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Wood Allen

As estréias só irão acontecer na quinta

Como Carnaval é época de vacas magras em termos de público cinematográfico - afinal, parece que todo mundo vai à praia ou cai na folia do rei Momo - há aquele público que não gosta de Carnaval, não viajou e poderia ter uma opção cinematográfica se houvesse lançamentos. Infelizmente, nenhuma estréia nesta semana - mantendo-se os filmes que já vêm sendo exibidos e apenas uma reprise - das mais oportunas, aliás: "Amadeus", de Milos Forman, da peça de Peter Schaeffer - em cartaz no Cinema I, em duas sessões (15 e 20h30 min). Uma obra-prima de revisão obrigatória.

Jornalismo glamourizado em visão bem americana

Saber detectar o assunto do momento e, tal como um bom repórter, transformá-lo num filme limpo e correto é virtude que deve ser reconhecida em alguns cineastas. Sem pretensões de (maior) perenidade mas a importância de trazer temas do momento em abordagens pessoais - e sempre que possível corajosas - faz com que certos filmes, mesmo não atingindo a categoria de obras de arte, se destaquem da produção comercial.

Os melhores filmes exibido em 1985

Pelo 20º ano consecutivo, O ESTADO DO PARANÁ apresenta a página dos melhores do cinema entre os filmes lançados nos cinemas de Curitiba. Como sempre, este referendum buscou ser o mais abrangente possível. Ao lado das opiniões dos (poucos) profissionais diretamente ligados a programação e divulgação do cinema, coletamos também as indicações de pessoas que, pelo interesse e seriedade com que acompanham a programação têm condições de emitirem equilibras listagens. Assim, há desde opiniões de cinemaníacos veteranos - como os artistas plásticos Jorge Carlos Sade e Walton S.

Filme sobre cinema foi o melhor de 1985

Um filme de amor ao cinema, realizado com a maior sensibilidade por Woody Allen - A Rosa Púrpura do Cairo, produção de 1985 e que poderá, assim, vir a ter indicações ao Oscar em janeiro próximo - foi o melhor filme lançado em Curitiba. Em termos de público, a consagração foi para Amadeus, a superprodução baseada na peça de Peter Schaeffer, rodada na Checoslováquia e que teve 11 indicações ao Oscar - levando os prêmios de melhor filme, diretor, ator, arte e cenografia, fotografia, figurino, som, roteiro e maquilagem.

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.

OS CAMPEÕES DA CRÍTICA

1. A ROSA PÚPURA DO CAIRO, EUA, 1985, de Woody Allen (92pontos) 2.PARIS- TEXAS, EUA, 1984, Win Wenders(69 pontos) 3. DE VENEZA COM AMOR,Ttália,1983, de FRANCO BRUSSAATI (65 pontos) 4.O BAILE,Itália, 1983, de Ettore Scola (62 pontos) 5. ASAS DE LIBERDADE, EUA, 1985, de Alan Parker(46 pontos) 6. CABRA MARCADO PARA MORRER,Brassil, 1984, de Eduardo Coutinho (43 pontos) 7. AMADEUS, EUA, de Milos Forman (39 pontos Carmen, Espanha, 1983, de Carlos Saura (39 pontos) 8. ERENDINA, França- Colômbia, 1983, de Rui Guerra (38 pontos)

Rosa cinematográfica

Depois da deliciosa comédia "Procura-se Susan Desesperadamente" (que tem Madonna no elenco e está atraindo ótimo público), o Cine Palace-Itália vai lançar outra comédia, destinada a permanecer várias semanas em exibição: "A Rosa Púrpura do Cairo", de Woody Allen. Criada a partir do próprio mito do cinema - a personagem central, Cecília (Mia Farrow, esposa de Woody), é uma cinemaníaca tão fanática que um dia, o ator de um filme que ela revê pela terceira vez deixa a tela e vem encontrá-la. A partir disso, criam-se situações estranha e as mais bem-humoradas. xxx

A espionagem sem glamour

Há 22 anos passados, época em que os filmes de James Bond atingiam o auge do sucesso, estimulando imitações (Matt Helm, Harry Palmer) e o mundo da espionagem internacional era visto de uma forma falsamente glamorizada, um romancista francês, John Le Carré, publicava uma estória desmistificadora, revelando a sordidez, o jogo sujo e desumano que marcava os lances da espionagem entre as grandes potências.

Na "Rosa" de Allen, um hino de amor ao cinema

"Não existe uma realidade, mas ilusões nas quais acreditamos, pois a ilusão é muito mais real que a realidade" (Pirandello, em "Seis Personagens à Procura de um Amor"). Só alguém que amasse profundamente o cinema poderia realizar um filme com "A Rosa Púrpura do Cairo" (Cine Palace Itália, 2ª semana). E esse alguém só poderia ser Woody Allen, 50 anos de idade (no próximo dia 1º de dezembro) e 20 anos de atividades no cinema (o roteiro de Woody para "O que há, gatinha? / What's News, Pussycat", de Clive Donner, é de 1965).

Afinal, chegam os filmes do FestRio (Os do ano passado!)

Curiosa coincidência: enquanto no Rio de Janeiro acontece o II Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão (ao qual estaremos dando cobertura na próxima semana), finalmente chegam às tela de Curitiba ao menos dois dos filmes mais interessantes ali exibidos há um ano: "1984", de Michael Radford (cine Itália, a partir do dia 28) e o extraordinário "Koyaanisqatsi", de Godfrey Reggio (cine Astor, também a partir da dia 28).
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