - tem hoje uma grande preocupação: o levantamento das músicas regionais de casa Estado. Independente da qualidade artística, mas olhando basicamente a autenticidade, Paulo quer aprofundar o chamado "mapeamento musical" projetado por Marcus Pereira e do qual já resultaram as fundamentais coleções "Música Popular do Nordeste" e "Música Popular do Centro-Oeste/Sudeste".

150 minutos de brasilidade (apesar dos microfones)

Rosana Toledo, uma cantora alta, loira e linda, desde 1966 afastada da vida musical brasileira, ao interpretar, com toda sua sensibilidade, "Canção Que Morre no Ar" (Ronaldo Boscoli/Roberto Menescal, 1960), no espetáculo "Cem Anos de MPB (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 5a feira) sentiu uma dupla emoção: voltar a cantar num teatro enorme, tão magnífico como o Carnegie Hall de Nova Iorque, e, por coincidência, enfrentando o mesmo problema que 13 anos passados (13/11/62), provocou o fracasso do histórico Concerto da Bossa Nova em seu lançamento nos Estados Unidos: a guerra com os micro

Trivial Variado

Enquanto Euclides Scalco, suplente do senador Leite Chaves, tem como tranqüila a vitória para o diretório regional, na próxima semana, Enéas Faria há duas semanas não pára em Curitiba, fazendo centenas de contatos interior afora. -*- Nos próximos dias, inesperadamente, os quatro postulantes a presidências do MDB e d Arena, vão ter um "tête à tête": Affonso Alves de Camargo Neto x senador Mattos Leão; Scalco x Enéas. Tudo na mais perfeita paz, regado a autêntico Sheva's Regal.

Noel Rosa (1910-1937)

Se no ano passado, João Luiz Ferreti mereceu a escolha de "pesquisador do Ano", em termos fonográficos, apontado por alguns críticos e jornalistas paulistas, em 75, por certo, seu nome, não será esquecido em votações mais importantes - e não me surpreenderei, inclusive, se não vier a receber o troféu "Estácio de Sá", que o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro anualmente outorga a uma personalidade que tenha dado grande contribuição a nossa emepebe.

Mané & Paulinho Nogueira

Exultai, fãs do bom violão! Na praça, um disco-solo de um grande instrumentista, esquecido durante tantos anos: Manoel da conceição, o bom Mão de Vaca. Preparai-vos fãs de Paulinho Nogueira, para ouvir um elepê do grande mestre, executando apenas o instrumento que inventou: a craviola! Dois discos dos mais interessantes, aproveitando o brasileiríssimo instrumento que o grande Catulo da Paixão Cearense introduziu na sociedade musical brasileira - e hoje é ainda o mais básico dos complementos da nossa MPB.

Quando os pesquisadores se encontram

Sexta-feira, após assistirem ao espetáculo de Maria Bethânia, os pesquisadores foram jantar no restaurante Trastevere. Ali, experimentando os pratos típicos italianos, Lúcio Rangel, 60 anos primeiro crítico musical do Brasil a se preocupar com nossa música popular, teve, pela primeira vez em sua vida, oportunidade de conversar longamente com o Capitão Furtado, pseudônimo de Ariovaldo Pires, 68 anos, mais de duas mil músicas gravadas e que desde agosto de 1929, não passa um mês sem ter, no mínimo, uma nova música gravada.

Marcus Pereira apersenta a música de Donga e o "Brasil Instrumental"

Hoje não há uma pessoa no Brasil que se interessa pela nossa cultura popular que não conheça e admire o produtor Marcus Pereira. Paulista, Publicitário, apaixonado pela (melhor) musica brasileira, Marcus fez em apenas um ano e pouco de atividades fonográficas mais do que muitas gravadoras realizaram ao longo de trinta ou quarenta anos.

Pixinguinha em Curitiba

Entre as 15 monografias que concorrem ao prêmio de Cr$ 60 mil que a Funarte dará ao autor do melhor trabalho sobre a vida de Alfredo da Rocha Viana (1898 - 1973), há estudos da maior profundidade. Trabalhos que procuram esgotar o tema, descendo a detalhes menores da vida de Pixinguinha, sem dúvida, glória maior da música popular brasileira.
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