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Jorge Mautner

Espere o vento lendo o manual dos vampiros

Uma prova de que a crise pode até ser benéfica a quem sabe trabalhar com dedicação na área editorial é dada pelo simpático e comunicativo Carlos Alberto Tonassi Maia, 37 anos, que, como representante da Editora Record fechou o último mês com Cr$ 30 milhões em vendas, "apesar do pequeno número de livrarias existentes no Paraná".

Festival de Gramado em exibição nacional

Desde ontem o Festival de Cinema de Gramado deixou de ser um privilégio dos que vão à paradisíaca (e gelada) cidade serrana gaúcha. Numa iniciativa inédita em termos de festivais cinematográficos, a Embrafilme e a comissão organizadora daquele evento decidiram democratizar os longas em competição: assim, os filmes estão sendo apresentados simultaneamente em cinemas de nove capitais (Curitiba, Cine Lido II, 5 sessões), para que o público interessado possa, também em primeira mão, analisar a produção selecionada para disputar os Kikitos - o troféu que simboliza o festival.

Mautner na "Festa" de hoje em Gramado

Gramado - Jorge Mautner foi uma figura polemica nos meios literários há 27 anos, quando lançou seu primeiro livro - "Deus da Chuva e da Morte" - como a obra que seu amigo Paulo Leminski viria a escrever 13 anos depois. Como Leminski, Mautner sempre dividiu-se entre a literatura e a música - parceiro de Nelson Jacobina e Gilberto Gil, entre outros, toca violino, gravou discos (apesar de sua voz terrível) e nestes últimos anos tem acompanhado politicamente a Gil (é seu chefe da gabinete, na Câmara de Salvador).

Os filmes de competição

Desde ontem, após a exibição de "A Faca de Dois Gumes" (hoje em exibição no Lido II, 5 sessões), já se começaram a fazer os balanços dos favoritos aos Kikitos, que este ano serão de bronze, acompanhados de prêmios em dinheiro. Iniciando com dois filmes um tanto frustrantes (mas que encontraram defensores) - "Jardim de Alah", de David Neves e "1º de Abril, Brasil", da estreante Maria Letícia - o festival cresceu no terceiro dia (terça-feira), com "Festa", do paulista Ugo Giorgetti.

No campo de batalha

1) - Difícil, com antecipação, fazer previsões das premiações de hoje à noite. Após a exibição hors concours de "Lili, a Estrela do Crime", de Lui Farias (que representou o Brasil no último FestRio, ao lado de "O Mentiroso", de Werner Schulmann), serão anunciados os vitoriosos desta 17ª edição do Festival de Gramado. Em termos de voto popular, os preferidos são "O Grande Mentecapto", entre os longas, e "A Garota das Telas", de Cao Hamburger - filme de animação que fascina o público (é até covardia colocá-lo em competição após já ter sido premiado em outros festivais). xxx

Giorgetti, o grande vencedor de Gramado

Ugo Giorgetti, 47 anos, bem sucedido diretor de filmes publicitários (mais de 50 prêmios no Brasil e Exterior), após uma estréia num documentário sofre Eder Jofre ("Quebrando a Cara", 1985) e um primeiro longa no qual se voltou a um grupo de deserdados da sorte, ironicamente vivendo numa mansão vazia num dos mais sofisticados bairros de São Paulo ("Jogo Duro", em exibição no Luz) em "Festa" continua a mostrar, com ironia e crítica, o outro lado de personagens marginalizados: um músico, um jogador de sinuca e um velho artista decadente são contratados para atuar numa festa suntuosa, no qu

Mautner, livros e movimento da Figa

A cronista Margarita Elisabeth Pericás Sansone teve uma grande alegria no sábado: pode conhecer melhor um escritor do qual ela foi a primeira curitibana a se apaixonar pela sua linguagem vanguardista. Há 25 anos, quando a então adolescente Margarita procurava editor para o seu livro de poemas ("O Dentro Da Gente", Martins, 1964), esteve com o caprichoso Massao Ohno, que a presenteou com um dos primeiros exemplares de "Deus Da Chuva E Da Morte" (Martins, 1962).
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