Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Roberto Carlos

Roberto Carlos

As revelações de um mestre da pesquisa

A leitura de "História Social da Música Popular Brasileira", de José Ramos Tinhorão, é indispensável para quem pretenda ter uma visão maior da evolução de nossa música. Concorde-se ou não com os pontos de vista do autor, a seriedade de seu trabalho e a riqueza de informações envolvem o leitor reflexionar sobre aspectos até então passados desapercebidos. Embora basicamente seja um ensaio, o livro é agradável, objetivo e tem várias revelações - muitas das quais, modestamente, Tinhorão reserva para as 48 páginas finais.

O canto das mulheres no fim de uma década

O ano encerra, como sempre, com superstars fonográficos, capazes de esquentar um mercado que sofre naturalmente, os reflexos da inflação (o disco já ultrapassou a barreira dos três dígitos, deixando de ser um produto ao alcance da empbrecida classe média) e assim a disputa acontece entre estrelas como Roberto Carlos - como sempre, em seu elepê anual, colocado nas lojas somente em dezembro, Simone, Beth Carvalho, Alcione, entre as mulheres mais famosas.

Era uma vez um projeto para promover a música paranaense

Mais uma imensa baixa no panorama cultural paranaense: após 18 meses de trabalho, investimentos no valor de US$ 200 mil e prejuízos que passaram dos US$500 mil, o animador cultural Romário Borelli está fechando a Alamo-Sul, estúdio de som que pretendia atuar na área de produções fonográficas em Curitiba, atingindo todo o Estado.

O belo som da Orquestra de Câmara de Blumenau agora em CD

Finalmente o produtor Romário Borelli, do Estúdio Álamo, responsável pela coordenação na edição do primeiro álbum da Orquestra Sinfônica do Paraná, entregou ao superintendente da Fundação Teatro Guaíra, Constantino Viaro, os primeiros exemplares do álbum - cuja distribuição começará agora.

Reedições & nostalgia

Reedições de discos colocados há pouco no mercado não se constituem em norma geral das gravadoras que, prudentemente, esperam às vezes décadas para retomarem itens de seus catálogos. A não ser quando os pedidos dos lojistas justificam tal iniciativa ou eventos colocam em evidência artistas que haviam tido seus álbuns mal colocados quando do lançamento. E a WEA, relança - inclusive em termos de divulgação - três interessantes álbuns instrumentais.

Na breguice e no regional, autenticidade das cantoras

Paralelamente as cantoras mais sofisticadas como Bethania e Zizi - ou aquelas que buscam caminhos próprios e optam pela produção independente como as excelentes Diana Pequeno e Maria Amelia - há as vozes em série, de público seguro e que sem se importar com rotulações de brega regional ou comercial, tem seu público seguro.

Geléia Geral

Nem só de Júlio Iglesias vive a música comercial hispânica. Há também José Luís Perales que mesmo sem a fama e a fortuna de seu compatriota, também tem um público que vem crescendo. Há dois anos, esteve no Brasil para impulsionar a faixa "Que Cantam as Crianças", que gravou com a participação de Jairzinho e Simony. No ano passado voltou com "Sueno de Libertad" e agora ataca com "A Espera", num elepê que, espera a CBS, venda mais de um milhão de cópias.

Maria Creuza voltou (em grande forma)

Um esquema perfeito: uma cantora de belíssima voz, que dois anos ausente dos estúdios não impedem de ter um público fiel; um repertório montado com base em pesquisas junto aos lojistas de discos - que refletem a preferência dos compradores; um excelente produtor (Roberto Menescal, também responsável pelos arranjos e regências) e mais a promoção maciça que os produtos industrializados pela Som Livre/Sigla garantem. Resultado: "Da Cor do Pecado" deve subir entre os discos de maior vendagem neste início de semestre.

Pixinguinha, nunca mais! (Curitiba ficou de fora)

Triste, mas verdadeiro: o Projeto Pixinguinha não virá a Curitiba. Após quatro dias de conversações e espera de uma definição, o coordenador geral do projeto, Paulo César Rezende, viajou na sexta-feira passada para Cascavel, ali estudando a possibilidade de se formar um eixo Foz-Cascavel, viabilizando a passagem de seis elencos musicais por aquelas cidades do Sudoeste.

Carmen e Libertad, sempre com público

Se não fosse o bom senso e a experiência de mais de 40 anos de comércio, Leon Barg não poderia dar continuidade ao projeto Revivendo, que se constitui em verdadeira utilidade pública em termos de preservação da memória musical brasileira. Afinal, o custo de produção de cada disco cresce a cada mês, pois se não há despesas de estúdio, existe uma soma de encargos que fazem um pesado investimento trazer hoje as vozes de ontem.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br