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Hermínio Bello de Carvalho

Poeta do ar e da terra naqueles anos dourados

Não seria em poucas linhas de uma coluna que se poderia sintetizar a vida e a obra de uma pessoa da dimensão de Paulo Soledade - merecedor há muito de ser tema para uma das próximas edições do projeto Lúcio Rangel (monografias da MPB) que Hermínio Bello de Carvalho promove há 16 anos pela Funarte.

Pixinguinha quer voltar ao Paraná

Ausente há três anos do Paraná, o Projeto Pixinguinha - o mais importante evento já realizado no Brasil para a promoção da música popular junto a imensas faixas populares - poderá ser reativado no último trimestre do ano. Para tanto, o coordenador geral, Paulo César, reuniu-se na tarde de terça-feira, 16, com o superintendente da Fundação Teatro Guaíra, advogado Constantino Viaro, e o coordenador da área de MPB da Secretaria da Cultura, compositor Cláudio Ribeiro.

E a Funarte perdeu seu melhor executivo, HBC

A Fundação Nacional das Artes perdeu o seu maior animador cultural. Desde o dia 17, em caráter irrevogável, Hermínio Bello de Carvalho deixou a direção da divisão de música popular do Instituto Nacional de Música Funarte para se dedicar exclusivamente a produção de seu programa "Mudando de Conversa", da TV Educativa do Rio de Janeiro. Oficialmente, devido a mudanças no estatuto do funcionalismo público, ficaram vedados exercícios de cargos em mais de uma instituição. Assim, Hermínio teve que fazer uma opção e preferiu a produção do programa de televisão.

Pensando o Brasil, foram 13 anos de bons projetos

Numa certa carta afetuosa e poética - bem dentro de seu estilo belíssimo de se comunicar - Hermínio Bello de Carvalho comunicou aos amigos de todo o Brasil o seu desligamento da Funarte.

Chovia lá fora mas Carolina e Fafá faziam a magia da música

Foi daqueles momentos encantados que ficarão sempre na memória. Dia 6 de março de 1986, Rio de Janeiro, IV Encontro dos Pesquisadores de Música Popular Brasileira, realizado no auditório do Museu Nacional de Belas Artes. Hermínio Bello de Carvalho, diretor da divisão de MPB do Instituto Nacional de Música e grande artífice do encontro dos que pensam e se preocupam com a memória musical, programou um espetáculo com grandes nomes dos anos de ouro de nossa música - pessoas maravilhosas, em plena forma, mas que na cruel máquina artística brasileira são esquecidas.

Um júri categorizado

Durante quase seis meses os 20 membros do júri ouviram mais de 300 discos de música feita no Brasil, lançados por gravadoras ou etiquetas independentes, para selecionar as premiadas - que serão anunciadas hoje à noite. O júri teve a seguinte formação: Amado Batista, Antônio Cícero, Arthur Moreira Lima, Joyce, mestre Marçal, Paulo Moura, Thales Pan Chacon, Cláudia Matarazzo, Luiz Fernando Magliorca, Maurício Kubrusly, Nando Cordel, Zuza Homem de Mello, Tárik de Souza, José Maurício Machline, Dulce Quental, Dominguinhos, Eduardo Araújo, Aramis Millarch, Hermínio Bello de Carvalho e Paulo Braga.

Em livros, o som da melhor música

Não há motivos para queixas! Pouco a pouco a bibliografia de nossa música vai se ampliando com lançamentos que vão desde contribuições modestas até projetos ambiciosos e caros como os patrocinados pela Construtora Carioca (livro e disco sobre Vinícius de Moraes) e o Banco Chase Manhattan ("Brasil Musical - Viagem pelos Sons e Ritmos Populares"), que merecerão futuros (e detalhados) registros.

Sarah, a divina jazz singer

Que alegria poder ouvir, numa edição remixada, sem ouvir ruídos, uma das mais belas vozes do jazz, nos seus anos de esplendor?

O melhor som prossegue dia 12 com Tulio Mourão

Graças ao entusiasmo e ao trabalho de dois jovens - Gilmarina Samways, da Movimento Sonoro e Júlio Urban da Idealiza -, o Sesc está fazendo voltar os bons tempos do Projeto Pixinguinha, que Hermínio Bello de Carvalho, há 12 anos passados, levou por todo o Brasil para divulgar a nossa melhor MPB. Mais modesto, de acordo com os tempos cabeludos que enfrentamos, o Projeto Esquina, deslanchado em março e que deve prosseguir até o final do ano, alterna música erudita e popular, mas tem no horário das 18h30 e no público-alvo - os jovens -, a identificação com o projeto Pixinguinha, hoje desativado.
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