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Secretaria da Cultura

No campo de batalha

Como os "Versos Satânicos" não existem mesmo nas mais atualizadas livrarias que trabalham com obras importadas, uma ingênua narrativa que Salman Rushdie fez sobre uma viagem pela Nicarágua ("O Sorriso do Jaguar"), que não estava vendendo nada, acabou se transformando num best-seller da Guanabara. Anteriormente, a Guanabara havia editado outro livro do mesmo autor ("Os filhos da meia-noite") e, caso se encorajasse a publicar "Os Versos Satânicos" teria prioridade. xxx

Pesquisas no Paraná sobre anti-semitismo

A professora Maria Luíza Tucci Caneiro, autora do polêmico "O Anti-semitismo na Era de Vargas" (Editora Brasiliense, 1988, edição de 5 mil exemplares praticamente esgotada) aproveitou sua vinda a Curitiba para estender as pesquisas que vem realizando para, até o primeiro trimestre de 1990, lançar novo livro sobre o mesmo tema. E bastaria a agradável entrevista que teve com o Sr. Bernardino Schulman, 87 anos, "para ter compensado vir a Curitiba".

Filme sobre Maria Bueno começa no dia de Finados

No dia de Finados, Valêncio Xavier, cineasta entre outras atividades, inicia as filmagens de sua versão muito particular do mito Maria Bueno. Com equipamento e filme virgem fornecidos pelo fotógrafo Sérgio Sandeman, de Cascavel - que também participará da realização - Valêncio optou em começar pela parte documental: vai registrar a movimentação imensa no túmulo daquela que é considerada santa por milhares de curitibanos e que diariamente fazem romaria ao Cemitério Municipal.

No campo de batalha

"Que bom te ver viva" já poderia ter sido visto em Curitiba. Lucia Murat se dispôs a trazê-lo para o encerramento do Festival do Cinema Brasileiro, organizado pelo colunista Alcy Ramalho Filho em setembro último. Infelizmente, por excesso de longas que ali competiram, faltou espaço para que o excelente documentário tivesse sua apresentação hor concours. xxx

Lançamentos à portuguesa com filmes de todo mundo

Quando a esmola é demais, o espectador desconfia! Pois é! A mesma Fucucu quer há três semanas desperdiçou, por absoluta falta de iniciativa, o documentário "Shoah", de Claude Lanzmann (Cine Groff, agora a segunda parte em exibição prevista para duas semanas), num boicote em relação a comunidade israelita de Curitiba - que deveria ter sido agilizada para agilizar a temporada de um filme desta importância - agora inundou as salas da Cinemateca e Ritz com duas programações importantíssimas, mas que exigem um tour-de-force dos mais entusiasmados cinéfilos para poder ser acompanhada.

As queixas de um ator que fez até um teatro

Embora não seja homem de carregar mágoas, José Maria Santos lamenta um fato: o pouquíssimo aproveitamento que os artistas paranaenses têm por parte das agências de publicidade. Especialmente em relação a propaganda oficial, acredita que poderia haver a maior presença dos nossos artistas. - "Forma-se aquele círculo vicioso: são prestigiados artistas globais, do momento, porque são conhecidos. Mas como nossos artistas nunca aparecem - ou raramente são chamados - continuam a ser desconhecidos".

As imagens de Foz para que o mundo a conheça

Demorou mas saiu. O mais esperado livro-arte do ano finalmente começa a ser conhecido, admirado e, naturalmente, disputado: "Foz do Iguaçu", com fotografias de Orlando Azevedo, abrindo a coleção "Nossa Terra", do Bamerindus, deixa os depósitos da Umuarama, onde os 5 mil exemplares estavam guardados há quase 60 dias e começam a serem distribuídos, criteriosamente, para clientes especiais, imprensa nacional, autoridades e também no Exterior.

Afinal, o Paraná tem uma divisão para nossa MPB

Afinal, a música popular ganhou uma divisão específica na estrutura da Secretaria da Cultura. E chega com atraso: há exatamente um ano, no XVI Festival de Música Regional de Cascavel, houve a promessa da mesma quando se anunciou a criação da Sala Janguito do Rosário - para cuidar da área de MPB, enquanto a chamada música erudita (sic) ficaria agrupada em torno da já existente (na época) Sala Bento Mossurunga.

Uma reunião para discutir a crise

A produção cinematográfica continua praticamente paralisada. Pouquíssimos filmes em rodagem, embora não faltem projetos. Em São Paulo, a Secretaria da Cultura vai liberar US$ 2 milhões para dez novos longas - ainda está na fase da concorrência dos roteiros e projetos, havendo mais de 150 inscritos. Como se vê, uma briga de foice!
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