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Bill Evans

Retrato de Assis Brasil como grande compositor

A música instrumental continua a abrir seus espaços. Pequenas mas ativas etiquetas - como O Som da Gente, Vison, Kuarup, as recentes Chorus e Caju, além da sofisticada L'Art, entre outras, tem feito edições esmeradas, passando do vinil para o CD e chegando a lançamentos internacionais. Hoje dedicamos o espaço a mais alguns discos nesta faixa, em sua linguagem universal.

Essa gente maravilosa do bom som da Atlantic

Anualmente a WEA faz lançamentos deliciosos para um público classe "A". Ao lado da produção-marketing, com muito rock supérfluo, a multinacional também brinda com coleções básicas, em diferentes campos. Neste primeiro semestre, já trouxe três ótimas séries: a continuação dos álbuns históricos de blues, uma coleção com grandes vozes popularizadas pelo cinema dá seqüência a Atlantic Jazzlore com mais quatro volumes, somando ao pacote jazzístico álbuns com Count Basie, Duke Ellington e Coleman Hawkins, o trio de Ahmad Jamal, e um duplo da fase jazzística de Nat King Cole.

Mingus, Evans, Herbie e Coleman em bons momentos

Ao lado da CBS, a WEA é a gravadora que tem investido mais maciçamente no jazz (e trazendo também blues e country), embora não se possa esquecer os bravos esforços de Jonas Silva, da Imagem - há 21 anos no mercado, a Bradisco (embora sem qualquer divulgação e critérios em suas produções e, finalmente, a BMG/Ariola, que dispondo ao acervo da RCA, começa a aproveitar melhor o tesouro sonoro que dispõe em seu arquivo.

O jazz saboroso que Cuba exporta

Cuba não é apenas sinônimo do (melhor) charuto e socialismo tropical mas, sim, sonoramente, um ilha de grande riqueza como se prova através dos gêneros & talentos musicais que ali surgiram. Se a Nova Trova Cubana - com Sílvio Rodriguez e Pablo Milanez - explodiu na última década, graças à ponte cultural que Chico Buarque (e outros intelectuais do primeiro time) souberam construir - há também outros criadores notáveis da música cubana, sem folclorismos & concessões que começam a acontecer mundialmente.

Mais um pacote com melhor jazz

A confirmação de (excelentes) atrações para a quinta edição do Free Jazz Festival - aberto este ano para a participação de instrumentistas de todo o país, na parte nacional - estimula, naturalmente, que as gravadoras ampliem os seus catálogos de jazz, gênero que, felizmente, vem sendo fortalecido nos últimos anos - tanto com lançamentos contemporâneos como de gravações históricas.

Uma geral do múltiplo talento de Miles Davis

Miles Davis seria a estrela maior do Free Jazz 88. Na última hora, cancelou sua vinda, oficialmente por razões de saúde. Aos 62 anos, completados no dia 25 de maio último, há muito tempo enfrenta problemas físicos seríssimos. Também pudera: já consumiu tudo que tinha direito.

Do passado e de agora, o jazz de melhor qualidade

Mais uma esplêndida fornada do melhor jazz para que ninguém que se interesse pelo gênero deixe de ter oportunidade de conhecer momentos iluminados - passados e recentes. Como sempre, a CBS é quem mantém a liderança - em que pese o belo trabalho que Léo de Barros faz pela Polygram e a diversificada linha de lançamentos da WEA - sem contar o catálogo da Imagem.

A harmonia perfeita com as suítes da BN

A promoção de um concerto com Luiz Eça & Jerzy Milewski Ensemble seria o ideal para a Pró-Música Blue Note Jazz Clube somarem esforços - desde que encontrem um patrocinador com inteligência e sensibilidade para entender a importância deste evento. Para tanto, basta ouvir a gravação (até agora de circulação restrita) no qual, pela primeira vez no Brasil - e uma das poucas no mundo, com tanta felicidade - o violino integrou-se de forma tão perfeita a temas populares jazzízticos, todos de autoria de Luizinho Eça.

Jordan não toca aqui mas Baden vem dia 17

Stanley Jordan, 27 anos, a maior revelação da guitarra no jazz, não se apresentará no Guaíra. Há 60 dias a data de 9 de março estava reservada para seu concerto mas afinal os promotores de sua temporada no Brasil decidiram passar voando sobre Curitiba e manter apenas o concerto de Porto Alegre. Razão: os muitos fracassos de bilheteria de bons espetáculos internacionais que tem feito empresários amargarem elevados prejuízos.
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