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Judy Garland

Pet Boys, os boys que rejuvenesceram a Liza

A sofisticação e um certo requinte que marca há quase dez anos a música dos Pet Shop Boys tem uma explicação: seus fundadores são rapazes de boa formação cultural que procuraram trazer ao rock uma linha de criação com requintes - mas sem perder um olhar no gesto do público-alvo, resultando uma seqüência de êxitos, a cada novo álbum - ao qual, se acrescenta agora "Behaviour" (Emi/Odeon, novembro/90).

Vale a locação - Welles, Wilder e Seaton em três lançamentos magníficos

Com lançamentos que vinham decaindo, em termos artísticos, a cada mês, numa competição de mercado em que nivela por baixo a qualidade de suas edições, a CIC Vídeo recupera-se em abril. Em seu pacote, está lançando três filmes fundamentais, que merecem, cada um, atenção especial. Lamentavelmente, por falta de espaço, não podemos aqui dar os destaques merecidos, ficando apenas a dica a quem busca opções realmente merecedoras de serem vistas.

Crianças endiabradas, um marketing cinematográfico

É interessante observar o modismo cinematográfico. Cada vez mais o marketing decide os gêneros, estilos e tendências da produção audiovisual americana - que hoje não se restringe apenas à tela tradicional, incluindo o vídeo e o vídeo-disco, além das televisões a cabo e circuitos especiais. Neste final de ano, a disputa pelas melhores bilheterias não se concentra em torno de novas aventuras de Indiana Jones ou Super-heróis retirados das tiras de quadrinhos, mas sim com personagens (aparentemente) ingênuos e ternos: as crianças.

O mágico (post "Oz") da América

"O mundo todo é selvagem no coração e estranho na superfície" (Lula, personagem feminina de "Coração Selvagem"). xxx O curitibano Walton S. Wysocki, double de artista plástico obcecado por imagens eqüestres e cinéfilo-glutão, costuma fazer seus desenhos com maçaricos, extraindo cores e imagens com chamas & fumaça. Walton, como um apaixonado por cinema e um esteta dos músculos em seus cavalos pictóricos, deve ter adorado "Coração Selvagem" (Cine Ritz, 2ª semana).

Fellini visita Anita na bela "Entrevista"

Impossível deixar de reconhecer: se o lixo da produção cinematográfica internacional continua a rechear as locadoras, há também algumas edições de primeira categoria. Por exemplo, pouco a pouco, vamos tendo no Brasil os filmes de Fellini, só para dar um exemplo maior. Após "Amarcord", "Os Boas Vidas", "A Trapaça" e "As Noites de Cabiria", chega a vez do recentíssimo "Entrevista" chegar em lançamento da Look Vídeo.

Master Classics traz o melhor do cinema em P&B

Um dos aspectos culturalmente mais fascinantes da era do vídeo está na possibilidade das novas gerações terem acesso, da forma mais cômoda e rápida, a praticamente toda a história do cinema. Se a geração de cinéfilos formada nos anos 30/40, no Brasil, teve sempre abismos negros em sua informação cine-cultural - pelo fato de muitos filmes fundamentais nunca terem chegado às nossas telas e aqueles que descobriram a importância da sétima arte nos anos 60/70 ficarem apenas com informações sobre o cinema das décadas anteriores, os jovens deste final de milênio são privilegiados.

Na música, a escolha foi muito desafinada

Como espetáculo, o melhor momento da 62ª edição do Oscar foi a coreografia que Paula Abdul criou para a apresentação dos candidatos aos prêmios de melhor figurino. Compensou, um pouco, a frustração que foram as melancólicas apresentações das coreografias que fez para as duas (fraquíssimas) canções do desenho "A Pequena Sereia" - "Kiss the Girl" e "Under the Sea" (Alan Menken/Howard Ashman), apresentadas pelo desconhecido cantor Geofrey Holden, cujo estilo lembra Harry Belafonte.

Liza roqueira, Diana ótima e novas (e excelentes) vozes

Liza Minelli, quem diria, acabou no rock. Pois é! Nada é imutável e para horror dos conservadores que jamais imaginariam a filhinha de Judy Garland e Vicent Minelli - ela um mito da música-cinema, ele o grande diretor ("Um Americano em Paris", "Gigi", "A Lenda dos Beijos Perdidos", etc.), caindo no rock.

Bing, Judy, Fred e outros grandes stars de Hollywood

Se Al Jolson e Dick Powell são nomes vindos dos anos 30 - e assim, passados seis décadas, naturalmente soam como arqueologia musical para os mais jovens, a coleção inclui cinco álbuns de estrelas que passaram incólumes pelas décadas de 40/50 e chegaram até, mesmo, os anos 70.
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