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Rua Cruz Machado

Já que Raiz não faz...

Aquilo que a Prefeitura deveria fazer - mas não faz - é suprido pela iniciativa privada. Há 10 anos que, com o alargamento da Rua Cruz Machado, na esquina da Alameda Cabral, ficou uma sobra de terreno, da qual o município apoderou-se. Ficou em poder da Prefeitura, mas nunca foi dado um aproveitamento a estreita faixa. Que servia apenas para ninho de cobras & aranhas, entre as pedras e montes de lixo no local. ***

O perigo na Galeria

Não são apenas os espectadores dos cines Condor e Lido, que inadvertidamente, à noite, deixando os veículos nas proximidades da Rua Cruz Machado, correm riscos de ficar sem seus veículos. Os marginais que se concentram naquela zona - principalmente próxima à Praça Santos Dumont - estão se tornando cada vez mais agressivos. A tal ponto que até o supervisor da C.I.C., no Paraná, proprietária do cine Condor, Egom Prim, 1,89 metros, 96 quilos, halterofilista, faixa-preta, comentava ontem, numa roda de amigos:

... E ninguém ficou de pé (afinal na tela)

Depois de permanecer quase dois anos no Departamento de Censura Federal, aguardando sua liberação, o filme "... E Ninguém Ficou em Pé" tem um inexpressivo e quase anônimo lançamento em Curitiba (cine Glória, a partir de hoje, 4 sessões), quando poderia ter uma grande promoção. Afinal, é uma produção paranaense, rodada em Campo do Tenente, e financiada por dois curitibanos - o sr. Florisval Lopes, da ex-Reflivo, hoje representante das produções distribuídas por Max Hirsh, e o comerciante Leo Gasparin, o gordo proprietário do Chopão-70 e da boate Gallo's na Rua Cruz Machado. xxx

A Cidade & O Tempo

Um dos raros ambientes típicos de Curitiba - citado inclusive nas publicações oficiais da Embratur, corre o risco de perder suas características em breve. Esgotada após cinco anos e meio de trabalho diário de 18 horas, sem férias, a sra.

Cinematográficas

Arsênio Moreira - apesar do ilustre sobrenome e do amor pelo cinema não é parente do cineasta alemão Georg Wilhelm Pabst (1895-1967), respeitado técnico em projetores e realizador do inédito (e lendário) "O Crime do Vossoroca", entre 1955/57, cuja produção foi tão misteriosa quanto os fatos que abordava, inaugurou, em sociedade com o rico comerciante Leovanil Gasparin, a primeira loja especializada na venda de projetores (35mm/16mm) do Paraná.

Comunicação

Apesar do mercado publicitário paranaense não oferecer um noticiário atrativo Luiz Renato Ribas distribuiu na sexta-feira o número um de "Direta", tablóide de 4 páginas, tiragem de 500 exemplares, que circulará exclusivamente entre agências anunciantes, veículos e fornecedores.

Artigo em 17.01.1970

Norton Morozowicz, 22 anos, filho de família de artistas e um dos melhores músicos paranaenses, aproveitou as férias para rever seus pais e participar do 6º Festival de Música de Curitba. Depois de ter integrado o Sam Jazz Trio (com o qual ganhou o prêmio de melhor solista na I Sam Session do Paraná, em 1967) e o Ludus Tercius, Norton aceitou o convite do maestro Issac Karabtchewsky para ser o 3º flautista da Orquestra Filarmônica Brasileira. Dedicando-se apenas ao estudo da música clássica, Norton está satisfeito profissionalmente e não pretende deixar tão cedo a Guanabara.
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