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Luisinho Eça

Apesar de tudo, os discos independentes resistem

Passados treze anos do surgimento organizado do chamado "disco independente" - tomando-se como ponto inicial de referência o "Feito em Casa" do pianista e compositor Antônio Adolfo - ao contrário do que muitos pensam, esta forma de realização fonográfica não morreu. Teve, evidentemente, que se adaptar aos novos tempos - cada vez mais recessivos - agravados em 1989/90 - o que provocou uma sensível redução na chamada produção alternativa, tendo em compensação também um saneamento artístico.

As melhores produções alternativas de 1990

1. "Encontro das Águas" - Juca Novaes e Eduardo Santana (Cachet Records, MPM Produções, Rua Ministro Gastão Mesquita, 855, São Paulo). O grande coordenador da Feira Avarense de Música Popular - reconhecidamente o melhor festival de MPB do país, que a cada ano traz inovações e teve suas últimas edições lançadas em disco, Juca Novaes é também compositor e intérprete, veterano participante de vários festivais (inclusive o Fercapo, de Cascavel).

No campo de batalha

Após algumas semanas na Europa, visitando museus, assistindo bons espetáculos e, principalmente reabastecendo forças para enfrentar o desgastante dia a dia como Secretário do Desenvolvimento Urbano, retornou o arquiteto Manoel Coelho, também professor da Universidade Federal do Paraná. xxx

Joyce internacional e Leny com novas canções

Joyce cada vez mais internacional. Uma viagem musical pelo tempo, proposta por Anna Maria Kieffer. Leny Andrade, nossa grande cantora jazzística com um repertório diversificado e renovado. Um revival em homenagem a Clara Nunes - uma das maiores sambistas que o Brasil já teve. O canto gaúcho de Maria Luiza Benitez. Eis um pacote provando que o canto continua das mulheres - neste nosso Brasil em que tantas jovens sonham por um espaço no disputado mercado e que, em veredas diferentes, buscam seus objetivos.

A volta de Luisinho, o nosso grande pianista

Se não tivesse outros méritos - e eles existem - o II Festival de Música de Cascavel, iniciado dia 25 e que se estenderá por mais uma semana, já valeria por um fato muito importante: o retorno ao público de um dos maiores talentos de nossa música - o pianista, arranjador e, sobretudo compositor, Luisinho Eça.

Hoje é dia de aplaudir Gersinho e seus amigos

Graças a dedicação, competência e, principalmente o bom relacionamento de Gérson Bernitez, compositor, instrumentista e animador cultural, o Teatro do Paiol saiu da inércia que o vinha caracterizando há anos e está com uma programação que garante casas super lotadas nos fins-de-semana. Para tanto deve-se ao bom senso de Gersinho na escolha dos artistas programados e, especialmente, quando de suas temporadas.

Para conhecer o canto de Maria Rita Stumpf

Em termos de marketing, Marisa Monte pode ter sido a revelação feminina de 1989 - recebendo inclusive o troféu do III Prêmio Sharp - assim como Adriana Calcanhoto pinta, em termos de promoção para, neste ano de tantas novas cantoras, ganhar também destaque - se badalação publicitária ajuda. Entretanto, em termos de qualidade, inventividade e vigor a grande revelação feminina do ano que passou foi de uma gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, sobre quem não se deu ainda o destaque merecido: Maria Rita Stumpf.

Luisinho e sua arte para os pianistas paranaenses

Apesar do frio de segunda-feira, quem esteve no auditório da Reitoria assistiu um belo espetáculo: "Kamaiurá". Apresentando uma cantora de extremo vigor, belíssima voz e grande criatividade, a gaúcha Maria Rita Stumpf, esta produção inaugurou também as atividades da mais nova agência artística da cidade - é a Solany, de Gersinho Bientinez e Soliany Rodrigues, teve um sentido afetivo muito grande aos que amam o Brasil, Luisinho Eça, 53 anos, que nos últimos meses esteve gravemente doente.

Maria Rita, o canto que o Brasil precisa ouvir

Cada vez que a Dell'Art traz a Curitiba um grande espetáculo como a Orquestra Filarmônica de Moscou - último domingo, no Guaíra, nos bastidores, eletricamente eficiente, está uma jovem capaz de resolver qualquer problema de última hora. Ela é Maria Rita Stumpf, gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, que hoje é, com razão, o braço direito de Miriam Dauelsberg. Só que por trás da coordenadora geral de produção que há mais de 5 anos trabalha com a Dell'Art, está um dos grandes - e até agora imerecidamente, desconhecidos - talentos da música brasileira.

O primeiro disco e os LPs americanos de Nascimento

Finalmente, as gravadoras estão descobrindo a importância de fazer reedições. Durante anos, alguns dos melhores títulos do mercado fonográfico permaneceram como preciosidades, já que as detentoras dos fonogramas não se ligavam a uma questão óbvia: a cada ano surgem novos interessados em conhecerem momentos preciosos da música nacional e internacional e como os discos tem, normalmente, um tempo reduzido de permanência em catálogo, produções de alto nível que, dentro das regras do mercado não são entendidas quando de seus lançamentos, adquirem, com o passar do tempo, um grande valor.
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