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Fernando Calderari

Juarez, o anfitrião de Requião em Paris

O próspero marchand-de-tablaux e arquiteto Waldir Assis telefonou para o seu amigo Juarez Machado, em Paris, na semana passada e surpreendeu-se com uma voz diferente, atendendo ao telefone: - "Monsieur Juarez Machado não está. Quem fala é o mordomo".

Curitiba vista pelo olhar de realizadores argentinos

Curitiba vista pelo olhar de quatro realizadores argentinos radicados em São Paulo: "Core & Tuba", uma riquíssima produção - mais de duas horas de filmagens para uma redução, em vídeo, de apenas 12 minutos - é belíssimo em suas imagens do fotógrafo Luís Scalero, que foi assistente em "Gringo Velho". Também o montador do filme de Luiz Puenzo, o portenho Juan Carlos Macis, foi quem selecionou as imagens, sob direção de Adolfo Drago e a produção de André Bukovinski (da Aba Filmes), experientes (e premiados) nomes do cinema publicitário.

A nostalgia colorida dos tempos de Juarez

Paisagens tipicamente curitibanas, com pinheiros recriados de uma maneira muito pessoal, estão nos quadros que compõe a mais recente individual de Juarez Machado - apropriadamente chamada de "Parfum: Memoire", inaugurada no último dia 12, no Gaymu Inter Art Galerie / Art Contemporain Latin Américani (8, Passage, Thiére 75011, Paris), que estará aberta até o dia 11 de maio.

As cores amadurecidas de Guita

Graças a um trabalho organizado e sólido, Ida Axelrude e Anita Guelmann fizeram de sua galeria de arte (Shopping Center Novo Batel, loja 3) uma das que tem um dos calendários mais competentes em nosso movediço mercado de artes. Experientes, buscando selecionar os artistas que ali expõem, dispõem de uma boa programação que inclui ao lado de nomes internacionais o prestigiamento a artistas paranaenses.

Um diário de viagem nos desenhos de Poty

Rejuvenescido, com ótimo humor e cheio de planos, o querido Poty Lazarotto voltou a toda de sua viagem a Suíça e Alemanha e está trabalhando em tempo integral para no próximo dia 24, quarta-feira fazer uma individual na galeria Banestado. Durante os dias que passou na Suiça, Poty fez questão de visitar pequenas cidades medievais, fazendo anotações em desenhos que, agora transforma em obras definitivas - de grande beleza - para esta exposição que nos mostrará uma espécie de "diário de viagem".

As cores de Étretat no pincel de Osório

João Osório Brzesinski, 49 anos completados no dia 2 de março, paranaense de Castro, é um dos mais positivos exemplos da geração surgida no finalzinho dos anos 50 e que soube se integrar ao movimento de renovação das artes plásticas no Paraná detonada em 1957.

De Bonna ganha o álbum que sua arte merecia

Se a vida editorial no Paraná continua ainda fraca, longe da pujança de um Rio Grande do Sul, por exemplo - algumas luzes se acenderam no túnel cultural. Por exemplo, a editora Scientia et Labor, da Universidade Federal do Paraná, transformou-se de sonho em realidade - conforme registramos em outro texto desta mesma coluna. E na área de livros de arte, temos algumas publicações dignificantes, sem contar que desde que a Casa de Idéias encontre apoio, o talento do Mirandinha ajudará a fazer com que publicações do mais alto nível ganhem forma neste ano.

O mar e o céu nas cores do bom João

João Osório Berzezinski teve uma prova de quanto é estimado e admirado na cidade. Sua individual, com novos trabalhos - óleos com a temática Ilha do Mel e cercanias - fez com que a nova sede da Casabranka Galeria de Arte (rua Euclides da Cunha, 965, Bigorrilho) fosse pequena para a multidão que foi abraçá-lo. Não só o abraço, como o interesse por seus quadros, para a alegria da marchand Letticia que, no final da vernissage, colocava a identificação de "vendido" em sete dos vinte trabalhos em exposição.

Leilah tira caveira-de-burro da editora

Leilah Santiago de Oliveira está tirando e caveira-de-burro que parecia existir na editora da septuagenária Universidade Federal do Paraná. Em feliz hora o reitor Riad Salamuni a escolheu para sacudir o setor editorial da UFPR e os resultados estão aparecendo. Passado a fase burocrática e vencendo resistências de incompetentes que ainda sobrevivem como resquícios de administrações anteriores, Leilah começou com o pé-direito, há 5 meses, lançando o polêmico "Harry Berger", de José Joffily e vem prosseguindo com outros títulos, cobrindo várias áreas.

Afinal, as eleições diretas (na Escola de Belas Artes!)

Suzy Queiroz Lambach teve um ótimo reveillon. Na tarde de 29 de dezembro, ganhou 48 votos dos colegas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná para encabeçar a lista tríplice da qual, finalmente, sairá a diretora da nova instituição que nasce da fusão da EMBAP e Faculdade de Educação Musical do Paraná. Os outros dois nomes da lista são também de mulheres, pianistas e professoras: Cloris Ferreira e Vânia Pimentel. Os professores dos cursos de artes plásticas recusaram-se a concorrer a direção.
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