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Millor Fernandes

"Noções Unidas", o riso da realidade brasileira

Uma charge de Dante Mendonça na primeira página de O Estado do Paraná vale às vezes por um editorial. As colunas de Millor Fernandes no "Jornal do Brasil" e "Isto É" assustam mais aos políticos do que furiosos editoriais d' "O Estado de São Paulo". O humor sarcástico de Jô Soares - seja na revista "Veja" ou no seu talk show na SBT/TV Iguaçu, conquistam cada vez maiores faixas de audiência.

Jésus, humorista do final do século XX

Embora jornalista não fale de si - e sim dos outros - Jésus Rocha abriu uma exceção. Para que seu livro seja mais conhecido, autoentrevistou-se para passar um pouco do que pensa sobre o Brasil, o humor e a vida, neste momento em que "Noções Unidas", em textos maiores, menores, frases e cartuns, procura apresentar uma bem temperada salada russa de "noções do governo, sexo, família, ditadura, democracia, casamento, violência, corrupção, solidão, mesmo, amor, ódio, vida, morte, Brasil etc.

Araken, um homem que amava o mundo

Paraná, abril de 1971, Haroldo Leon Perez substitui Paulo Pimentel no Governo e inicia uma administração de ódio e perseguições. O ESTADO é o único jornal a enfrentar o udenista que se julga dono do mundo. Poucos jornalistas se acorajaram a assinar colunas críticas denunciando as irregularidades da nova administração - que poucos meses depois levaram o então presidente Médici a obrigar a sua "renúncia".

A cantora e o poeta. Orfandade!

Na quarta-feira, 7, chuvosa, fria e cinzenta, com a diferença de poucas horas, morreram mais dois amigos: no Rio de Janeiro, Nara Leão. Em Curitiba, Paulo Leminski. A cantora e o poeta, unidos, ironicamente, na mesma data terminal. A tristeza e a dor que chegou a muitos que os conheceram e souberam amá-los e admirá-los vem com o gosto de revolta: por que, jovens ainda - ela com seus 47 anos, completados no dia 19 de janeiro, ele com seus 44 anos, deixam este nosso mundo que fica mais triste sem eles?

Depois da poesia de Manoel, Joel descobre Sucksdorf

O cineasta Joel Pizzini Filho aproveitou bem os dias que passou em Curitiba na semana passada. Começou fazendo uma sessão especial de "O Inviável Anonimato do Caramujo-Flor ou A/C de Manoel de Barros", que lhe valeu três premiações no XXI Festival do Cinema Brasileiro de Brasília. A sessão foi para Sérgio Reis, diretor de marketing do Bamerindus, que confiando no talento de Pizzini, foi quem liberou os recursos que possibilitaram a produção do filme - que ainda não tinha visto.

Nasce um cineasta com a poesia de Manoel Barros

A expectativa era de que "Caramujo-Flor" fosse apenas um filme para revelar a obra de um dos maiores poetas vivos do Brasil, mas ainda ignorado da maioria do público - o matogrossense Manoel de Barros (Cuiabá, 16/11/1916), enaltecido por intelectuais que vão de Millor Fernandes e Antonio Houaiss (que aparece na primeira seqüência), mas com sua (pequena) obra praticamente inédita fora de um fraternal círculo de iniciados.

Gonzaguinha, indignação sem perder o romantismo

"É a gente que viver pleno direito A gente quer viver todo respeito A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão" Gonzaguinha dá a volta por cima. O indignado substituiu ao guerrilheiro das canções daqueles anos duros mas sem perder a ternura e o romantismo, como ensinava o Chê. O resultado é "Corações Marginais" (Produção Moleque/WEA). seguramente um dos melhores discos deste (fraco até agora) musical 1988.

No campo de batalha

Apesar do setor editorial também sofrer os reflexos da crise, quem sabe editar com inteligência consegue crescer. É o caso de Jaime Bernardes, da Nórdica, que incorporou a antiga Editora Antares. xxx

Arthur, o pianista com sabor de Brasil

Até ontem, a sempre elétrica Maria Amélia estava ainda preocupada: não tinha levantado nem Cz$ 300 mil para o cachê do pianista Arthur Moreira Lima (amanhã, auditório da Reitoria, 21 horas). Maria Amélia, como presidente da Pró-Música, precisa ter em mãos Cz$ 700 mil para pagar a Arthur - já que este é o seu preço por audição.

No campo de batalha

Sexta-feira, 5, Zuza Homem de Mello despediu-se dos seus milhões de ouvintes pela Jovem Pan, em São Paulo. Depois de dez anos de liderança no horário da tarde, apresentando um dos mais movimentados programas do rádio brasileiro, Zuza decidiu partir para outros projetos a começar pela produção de uma super excursão de Milton Nascimento ao Japão, em maio, e a escrever um novo livro sobre MPB. xxx
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