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Steven Spielberg

Gretchen e Pixote batem recordes de bilheteria

Um dado para o mais empertigados executivos das multinacionais do cinema examinarem com atenção: um modesto filme produzido na chamada Boca do Lixo, em São Paulo, conseguiu quebrar todas os recordes de bilheteria, em uma semana de exibição. “Aluga-se Moças”, em 7 dias no cine Condor faturou exatamente Cr$ 2.400.000,00 – Cr$ 900 mil a mais do que a superprodução “Caçadores da Arca Perdida” (Raiders at the lost ark, 1981, Steven Spielberg), que ali, na primeira semana, rendeu Cr$ 1.500.000,00.

Um feriadão rico em estréia nas telas

Numa semana apetitosa, com rendas estimuladas pelo feriadão, acontecem cinco auspiciosas estréias - enquanto outros filmes com boa bilheteria prosseguem em cartaz ("Cabo do medo", no Condor; "Bugsy", no Groff; "Uma Luz na Escuridão", no Bristol; "Desejos", no Astor; "O Silêncio dos Inocentes", no Itália; "Meu primeiro Amor", no Cinema I; "Thelma e Louise", no lido II).

"Morrer de Novo" e "Príncipe das Marés", os melhores lançamentos

Seis estréias ajudam a curar a ressaca carnavalesca e estimulam a freqüência aos cinemas. Desde quarta-feira de Cinzas, está em exibição O PRÍNCIPE DAS MARÉS (Prince of the Tides), a nova tentativa de Barbra Streissand em provar que não é apenas (excelente) cantora e atriz. Fez um filme denso, profundo e envolvente sobre as relações de um psiquiatra (ela própria) e um interiorano (Nick Nolte, elogiadíssimo e um dos favoritos ao Oscar) que a procura em Nova York em busca de solução para os problemas de sua irmã que tentou suicídio.

Reprises e continuações em semana sem bons lançamentos

Janeiro, verão, férias e programação tranquila nos cinemas. Se neste início de 92 não há grandes lançamentos destinados à platéias infanto-juvenis capazes de permanecerem semanas em cartaz - o novo Steven Spielberg só chega quando o Oscar estiver próximo (afinal "Hook", sua transposição da história de Peter Pan, pretende várias nominations), é tempo de reprises e continuações.

Vídeo 91 - Os melhores e os mais comerciais

Assim como na fonografia - que teve uma redução de 44% nas vendas o sofisticado CD - mesmo custando a partir de Cr$ 15 mil a unidade - marcou uma ascensão (7 milhões de cópias comercializadas em 1991), o vídeo continuou a prosperar enquanto seu pai, o cinema, cada vez mais abandonado, teve um público decrescente, o que leva cada vez mais a repetirem-se últimas sessões de cinema.
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Videolançamentos

Depois de uma pífia refilmagem de "A Ilha do Tesouro", recentemente lançada em Curitiba, Fraser C. Heston ataca com novo filme tendo como atração principal a paternal atuação de Charlton Heston - que depois de ter vivido os maiores personagens - Moisés, Michelangelo, Ben-Hur, entre outros - é agora o detetive Sherlock Holmes, numa livre adaptação que o próprio Fraser fez sobre o personagem criado por Arthur Conan Doyle.

Cinemas apresentam agradáveis estréias

Numa semana em que, felizmente, continua em cartaz um dos filmes mais conscientes e importantes do ano - o admirável "Condenado por Suspeita" de Henry Winkler (cine Ritz, 5 sessões) - surgem quatro estréias digestivas e agradáveis. Entre os lançamentos, "Contos de Primavera" do francês Eric Rohmer (Luz) é o de maior importância, embora a comédia "O Pequeno Diabo", do italiano Roberto Benigni (Groff) também mereça atenção.

Em tempos aidéticos, o Oscar adquire seriedade

Na cenografia do imenso palco do Dorothy Chandler Pavillion, em Los [Angeles], faixas vermelhas e fitas que a maioria das personalidades que participaram da 64ª Festa de Entrega do Oscar, usavam na noite de segunda-feira passada, identificava a grande preocupação dos organizadores do evento: o flagelo da Aids. Afinal, dos 128 mil americanos mortos com Aids até 1991, 432 foram nomes mais (ou menos) conhecidos do cinema e TV - a começar por Rock Hudson (falecido aos 61 anos, em 2/10/85).

Mas o que foi mesmo que eles (e elas) disseram?

Uma frase inteligente, espirituosa, de efeito, faz com que uma entrevista, declaração, discurso ou mesmo um texto literário (ou não) ganhe uma dimensão especial e se reproduza de várias maneiras. Saber garimpar entre tanto que se fala e escreve neste nosso mundo, é o que jornalistas argutos vêm fazendo uma nova vertente editorial das mais bem sucedidas: os livros com o que os outros dizem (ou escrevem).
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