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Chico Buarque de Hollanda

Discos do Ano

A cada disco aumenta a admiração pelo trabalho de Luís Gonzaga Jr. (Rio de Janeiro, 22/9/1945), que, construindo seu caminho e abrindo seu espaço à custa de muita personalidade, divide hoje com Ivan Lins, Belchior, Fagner e alguns poucos outros compositores-interpretes, uma posição de grande popularidade junto a platéia jovem. E Gonzaguinha, independente de seu cuidadoso trabalho de composição, com músicas disputadas pelas melhores intérpretes, não se cansa de, a exemplo de seu lendário pai, percorrer os caminhos do Brasil, levando sua música/mensagem aos mais distantes pontos.

Unanimidade Buarqueana?

Nelson Rodrigues dizia que a unanimidade é burra. Por isto é bom que não exista (mais ) tanta unanimidade em torno de Chico Buarque. Afinal, ele não é burro! Ao contrário, uma das mais lúcidas inspiradas, honestas e coerentes cabeças deste Brasil de poucos ídolos que resistem ao tempo.

Denises paranaenses que deram certo lá fora.

Denise stocklos, uma iratiense de talento quebnos últimos 5 anos tem percorrido o mundo e fazendo espetáculos de mímica, voltou a Curitiba em 14 de julho, dia de seu 30o aniversário, por uma razão muito especial. Desejou que o seu segundo filho nascesse no Paraná e quarta-feira, na Maternidade Moysés Paciornick, pelo método de parto de cócoras, teve um belo menino, cujo nome ainda não foi escolhido. Thais, 2 anos, a primeira filha de Denise, nasceu na África do Sul, como registramos nesta coluna, na época. Xxx

Edições regionais e o exemplo para o Paraná

Mais um exemplo que a Universidade Federal do Paraná deveria seguir: a jovem (e modesta) Universidade Federal de Goiás acaba de lançar o n.1 da << Revista Goiana de Artes >> , órgão oficial do seu Instituto de Artes. Sem os recursos de nossa quase septuagenária universidade, a UFG dá uma mostra de boa publicação, com uma revista de 120 páginas, onde a professora Maria Augusta Calado de Sáloma Rodrigues, editor responsável, reuniu textos dos mais interessantes, numa mostra do conhecimento dos integrantes do setor de artes em Goiás.

Ao rodar da manivela

Confirmado: a mais importante mostra do cinema documental, não só do Brasil mas também abrangendo o Exterior - Jornada Internacional de Cinema da Bahia, que desde 1972 vinha sendo promovida, com imensos sacrifícios, pelo cineasta Guido Araújo, em Salvador - sempre de 8 a 14 de setembro, foi cancelada. Por total falta de apoio oficial ou privado, Guido não viu condições de realizar a 18ª edição - que seria paralela ao concurso de filme e vídeo latino-americano e da África de língua portuguesa.

Canto dos sambistas

Noite ilustrada (Mário Souza Marques Filho, Pirapetinga-MG, 1929), é, dentro da MPB, um de nossos melhores sambistas. Com quase 30 anos de carreira, só em 1962 conheceu o sucesso ao gravar "Volta Por Cima" (Paulo Vanzoline), mas, logo depois, seria, imerecidamente, alijado do elenco da philips. O bom Noite passou então algum tempo sem gravar, esteve na Continental, fez 2 elepês na Tapecar e, agora reaparece ("Noite Ilustrada Vale Uma Parada", Victor 103.0198, abril/77).

JG, cada vez melhor

Primeira crítica: amanhã, logo cedo, Jorge Cavaco, o simpático representante territorial da WEA Discos, começa a vender nas lojas da cidade aquele que pode ser o melhor disco do ano: "Amoroso" com João Gilberto. Gravado nos estúdios Rosebud, em Nova Iorque, nos dias 17 a 19 de novembro do ano passado e complementado nos estúdios da Capital, em Hollywwod, de 3 a 7 de janeiro de 77, o novo disco de Gilberto é , como não poderia deixar de ser, um evento todo especial.

Mauriat-Guimorvan, um encontro musical

Quando apresentei Airton Guimorvan Moreira a Paul Mauriat, na noite segunda-feira, o maestro francês não identificou imediatamente o percussionista, hoje o mais importante instrumentista brasileiro no Exterior. Mas bastou 5 minutos de palestra, em inglês para que Mauriat lembra-se: - Ah! Sim, é claro que eu o conheço musicalmente. Admiro o seu trabalho desde que ouvi disco com o pianista Chick Corea e o grupo "Roturn To Forever".

a parceira que foi <<happening>>

A invés de << Parceria >> , pode-se dizer que a presença de José Celso Martinez Corrêa, segunda-feira, no Paiol, foi um happening. Um happening brilhante, audacioso, corajoso - com a carga energética deste autor-ator-diretor-cineasta-político que nos últimos 20 anos teve uma influência decisiva na vida teatral brasileira. Lúcio Alves, uma das vozes mais belas do Brasil, personalidade e amigo fascinante, permaneceu mineiramente (afinal ele é de Cataguazes, a mesma terra do cineasta Humberto Mauro) quase sem falar, cantando seis belíssimas músicas de seu repertório.
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