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Ernesto Nazareth

Artigo em 17.01.1982

Surpreendentemente, foi um frevo ("Muito Prazer", João Paraná/Panchito Arabé) que venceu o Abre-Alas – Festival de Música de Carnaval, em sua 2a edição, encerrada na semana passada. Para os paranaenses, o frevo é um gênero praticamente desconhecido – apesar de seu calor e vibração, o que pode explicar o engano que Paraná/Panchito cometem na primeira fase de sua música ("O frevo nasceu na Bahia)

"Suplício de Uma Saudade", um vídeo sobre o fotógrafo Gluck

Já está em fase de edição o vídeo "Suplício de uma Saudade", uma livre criação do premiado videasta Tiomkim (Osval Dias de Siqueira Filho), 35 anos, a partir das fotografias de Guilherme Gluck (1893-1983), catarinense que foi um dos primeiros profissionais das imagens na Lapa no início deste século.

Radamés Gnatalli, um músico completo

Na próxima segunda-feira, o Brasil lembra o aniversário de nascimento do compositor Radamés Gnatalli, falecido aos 82 anos, em 3 de fevereiro de 1988. Somando-se às homenagens, publicamos aqui um resumo biográfico sobre o compositor, assinado por Valdinha Barbosa, da Associação Radamés Gnatalli.

"Retratos", a obra prima do mestre Gnatalli, agora em CD

Em 1964, quando o Brasil vivia momentos de crise político-militar, pós golpe de 1º de abril, um dos gênios de nossa música, o gaúcho Radamés Gnatalli (porto Alegre, 27/1/1906-RJ, 1989) oferecia, longe das quarteladas, um trabalho de mestre" a suíte "Retratos", na qual homenageando Pixinguinha (1898-1973), Anacleto de Medeiros, (1866-1907), Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e Ernesto Nazareth (1863-1934), desenvolvia um dos mais belos trabalhos instrumentais já feitos em nosso país.

Raphael e Dino ao violão, o melhor LP instrumental de 91

Quando criou há pouco mais de um ano a Caju Musik, o alemão "Cariocarizado" Peter Klan, ex-Ariola, decidiu que produziria os melhores discos instrumentais brasileiros. Record-man de sensibilidade tanto artística como em sua visão empresarial, Klan vem cumprindo o que se propôs. O catálogo da Caju, embora ainda reduzido, contém algumas das melhores produções instrumentais dos últimos anos - incluindo reedições de discos que haviam passado desapercebidos quando de seu lançamento em pequenas tiragens.

Nesta retreta, a primeira valsa de Bento Mossurunga

Assim como havia feito em 1983, quando incluiu no primeiro volume de "Banda de Música de Ontem e de Sempre" o enternecedor "Céus de Curitiba", Silas Xavier fez questão de homenagear o mais importante compositor paranaense, o castrense Bento (d'Albuquerque) Mossurunga (1879 - 1970), que apesar de sua importância até hoje tem pouquíssimas peças em discos (*).

Arthur revisita Villa

Chegando aos 50 anos - completados dia 16 de julho último - o carioca Arthur Moreira Lima no alto de um prestígio internacional que o inclui no podium dos mais respeitados pianistas do continente vem, há mais de 10 anos, diversificando cada vez mais sua carreira.

Se não fosse a Revivendo...

Está sendo cada vez maior a repercussão nacional do trabalho que Leon Barg, um pernambucano que curitibanizou-se há 39 anos, vem realizando há 18 meses: a reedição do que há de melhor em nossa música - possuidor de uma das três maiores coleções de 78 rpm do país, formada ao longo de mais de 50 anos de pacientes escavações Brasil afora, Barg, 60 anos, tem a matéria prima - ou seja, os fonogramas, para fazer as melhores reedições.

A mostra de talento na criação coletiva

São Paulo - Apesar do nome francês, Jean-Louis Steuerman é carioca. Aos 39 anos, 17 fora do Brasil e desde 1978 residindo em Londres, é considerado um dos maiores especialistas na obra de Bach. Hu Kun, violinista chinês de 25 anos, é uma das maiores revelações dos últimos anos. Estudou inicialmente com seu pai, Hu Wei Min, professor no Conservatório de Szechuan, e aos 14 anos entrou para o Conservatório de Pequim. Há 7 anos foi solista de orquestras chinesas e em 1984 ganhou uma bolsa de estudos na Academia Menuhin Internacional de Música, na Suíça, onde estudou com Alberto Lysy.

Steuerman, um carioca entre virtuoses internacionais

São Paulo - Quando a Polygram lançou o primeiro álbum de Jean-Louis Steuerman no Brasil, não foram poucos os que imaginaram que se tratava de um artista francês. Afinal, com este nome e gravando no exterior, era surpreendente que se tratasse de um carioca bem humorado, apaixonado por futebol, de frases irônicas e inteligentes, o novo virtuose que, de Londres, chegava, afinal através do primeiro de uma série de seis álbuns com a obra de Bach, do qual é considerado hoje um dos maiores especialistas.
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