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Alex Adamiu

Adamiu valoriza os títulos pela Paris

A Paris Vídeo, empresa do grupo Paris Filmes - dirigida por Alexandre Adamiu, embora tenha 80% de seu faturamento na importação e distribuição de filmes de ação, na linha terror, lutas marciais e sexo, vem surpreendendo com alguns títulos de qualidade.

O bom "cult" que os cinéfilos perderam

Pouquíssimos cinéfilos da cidade souberam assistir uma obra de um dos mais respeitados cineastas contemporâneos - "Vícios e Prazeres", do húngaro Miklos Jancso, que confundida na programação pornô-violenta do Cine Palace Itália, não despertou maior curiosidade. Quem foi - como Valêncio Xavier, o atento diretor do Museu da Imagem e do Som - extasiou-se com um filme belíssimo, cortante e cruel em sua crítica ao poder, que com imagens coloridas e uma trilha sonora muito bem escolhida, envolve o espectador.

Orquídeas, Nijas e Gremlins nos cinemas

Com suas principais locações feitas na Bahia, no ano passado, "Orquídea Selvagem" teve, durante as filmagens, cobertura nacional. Entrevistas com a bela Jacqueline Bisset, o mau humor do antipático Mickey Rourke, destaques dados ao estreante diretor Zalmen King - cujos créditos apresentam apenas um trabalho conhecido, o de co-roteirista de "9 ½ Semanas de Amor" (1985, de Adrian Lyne, também com Rourke), uma das maiores bilheterias americanas (no Brasil) nestes últimos anos - tudo rendeu para que "Wild Orchid" tivesse imensa promoção.

Videonotas

A Warner continua a fazer lançamentos de categoria. Em seu último pacote, trouxe "Imagine", o documentário com material inédito de John Lennon e um dos melhores filmes de Francis Ford Coppola, "Vidas sem Rumo" (The Outsiders), que realizado no mesmo ano (1973) e baseado também em livro da mesma autora (S.E. Hinton) que motivou a obra prima "O Selvagem da Motocicleta" (The Ramble Fish), trouxe um elenco de jovens que explodiriam como grandes atores nos anos 80: Tom Cruise, C. Thomas Howel, Ralph Macchio, Patrick Swayne, Robe Lowe, Emílio Esteves e Matt Dillon. xxx

75 anos depois, Carlitos continua com todo o vigor

O centenário de nascimento de Charles Spencer Chaplin (1889-1977) justificou que, no passado, várias distribuidoras se voltassem para o seu extraordinário acervo. O mais popular nome do cinema em todos os tempos - identificado com a ternura e encantamento da fase mais pura da sétima arte - é mais do que natural que o imortal Carlitos continue encantando gerações.

"Raoni" voltou com presença de Brando

Marlon Brando, 66 anos, volta em evidência: dentro de algumas semanas a CIC lança "Assassinato sob Custódia" (A Dry White Season), de Euzhan Palcy - um sério drama denunciando (mais uma vez) o appartheid na África do Sul, filme que encerrou o VI FestRio (Fortaleza, 2/12/89). Paralelamente no Auvicom 90, a feira de vídeo e som que se realiza nesta semana no Anhembi, em São Paulo, a Alvorada Vídeo tem como maior atração de seu pacote de lançamentos o documentário "Raoni", que é narrado por Marlon Brando.

Novo filme de Meryl Streep já em vídeo

A América Vídeo é uma distribuidora surpreendente. Ligada ao grupo Paris Filmes, do nervoso Alex Adamiu (que em Curitiba é dono do Cine Palace Itália), faz os lançamentos mais medíocres e comerciais que se possa imaginar. Por exemplo, em seu último pacote traz aberrações visuais como o pornô explícito "Beyond Fullfillment", com o mais famoso garanhão do gênero (John Holmes) - e que recebeu o título de "Eu Quero Gozar Muito"; o policial "Encurralado em Los Angeles", do desconhecido R. M.

Violência, terror e comédia para melhoras as bilheterias

Em época de salas esvaziadas, com o público cada vez mais distante dos cinemas, só produções que tenham o tripé ação-violência-terror conseguem razoáveis bilheterias. Assim, depois de "Rambo III" e "Inferno Vermelho" (agora no Cinema I), duas das poucas grandes bilheterias dos últimos meses, temos cinco estréias capazes de darem uma reação: a violência em "Duro de Matar" (Plaza), "Nico, Acima da Lei" (Astor) e "Braddock III - O Resgate" (Palace Itália), o terror em "Príncipe das Sombras" (São João) e a comédia de "Um Príncipe em Nova Iorque" (Condor).

Cassavetes, um talento a espera de descoberta

Se é grande o número de vídeos selados, da pior qualidade, que distribuidoras-picaretas lançam mensalmente no mercado, há também, felizmente, produções que justificam a atenção do consumidor de melhor preparo intelectual. Dois exemplos recentes: a Globo lançou em vídeo, antecipando-se à estréia do filme no circuito comercial, "Rosa Luxemburgo", 1986, 104 minutos, de Margarethe Von Trotta - que deu a Barbara Sukowa o prêmio de melhor atriz do Festival de Cannes, há dois anos (dividido com a brasileira Fernanda Torres, por "Eu sei que vou te amar", de Arnaldo Jabor).
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