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E a emoção de Miss Daisy ganhou na festa do Oscar

O sentimentalismo venceu a política na conservadoramente equilibrada distribuição dos 23 Oscars na noite de segunda-feira, 26. Se "Nascido a 4 de Julho", politicamente o mais importante dos filmes indicados neste ano, ficou apenas com dois troféus - montagem (Davis Bremer e Joe Butshing) e direção (Oliver Stone), "Conduzindo Miss Daisy" levou 4 dos 9 Oscars para os quais havia recebido nominations: filme, atriz (Jessica Tandy, 81 anos), roteiro adaptado (Alfred Uhry, autor também da peça original) e maquiagem (Manlio Rochetti, Lyn Barber e Ken Harvey).

Assim é a VIDA!

"Espera-se envelhecer e teme-se a velhice: quer dizer, ama-se a vida e foge-se à morte" (Le Bruyére, 1645-1969, "Os Caracteres"). Se houvesse uma censura classificatória não só de idade, mas preventiva para emoções fortes em termos geriátricos, talvez até se justificasse que "Meu Pai - Uma Lição de Vida" (Lido II, 5 sessões, até amanhã em exibição) ganhasse a indicação de "desaconselhável (e perigoso) para maiores de 60 anos.

Na semana do Oscar, curta o sexo, mentiras e videotape

... and the Oscar goes to... E o Oscar foi distribuído eqüitativamente. Com exceção de "O Campo dos Sonhos", os outros quatro filmes que tiveram as principais nominations acabaram ganhando premiações - mais ou menos importantes de forma que com a super-super festa vista por um bilhão de espectadores em todo o mundo, via tv-satélite, é claro que os filmes devidamente oscarizáveis devem prosseguir em cartaz.

Agora, vamos ouvir novamente os veteranos Jolson e Powell

Alegrai-vos nostálgicos do (melhor) cinema musical americano. Uma preciosa coleção reeditando êxitos avulsos de oito grandes estrelas-vozes dos golden years de Hollywood acaba de ser colocado nas lojas graças a WEA, detentora dos direitos da ACA Records - por sua vez sucessora da Decca, que entre 1930/60 teve um elenco milionário.

Quatro boas estréias nas telas de Curitiba

Os bons filmes estão chegando! Apesar das férias que estimulam programações de filmes caça-níqueis, raramente acima do nível de entretenimento descartável, estréias mais consistentes começam a chegar. Só nesta semana há quatro programas indispensáveis de serem conferidos: "Chuva Negra", de Riddley Scott (Condor), "Quando Me Apaixono", de Taylor Hackford (Bristol), "Gente Diferente", de Andrei Konchalovsky (Palace Itália) e "Na Trilha dos Assassinos", de John Frankenheimer (São João).

Não perca pelo título esta divertida comédia

Um dos aspectos mais divertidos do folclore cinematográfico é o que se refere aos títulos que os filmes estrangeiros recebem no Brasil. Desde os anos 20, quando a indústria cinematográfica americana começou a fazer seus produtores chegarem até nós têm sido cometidos verdadeiros atentados em termos de "adaptar" os títulos originais para que haja um "interesse" do público. Pérolas da imbecilidade são freqüentes e a mais recente delas é a que a United International Pictures, no Rio de Janeiro, deu a "Parenthood": O TIRO QUE NÃO SAIU PELA CULATRA.

No campo de batalha

1) - Dois dos mais belos rostos internacionais presentes no festival não estão nas telas, mas sim no júri de longa-metragens. A espanhola Assumpta Serna, que Pedro Almodovar lançou em "O matador", (e que há três anos esteve no Rio, quando aquele filme disputou pela Espanha) e que recentemente participou das filmagens, na Bahia, da produção americana "Wild orchide". Já a francesa Helena Bonham Carter, cabelos pretos, pele branquíssima, apesar dos conselhos para não se expor ao sol fortíssimo, na manhã de quarta-feira, já parecia queimadinha.

Quem bom que o documentário de Lúcia esteja em exibição

"Que bom te ver viva", em nossa opinião o mais importante, oportuno (e não oportunista) e sincero filme brasileiro - disparado o melhor de 1989 e um dos 10 mais importantes da década - chegou ontem à tela do cine Ritz (5 sessões, previsão de ao menos duas semanas em cartaz).
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