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Cosme Alves

Patriamada, salve, salve ! ( ufanismo ou oportunismo ? )

Durante o XII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, em abril do ano passado, a diretora Tizuki Yamazaki, embora integrado o júri oficial, pediu uma discreta "licença" e gazeteou no dia 10.Fez uma rápida viagem ao Rio de Janeiro, voltando no dia seguinte. Por uma razão justificável : estava rodando cenas dos acontecimentos politicos que mobilizavam o Brasil em favor das eleições diretas à presidência da República e o comício da Candelária,no Rio de Janeiro, não poderia deixar de ser documentado.

Festival de Gramado (I) - Poucos filmes mostram a crise de nosso cinema

GRAMADO - Março - o 13º Festival de Cinema de Brasileiro, que se realiza nesta cidade, com encerramento amanhã à noite, quando será projetado Hors Concours "Cabra Marcado para Morrer", o grande premiado no FestRio, em novembro/84, é bem um reflexo da crise do cinema brasileiro. Se no festival do ano passado haviam sido inscritos 24 longas-metragens, dos quais foram selecionados dez, este ano a Comissão de Seleção teve que escolher os seis filmes concorrentes aos "Kikitos", entre apenas 8 filmes que chegaram.

Um banquete maravilhoso para todos os paladares

[Em abril último], durante um encontro informal com os jornalistas que cobriam o XII Festival de Cinema Brasileiro de gramado, o presidente da Embrafilmes, Roberto Parreiras, comentando o crescimento daquele evento, acrescentava: "O Brasil precisa, agora, é de um festival internacional. Temos que ter, também, um acontecimento que atraia as atenções de cineastas de todo o mundo".

Ora, direis, verás as estrala na cidade!

O interesse que a presença da atriz Catherine Deneuve desperta, junto ao público, especialmente fora do eixo-Rio-São Paulo (mais acostumado às visitas de celebridades), é justificável, em Curitiba. Afinal, há muitos anos que estrelas internacionais do cinema não passam pela cidade. E mesmo do cinema brasileiro, são poucos os nomes famosos que por aqui têm circulado. Quando muito, alguns diretores e produtores, preocupados em obter maior divulgação de seus filmes. xxx

Clima de tranquilidade num festival sem vedetismos

BRASÍLIA - , de Tizuka Yamazaki (em exibição no Cine Glória I, em Curitiba) fez com que o Cine Brasília - onde estão sendo projetados os filmes concorrentes do XVI Festival de Brasília do Cinema Nacional - tivesse uma superlotação na noite de terça-feira a tal ponto que cineastas, convidados e membros do júri, sem lugares à sua disposição, se retirassem. Cremilda Medina, ex-editora de arte e cultura do jornal (foi substituída há duas semanas por Eduardo Martins), e hoje repórter especial do jornal, ameaçava sair do corpo de jurados.

A completa mostra do cinema documentário

São mais de 50 filmes - entre curtas e médias metragens, realizados desde a primeira década até trabalhos recém-concluídos - que estarão sendo exibidos a partir de amanhã, nos cines Groff e Cinemateca, dentro da Retrospectiva do Documentário Brasileiro. Embora tenha havido preocupação do coordenador-geral do evento, Francisco Alves dos Santos em repetir alternativamente os programas para que maior número de espectadores possa conhecer filmes raros, há muito merecedores de serem apresentados - será praticamente impossível acompanhar toda a programação.

O encontro de muitas discussões políticas

A conservadora diretoria do SESC assustou-se ao perceber que entre os debates do I Fórum do Cinema Documentário Brasileiro haveriam inflamados tiros políticos e, na última hora, acabou pedindo que as reuniões não fossem realizadas no Teatro da Esquina - onde apenas estão sendo exibidos, em sessões ao meio dia, alguns programas de curta-metragens.

Em busca dos filmes perdidos

Paulo Emilio Salles Gomes, nome que dispensa maiores apresentações mas que, nunca é demais repetir, foi um dos criadores da Cinemateca Brasileira e primeiro Doutor em Cinema - com sua tese sobre Humberto Mauro (trabalho que lhe valeu o Troféu Estácio de Sá, do MIS-GB), há dois anos, usou, na primeira sessão do IV Encontro dos Pesquisadores do Cinema Brasileiro, duas expressões pouco felizes: "em busca dos filmes perdidos" e necessidade de "reviver a memória nacional".
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