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Chega de Saudade

Os Cariocas, tão maravilhosos hoje como há 40 anos passados

Quando se fala em conjuntos vocais no Brasil, há uma unanimidade entre os que conhecem o mínimo de MPB: nunca houve um melhor do que Os Cariocas.

Tom grava Noel Rosa para o songbook que Almir produz

Num ano de escassas edições musicais de bom nível - no qual será difícil fazer os tradicionais destaques da área fonográfica - uma das esperanças maiores se concentra no álbum duplo que o produtor Almir Chediak está realizando em homenagem a Noel Rosa (1910-1937). Depois do exaustivo estudo de João Máximo e Carlos Ridier - "Noel Rosa: uma biografia" (Editora da Universidade de Brasília, 1990), é a Lumiar Editora quem vai reverenciar aquele que para muitos continua sendo o nosso maior compositor popular.

As letras certas que Schwartz sabe editar

O editor Luís Schwartz é um homem que sabe unir a qualidade ao sucesso. Quando era o diretor da Brasiliense, fez com que a casa de Caio Graco tivesse um boom atingindo várias faixas de público, com coleções das mais bem transadas - como "Encanto Radical", "Primeiros Passos", "O que É...", etc., que continuam a serem das mais vendidas.

Amor e vida nas vozes de Marina, Libertad e Alaíde

Três cantoras, de diferentes gerações e origens, apresentando-se numa mesma semana, oferecem diversificadas oportunidades de se (re)apreciar/(re)ouvir os caminhos musicais em relação à criação-sensibilidade de comercialização.

No campo de batalha

Para compensar a frustração sofrida em Gramado - onde a exclusão de "Os Desertos Dias" quase lhe arrancou lágrimas de sangue - Fernando Severo voltou entusiasmado de São Luiz: no 14º Guarnicê de Cinema e Vídeo do Maranhão, o seu curta esteve entre os quatro premiados (os outros foram "Ameríndia", do padre Conrado Berning e os curtas "Projeto Pulex" do curitibano Tadao Miaki e "O Inventor", da paulista Mirella Martinelli). Lincoln Barbosa recebeu o prêmio de trilha sonora por "Michaud" (rodado em Superagüi) e Flávio Ferreira o de melhor fotografia por "Os Desertos Dias". xxx

Revival bossa-novista com Rita, Tim e show ao vivo

Os bons fluídos de "Chega de Saudade", de Ruy Castro (Companhia das Letras) continuam no ar. Houve uma saudável reavaliação do mais feliz período da MPB nos últimos 40 anos, Johnny Alf e os Cariocas voltaram a gravar e Rita Lee e Tim Maia também reapareceram com álbuns "soft", no astral da harmonia e o romantismo da Bossa Nova.

O grande retorno de Johnny Alf

Entramos no último mês do primeiro semestre de 91 e as perspectivas musicais continuam limitadas. Difícil será relacionar dez lançamentos de MPB que mereçam destaque feitos nestes cinco primeiros meses do ano e, entre eles, estariam, sem dúvida, apenas gravações de gente já conhecida - até obras póstumas, como os dois belíssimos elepês deixados por Elizeth Cardoso (1920-1990), produzidos pelo incansável Hermínio Bello de Carvalho e que só agora estão chegando às lojas graças a Sony Music (ex-CBS).

A brisa do talento com Johnny e Miúcha

"Ah! Se a juventude que essa brisa canta Ficasse aqui comigo mais um pouco Eu poderia esquecer a dor de ser tão só Pra ser um sonho".

Josué e Zequinha, réquiem para músicos da província

Paralelamente ao crescimento da bibliografia da música brasileira, estimulada com o fato de que os dois mais importantes livros lançados em 1990 - "Chega de Saudade - A História e as Estórias da Bossa Nova" de Ruy Castro (Companhia das Letras, 463 páginas) e Noel Rosa: Uma Biografia" de João Máximo e Carlos Didier (Editora da Universidade de Brasília, 533 páginas) estarem tendo sucessivas edições esgotadas - acontecem também publicações menos badaladas - mas igualmente importantes.
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