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O Grande Mentecapto

Em Cuba, uma escola para quem sonha em fazer cinema e vídeo

Vitória - Qual o jovem que sonha em ser um cineasta consagrado que não gostaria de poder estudar numa escola de cinema e televisão em outro país? Nos anos 50/60, era o IDECH, em Paris, que atraia jovens impregnados pela fama do cinema francês, especialmente da "nouvele vague". Os cursos de cinema que universidades americanas mantém regularmente são "impossible dreams" frente ao que representam em custos a não ser para quem tenha pais bilionários.

Silvia e as saudades dos dramas da Pelmex

Poucas pessoas conhecem hoje tão bem o cinema latino-americano como Silvia Oroz, uma argentina morena, beleza mignon, tão simpática que se enquadra naquela categoria que, como dizia Dale Carnegie, parece ser amiga de infância após 5 minutos de conversa.

Apesar dos problemas, Rio Cine mostrou resistência

Rio de Janeiro - sem contestações e pálidas críticas à política cultural do Brasil Novo, com algumas afirmações de que "como superamos os anos da ditadura, também daremos a volta por cima nestes dias de crise" - nas palavras do cineasta Denoy de Oliveira, a festa de entrega de muitos prêmios do RioCine Festival teve presença e ausências.

Agora é a Golden Metais que promove o "Oscar" das artes

O sucesso do Prêmio Sharp de Música, idealizado e dirigido por José Maurício Machline, levou outras empresas a criarem promoções semelhantes. Assim, a Golden Metais lançou há alguns meses uma premiação para os melhores do teatro, cinema e televisão. Devido a problemas internos, os resultados dos indicados de 1989 só acontecerá no dia 17 de setembro, no Golden Room do Copacabana Palace.

Só 26 filmes nacionais foram lançados em 1989

Projetos não faltam, realizá-los é que são elas. No cinema, mais do que em qualquer outra área da indústria cultural, a inquietação é grande. Afinal, qualquer projeto de curta, média ou, especialmente, longa-metragem, exige orçamento na casa dos muitos mil dólares - e nesta época de crise, inflação galopante e expectativas dos novos tempos (duros) econômicos, investir em cinema é algo que fica cada vez mais distante.

"Festa" ganha em vídeo e bom pacote do Herbert

Há filmes que se ajustam ao vídeo. Outros só perdem ao serem apreciados na telinha. Por exemplo, uma obra como "Pelle, o Conquistador", por sua dimensão plástica, belíssima fotografia, transforma-se num pastiche ao ser visto no vídeo. O mesmo pode-se dizer de centenas de outros títulos que as distribuidoras insistem em colocar no mercado, muitas vezes em cópias péssimas sem cores, borradas e escurecidas.

Um pacote de filmes brasileiros

Quando o vídeo começou a chegar ao Brasil, os realizadores (de produtores a roteiristas) souberam se organizar pela chamada reserva de mercado. Afinal, se queria evitar a repetição no caso do mercado de vídeo o mesmo que por mais de 50 anos aconteceu na tela ampla: o domínio das cinematografias estrangeiras em detrimento do produto brasileiro. A luta foi feroz, atenta e, de certa forma, vitoriosa: a disciplina do novo mercado audiovisual já nasceu com uma reserva obrigatória no lançamento de filmes brasileiros em proporção ao que as distribuidoras trazem do Exterior.

"O Preço da Paixão" é a melhor estréia da semana

Depois de "Cegos, Surdos e Loucos" (Cine Plaza, 3ª semana), temos "De Médico e Louco todo Mundo Tem um Pouco" (Cine Condor) - o que bem exemplifica uma linha de comédias digestivas, amalucadas, mas realizadas com bom senso de marketing. E numa época em que é preciso conquistar o público cada vez mais arredio das salas, estes produtos cumprem sua função - embora não se deva esperar muito em termos artísticos. Afinal, são projetos de target certo, descartáveis em pouco tempo após cumprir o ciclo cinema/vídeo/televisão.
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