Sigla/Som Livre
Geléia Geral
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de março de 1987
Transformado em superstar e hoje um milionário do samba, Agepê foi (ao lado da paraense Fafá de Belém) o único a permanecer no elenco da Sigla/Som Livre, agora transformada apenas numa editora de trilhas sonoras de produções da Globo e discos-montagens. E o novo disco de Agepê saiu há pouco, a tempo de ganhar os impulsos carnavalescos - embora seus sambas nada tenham nesta linha. Entretanto, com a força do vídeo e seu esquema de fácil consumo, Agepê deve vender bem. Entre as faixas, "De Todas As Formas", "Errado Fui Eu", "Lindo É Você Ser A Minha Mulher" e "O Samba É A Minha Cachaça".
Fafá, o canto afinal (depois da política)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de setembro de 1986
Afinal Fafá de Bélem (Maria de Fátima Palha Figueiredo, Belém), chegando aos 30 anos - completados no último dia 10 de agosto - decidiu parar de badalar politicamente e dar um pouco atenção a sua carreira.
O som é verde-amarelo com o futebol no Mexicoração
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de junho de 1986
... E o Brasil continua a cantar o hino de Miguel Gustavo, que há 16 anos passados, também do México, fazia o som para o selecionado canarinho chegar a conquista da taça Jules Rimet - sonho tão acalentado pela maior torcida deste País de Futebol.
Nina Hagen duas vezes
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de janeiro de 1986
O fracasso da excursão de Nina Hagen ao Brasil, no segundo semestre do ano passado - após sua explosão no Rock In Rio, há exatamente um ano, não esmoreceu o público que a curte. Tanto é que de uma só vez a CBS encerrou 1985 com o lançamento de dois LPs de Nina - gravações já antigas, anteriores ao explosivo "Nunexmonkrock" (CBS, 82) - que foi o seu primeiro disco lançado no Brasil.
Francis, a música sempre com classe
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de dezembro de 1985
Francis (Victor Walter) Hime (Rio de Janeiro, 31/8/1939) é uma imagem da sofisticação musical. Começou a estudar piano aos 6 anos, fez o conservatório Brasileiro, passou 7 anos na Suíça, foi parceiro de Vinícius de Moraes e outros nomes maiores, estudou técnica de música trilhas sonoras em Los angeles. Rico, bem casado - (sua esposa é Olivia Leuthrop Hime, cantora em escalada cada vez maior), Francis só aos 40 anos começou a deslanchar em termos de shows.
DESTAQUES DA MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de dezembro de 1985
ARAMIS MILLARCH, editor de música de O ESTADO DO PARANÁ e revista QUEM.
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Berro faz Caciques cantarem Nativismo
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de fevereiro de 1985
É lamentável que as gravadoras nacionais não estejam dando a atenção merecida para divulgação dos discos de música nativista no Paraná. O movimento nativista é tão forte no Rio Grande do Sul, onde se realizam meia centena de festivais de música anualmente, que os discos contendo estes eventos em suas músicas finalistas, bem como dos elepês individuais de alguns artistas, alcançavam vendagens tão grandes que não há nem preocupação em estender os esforços promocionais fora daquele Estado.
Geléia Geral - As meninas do Bananarama
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de fevereiro de 1985
Há cantoras cujas vozes fazem com que se esqueça dos visuais. Há casos contrários: o visual justifica a pobreza vocal. No caso das três jovens do trio Bananarama pode-se dizer que só pelo visual de Karen, Sarah e Elisabeth já se tem prazer ao "ver" o disco. São três belezas de mulheres, que mesmo não cantando com a mesma força tem um público crescente. Pouco mais de um ano após o surgimento do primeiro elepê, a Polygram nos traz estas garotas num novo disco - suave e harmonioso, mas sem deixar de ter os toques elétricos em alguns momentos - já que o alvo é o público na faixa dos 20/30 anos.
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Chamamento Nativista (IV)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de novembro de 1985
Pesquisador incansável e dos mais respeitáveis, J. C. Paixão cortes revelou nacionalmente o pioneirismo dos gaúchos na indústria fonográfica.
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O bom humor do rock tupiniquim
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de janeiro de 1985
Ano Internacional do Jovem e começando com o Rock In Rio – a partir da próxima Sexta-feira, 10, na Barra da Tijuca, RJ, o momento não poderia ser mais propício para música pop. E se o rock já garante 80% das vendas da WEA e 50% da Odeon – sem falar na fatia que também ocupa em outras multinacionais (CBS, Polygran) tende a crescer nestas próximas semanas. Afinal, nunca se falou tanto em rock como agora!