Na proporção em que uma chamada "nova crítica" em termos de apreciação [musical], no campo da criação popular, começa a se fixar no Brasil, com trabalhos da profundidade um Gilberto Vasconcelos ou um Waldenyr Caldas (1), pode-se prever que, dentro de breve, passaremos a ter uma bibliografia ampliada, com um leque de interpretações, a respeito de novas tendências/caminhos de compositores/[intérpretes] que, por mais discutíveis que sejam suas propostas, merecem o rigor de uma apreciação capaz de ver mais do que o simples sucesso.

Enquanto o deputado Pedro Lauro dá declarações a diversos jornais sobre as razões que o levaram a pedir exames antidoping a artista de teatro, e aguarda que seja dado entrada na Câmara do pedido de pena de morte no Brasil, para que ele também defenda esta causa, surge na cidade paranaense de Toledo um vereador que além de apoiar totalmente os projetos de Pedro Lauro, faz também sua proposta: a extinção dos partidos políticos Arena e MDB.

Dentro do aprimoramento na pesquisa, interpretação e jornalismo musical, alguns criadores (compositores, instrumentistas, intérpretes) estão a merecer, cada vez mais, estudos de profundidade.

No ano passado, Ziraldo Alves Pinto comemorou os 10 anos de publicação daquela que é, para muitos, a sua obra-prima: << Flicts >> . Espécie de um << Pequeno Princípe >> cromático, << Flicts >> é um clássico na obra deste mineiro de Caratinga, humorista, desinger, ator eventual, editor d`<< O Pasquim >> e, sobretudo, uma figura humana fascinante. << Flicts >> já teve as mais diferentes adaptações ao teatro- desde quem o viu como símbolo de Cristo até como imagem de << Che >> Guevara.