Mocidade Azul
Surpresas e decepções nos sambas das escolas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de fevereiro de 1986
A chuva, e o inesperado frio que apareceram justamente nas noites de Carnaval, prejudicando os desfiles das Escolas de Samba, somados ao adiantado da hora (passava das 3 da manhã) fizeram com que menos de 10% das quase 60 mil pessoas que, na noite de domingo, horas antes, haviam se acotovelado na Marechal Deodoro, assistissem o desfile da Escola de Samba Treze de Maio, que apresentou o enredo "União de Raça e Cor".
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Até bandeira faltou no Carnaval do Leão
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de fevereiro de 1986
Na noite de domingo, quando a Escola de Samba Leão e Ouro, da Vila Hauer, desfilava na Avenida Marechal Deodoro, o advogado Cupertino Amaral, 55 anos, carnavalesco desde os anos 40, que julgava o item Mestre Sala e Porta Bandeira, surpreendeu-se: ao invés da bandeira da Escola, a Leão de Ouro desfilava com as cores da Acadêmicos da Sapolândia.
Yes, Curitiba também tem sambas-de-enredo
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de janeiro de 1986
Há mais ou menos 14 anos, uma das mais influentes assessoras do gabinete do então prefeito Jaime Lerner, numa reunião em que se discutia questões ligadas à animação de Curitiba, chegou a sugerir que considerando o comportamento e a formação étnica de nossa população, continuar a investir no estímulo ao Carnaval oficial era um desperdício de recursos e energia.
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Só nos bairros é que se salvam as escolas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de fevereiro de 1985
O Carnaval de 1985 poderá ficar como um verdadeiro marco divisor nessa festa popular em Curitiba. O fortalecimento definitivo das escolas de samba dos bairros e o melancólico final das agremiações que, por falta de estrutura e continuidade, confiavam, apenas, numa discutível glória e tradição dos anos passados. Assim, o Não Agite, fundado em 1949, sete vezes campeão e detentor do título durante 5 anos (1957/61) não chegou sequer a sair, apesar de ter local para ensaios (Coritiba F.
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Carnaval com pouca música (I)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de fevereiro de 1985
Das 32 agremiações carnavalescas da cidade, pelo menos as 15 escolas-de-samba do primeiro e segundo grupos sairão, amanhã à noite, na Avenida Marechal Deodoro, cantando seus sambas-de-enredo. Aquilo que era uma novidade em 1965, quando o então garoto Paulinho Vitola compôs o primeiro samba-de-enredo, para a então poderosa E. S. Não Agite contar os "Ciclos Econômicos do Paraná", hoje já se tornou comum, mesmo nas agremiações mais modestas. Pena que, em muitas dessas escolas, nem mesmo os integrantes conheçam bem o samba que devem cantar por mais de uma hora na avenida.
Até enredo falta no carnaval curitibano
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de janeiro de 1984
Um sonho de muitos que já tentaram organizar o Carnaval em Curitiba foi o de que as nossas escolas de samba apresentassem seus sambas-de-enredo com antecedência, a tempo de gravá-los em fita cassete e divulgá-los através dos rádios. A exemplo do que acontece no Rio de Janeiro - e mais recentemente em São Paulo e Porto Alegre (sem falar no Recife, Salvador e Florianópolis) - a intenção seria proporcionar a que a população conhecesse antecipadamente os sambas-de-enredo, que poderiam, assim, ser mais cantados durante o desfile.
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Nas músicas de nosso Carnaval o curitibano mostra a malícia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de dezembro de 1981
A julgar pela audição de centenas de músicas inscritas no II Festival Abre Alas - cuja primeira eliminatória será realizada na próxima sexta-feira, 11, os compositores paranaenses estão bastantes desinibidos e liberados.
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Anistia para não faltar Chocolate no Carnaval
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de janeiro de 1980
Dentro da realidade do Carnaval curitibano Chocolate (Mansuedem Prudente dos Santos, 49 anos) é um dos personagens mais característicos. Saindo às ruas para brincar no Carnaval "desde que me entendo por gente", Chocolate é uma espécie em franca extinção: o carnavalesco 365 dias por ano.
Cláudio, samba & noite
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de janeiro de 1980
Cláudio Ribeiro, parceiro do arquiteto Homero Reboli em algumas das melhores músicas feitas em Curitiba nestes últimos anos, é um dos últimos curtidores da boemia saudável. Por isso mesmo é que ele e Homero tem transmitido em seus sambas, imagens das mais poéticas, retratos de pessoas qe conhecem nos botequins da vida, repletos de ternura e humaniddae. Há 3 anos, foram admitidos na Ala de Compositores da Mangueira, tendo por padrinhos, o grande Cartola - Angenor de Oliveira, cuja enfermidade os preocupa agora.
O samba-de-enredo da Mocidade Azul
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de janeiro de 1980
Se faltava algum dado para provar que o Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Azul é hoje uma escola-empresa, a exemplo das grandes agremiações do Rio de Janeiro. O concurso para a escolha do samba-de-enredo, realizado sábado, em sua quadra de ensaios, não deixou mais dúvidas. Acreditamos que, pela primeira vez, compositores semi-profissionais, que anteriormente não tinham ligação maior com a agremiação carnavalesca, inscreveram seus trabalhos, sentindo as possibilidades de ter não só a compensação financeira oferecida pela Escola, mas uma promoção muito grande.
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