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Milton Nascimento

GRP, a nova marca com o melhor do jazz

Valeu a espera! Após meses de indigência musical, com produtos apenas comerciais, as gravadoras começam a melhorar seus pacotes de lançamentos, voltando a editar importantes álbuns de música instrumental - do clássico a new age music, movimento que começou este ano a chegar ao Brasil, ganhando inclusive um programa da jornalista Myrna Gynszch, na rádio Eldorado, de São Paulo - e que ela se propõe a ceder também para alguma emissora de Curitiba, caso haja interesse.

Resistência em CY

Praticamente o único grupo vocal feminino a desenvolver uma atividade profissional regular, o Quarteto em Cy, apresentou durante quase um ano, no Teatro Fonte da Saudade, no Rio de Janeiro, o musical "Resistindo" com roteiro de Aldir Blanc, reunindo músicas dos melhores autores e que justificaram um grande êxito de público.

O Festival da Canção (I)

Com apresentação de novos autores (são raros os nomes já conhecidos, mesmo de mostras estudantis anteriores), o I Festival Universitário da Canção (auditório do Colégio Estadual do Paraná, hoje a domingo, 20 horas) será, antes de tudo, a possibilidade de se tomar o pulso da criatividade musical entre os jovens curitibanos. E de se verificar até que ponto vai as influências dos compositores que, nestes anos 70, ascenderam ao olimpo musical (ou melhor: do marketing do show business tupiniquim) em nosso país.

Pedalar é preciso...

Pedalar da status e não faz mal ao bolso (além de ser um excelente exercício). Tanto é que, como a supérflua gincana anual que o Curitibano Júnior promovida dentro de seu Festival de Maio, com queima de milhares de litros de gasolina nas estrepolias das equipes participantes, incomodando meia cidade, foi cancelada, num momento de lucidez dos diretores do clube. E, para substitui-la, nada melhor que um passeio ciclístico. Também o jovem Luís Carlos Assad, presidente do Thalia Júnior , teve uma boa idéia: organizar uma gincana, em que as equipes participarão com bicicletas.

Obrigado, mãe Clementina!

É emocionante! No palco uma velha senhora, rosto terno e sorriso bondoso, vestida de branco, cantando com aquela força que parece ser privilégio da raça negra. Mágica voz que soa como um instrumento - afinado, denso, único e que a faz, em solo, sem acompanhamento, ser ainda mais admirável, aos 74 anos (ou seriam 75? Ou 71?

Vocalistas - Maria, Flora, Joan etc.

Uma nova fornada de discos de vocalistas nacionais e estrangeiros, em diversos estilos e gêneros. A baiana Maria Creusa, que admiramos desde a sua pouco conhecida estréia em LP, há oito anos passados ("Apolo 11", Discos JB, Salvador, 1969), melhora sempre a RCA Victor lhe dá um tratamento especial. "Meia Noite" (Victor, 110.0014, março/77) a traz em plena forma, com um repertório muito bem cuidado, com arranjos divididos entre Luiz Eça, Antônio Adolfo, Waltel Branco e Geraldo Vespar.

O canto latino de Sosa

Afinal, os empresários brasileiros começam a descobrir as possibilidades (comerciais) dos grandes nomes da música latino-americana. Após o sucesso de "shows" colcha-de-retalhos ("Uma Noite em Buenos Aires", "Tango para o Brasil"), de discutíveis méritos artísticos mas de grande envolvimento popular, intérpretes, compositores e mesmo grupos argentinos, de grande prestígio naquele país (e mesmo na Europa) vão percorrer o Brasil. No ano passado, as primeiras experiências foram feitas no circuito Rio-São Paulo, com minitemporadas do grupo Los Luthiers, Susana Rinaldi e Mercedes Sosa.

Regional

O jornalista Silvio Lancelotti, em sua coluna na revista "Isto É"; chamou atenção para a farsa da chamada "latinidade" em termos musicais, nos quais a descoberta do valioso patrimônio cultural latino-americano vem sendo explorada comercialmente e sem critérios.

De Nelson a Karan

NELSON GONÇALVES - Poucos, muitos poucos, cantores tem permanecido tão fiéis a uma gravadora como Nelson (na verdade Antônio) Gonçalves, paulista do dia 22 de junho de 1920. Não só fiel mas lucrativo, pois esse cantor romântico, que antes de ser cantor foi boxeur e garção, é, há pelo menos 20 anos, um dos artistas de maior prestígio popular. O tempo passa e Nelson permanece, com um repertório que durante anos foi caracterizado pelas músicas de Adelino Moreira, de quem foi durante tempo uma espécie de intérprete exclusivo.
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