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Paulo Thiago

O cinema brasileiro fica de fora dos lançamentos

Assim como a chamada lei da Obrigatoriedade foi o grande cavalo-de-batalha da indústria cinematográfica brasileira a partir do final dos anos 60 - e especialmente na década de 70 - a questão repete-se com a reserva de mercado para os filmes brasileiros junto ao segmento do vídeo. A questão é ampla, complexa e polêmica mas deve ser discutida! Os realizadores brasileiros conseguiram, após muita luta, chegar até a 140 dias/ano para que os filmes produzidos em nosso país fossem exibidos no circuito comercial.

IBAC acende luzes no escuro túnel cultural

Após quase dois anos de uma estagnação cultural, em termos de iniciativas do plano federal - desde que o presidente Fernando Collor extingüiu em seu primeiro dia de governo a Funarte, Embrafilme e outros organismos, o túnel volta a se iluminar. A Lei Rouanet está aprovada e regulamentada - enquanto em dezenas de municípios iniciativas semelhantes, para criar estímulos fiscais que resultem em recursos destinados a projetos culturais estão acontecendo.

No ano da crise do cinema, crescem os curtas-metragens

No pior ano da história da cinematografia brasileira - com a produção reduzida a níveis mínimos (*) - e apesar de expulso do circuito comercial pelo descumprimento da chamada Lei do Curta, contraditoriamente a este panorama desolador, os realizadores de curtas (e alguns médias) metragens mostraram um notável vigor, credenciando-se para mostras internacionais - pois, com a desativação da produção em longas, só através de curtas é que o Brasil vem tendo alguma presença no Exterior.

Espírito Santo, um novo pólo cinematográfico

Vitória - Sem tradição anterior na produção cinematográfica, o Espírito Santo passou, nos últimos meses, a ser visto como esperança para alguns realizadores, sempre em busca de recursos para seus projetos. O primeiro a encontrar o mapa foi o mineiro Paulo Thiago ("Jorge, um Brasileiro"), que aqui rodou a comédia "Vagas para Moças de Fino Trato", da peça de Alcione Araújo - uma das poucas produções em andamento no Brasil neste momento.

Sonho de Tiomkim ganhou prêmio no I FestVitória

Vitória - Só exercendo o seu direito de voto de Minerva, como presidente do júri do I Festival Nacional de Vídeo, a cineasta Tizuka Yamasaki desempatou, às 22h30 de sábado, 23, o impasse do júri que se dividia entre "Cenas de um Sonho Selvagem", do paranaense Osval Dias de Siqueira Filho (Tiomkim), e "Morte", do mineiro Bruno Viana. Apesar de ter sido o favorito para receber o grande prêmio "Cidade de Vitória" - troféu e um cheque de Cr$ 3 milhões (o maior valor já dado num festival de vídeo no Brasil), o vídeo de Tiomkim perdeu para o trabalho do mineiro Viana.

Brasília, a capital da esperança para o cinema brasileiro renascer

Na noite de 9 de julho, quando o cineasta Rogério Sganzerla, 45 anos, subiu ao palco do Cine Brasília, para receber um retrato emoldurado com a imagem de José Mojica Marinz ("Zé do Caixão") defronte o túmulo de Carmen Miranda - oferta de seu amigo Ivan Cardoso, em nome da Associação Brasileira de Cineastas, como prêmio pelo seu média-metragem "Assim é Noel", houve a única manifestação político-cinematográfica da noite - excluída às vaias dadas a Neville de Almeida (e a atriz Claudia Raia) por sua premiação como melhor diretor ("Matou a família e foi ao cinema").

Uma saga de amizade estradeira

A primeira - e maior - validade de "Jorge, um brasileiro" (cines Palace Itália e Condor, 5 sessões) é voltar-se a uma temática popular, de personagens simples, estabelecendo - ou buscando ao menos - aquele vínculo necessário, capaz de ampliar as platéias e que, infelizmente, raras vezes é alcançado.

Vietnã com humor e a morte de Moro entre as estréias

Depois de tantos filmes que trataram a guerra do Vietnã com seriedade e dramaticidade, enfim uma comédia: "Bom Dia, Vietnã", de Barry Levinson - que valeu a Robin Williams a indicação de melhor ator-88. Embora com muitas piadas tipicamente americanas e um humor (de certa forma amargo) este filme realizado pelo mesmo diretor do excelente "Quando os Jovens se Tornam Adultos", se constitui numa das melhores estréias da semana.

Trilhas trazem até o som do que ainda não se viu

O ano promete em matéria de trilhas sonoras, impulsionadas neste mês de março e festa do Oscar - o que faz com que ao menos as sound tracks dos nominados ganhem edições nacionais. É bem verdade que a melhor trilha da temporada saiu mesmo no final de 1988 - "Bird", o magnífico trabalho de remixagem que Lennie Niehaus fez com solos de Charlie Parker (1920/1955), com novos acompanhamentos, numa trilha à altura do belíssimo filme de Clint Eastwood - mas que infelizmente ficou apenas uma semana em exibição no Bristol (a trilha foi lançada pela CBS, em disco convencional e também CD).
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