Diário da Tarde
Curitiba presente na Bienal de Quadrinhos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de maio de 1992
Em 1938, o jornal "Diário da Tarde", de Curitiba, publicava tiras de um personagem chamado Haroldo, o Homem Relâmpago. O autor era o então desconhecido Poty Lazarotto, que por muitos anos desenhou quadrinhos. Um painel com alguns desses desenhos faz parte da exposição de artistas curitibanos, que integra a Mostra da 1ª Bienal Internacional de Quadrinhos, promovida pela Fundação Cultural de Curitiba. A exposição está no Museu Guido Viaro até o próximo domingo, dia 10, juntando ainda trabalhos de mais de duas dezenas de cartunistas e desenhistas de HQs na cidade.
Na luta pela Câmara a disputa é até familiar
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de abril de 1992
A disputa das 33 cadeiras da Câmara de Curitiba vai proporcionar muitas notícias curiosas.
Afinal são mais de mil candidatos que pretendem conseguir vagas nas chapas dos diferentes partidos - e na primeira triagem, quando as convenções selecionarão os 99 de cada partido - já haverá uma briga de foice.
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- Sete Dias
- Teatro Guaíra
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"Canja de Viola", o bom exemplo de Paquito na cultura popular
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de abril de 1992
Dentro da paquidérmica e onerosa FUCUCU, um exemplo de profissional que discretamente, sem maior apoio, vem realizando um trabalho realmente significativo em termos de cultura comunitária é Paquito (Francisco) Modesto, 45 anos, nascido no Algarve mas curitibano de adoção e paixão há quatro décadas.
"Noções Unidas", o riso da realidade brasileira
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de março de 1992
Uma charge de Dante Mendonça na primeira página de O Estado do Paraná vale às vezes por um editorial. As colunas de Millor Fernandes no "Jornal do Brasil" e "Isto É" assustam mais aos políticos do que furiosos editoriais d' "O Estado de São Paulo". O humor sarcástico de Jô Soares - seja na revista "Veja" ou no seu talk show na SBT/TV Iguaçu, conquistam cada vez maiores faixas de audiência.
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La Vie em Close (e dois anos sem Paulo)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de junho de 1991
Há exatamente dois anos morria Paulo Leminski.
A cidade perdia seu poeta demolidor - homem se seu tempo, múltiplo criador que viveu intensamente seus dias. Deixou poemas, textos, livros, músicas e sobretudo lições de vida.
Muito se falou - e por certo muito se falará - sobre Paulo Leminski, poeta que uniu sempre a uma profunda presença viva a sensibilidade à inteligência.
Chamas levaram cinema que teve os seus dias gloriosos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de junho de 1991
Da sacada de seu apartamento, no 6o andar do edifício N.S. da Luz, na praça Tiradentes, o agente de viagens Jorge Barbosa Elias, 49 anos, filmou com sua Cannon, o incêndio do cine Glória. Com emoção, Elias, um dos pioneiros produtores na TV-Paranaense nos anos 60 e hoje próspero dono de agência de turismo Sete Mares, sentiu mais do que a destruição de um cinema que viu nascer: ali foi que, graças a orientação de seu guru cultural, o cinéfilo e escritor Cláudio Lacerda, Elias aprendeu a gostar de bons filmes.
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O romantismo de Laura, poeta negra da cidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de novembro de 1990
Se não fosse a memória de Helena Kolody talvez nunca mais fosse lembrado o nome de Laura Santos. A nossa maior poeta (que muitos insistem em chamar poetisa) em respeitadas entrevistas, sempre tem lembrado os méritos de Laura Santos, a única poeta que nasceu no Paraná e que morta há apenas nove anos, ficou totalmente esquecida dos "estudiosos" de nossa literatura, mesmo tendo três livros publicados em vida, todos em 1953. "Sangue Tropical" (que chegou a ser premiado pela Academia José de Alencar), "Poema da Noite" e "Desejo".
Os anos dourados da Normalista
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de agosto de 1990
Falando de sua vida, familiares, amigos, das alegrias - e naturalmente preocupações e momentos de tristeza - dona Pompília impregna suas memórias, ainda em elaboração, de um calor humano, de uma ternura especial.
Na delicadeza de sentimentos, lembra os vários momentos de sua infância e adolescência, e os primeiros anos de sua vida de esposa e mãe, ao lado do amigo e companheiro Dario, e de seus filhos - hoje netos e bisnetos - aguardando o primeiro tataraneto, ainda sem previsão de chegar.
Memórias de um grande jornalista, o Freitas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de agosto de 1990
Jornalista não é notícia. Ele faz a notícia. Mas quando um jornalista desenvolve um trabalho profissional há mais de meio século e, memória privilegiada, passa a se constituir em uma das poucas fontes de nossa (ainda inexistente) história da imprensa paranaense (ver texto abaixo), tem que gravar o seu depoimento.
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- Aristides Mehry
- Caio Machado
- Departamento de Turismo
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- Diário de São Paulo
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- Gustavo Gama Monteiro
- Imprensa Oficial do Estado
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- João de Deus Freitas Neto
- José Luiz Guerra Rêgo
- Memória Histórica do Paraná
- O Dia
- Praça Carlos Gomes
- Rádio Clube Paranaense
- Rodrigo de Freitas
- Rua Conselheiro Laurindo
- Samuel Guimarães da Costa
- Secretaria da Justiça
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais
- TV Record
Calil, aquele que sabe segredos da sociedade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de junho de 1990
Mais do que o colunista social que à 32 anos mantém, ininterruptamente, um dos espaços de prestígio na imprensa curitibana dentro do segmento classe "a" a que se destina, Calil Simão é daquelas pessoas que, dono de uma memória privilegiada, capaz de reter os menores detalhes, conhece como poucas o outro lado da chamada high society.