Escola de Belas Artes
Turismo Baiano (II)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de março de 1975
SALVADOR, (via Vasp) - Com 38 ilhas, das quais ao menos uma dezena de fortes atrativos para os turistas, a Bahia de Todos Os Santos pode agora ser mais conhecida pelos milhares de visitantes que diariamente chegam a esta cidade. Um empresário de muita visão e com bastante dinheiro. Luís Raimundo Tourinho Dantas, há oito meses vem investindo num negócio até agora não lhe trouxe lucros, mas que, a longo prazo, é capaz de compensar com juros o capital investido: a navegação pela Baia em uma dezena de escunas, dotadas de todo o conforto (geladeiras, poltronas etc).
O canto do Interior
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de novembro de 1977
A temporada com a dupla Tonico & Tinoco (os irmãos João Salvador e José Peres) foi tão bem que Leonel Rocha, agora um audacioso empresário de espetáculos sertanejos, animou-se a trazer a cidade, numa das próximas semanas, uma dupla de artistas do Norte do Estado, que está em escalada nacional, dentro deste gênero: Milionário e José Rico (Romeu Januário de Matos e José Alves dos Santos, respectivamente).
Só o idealismo para fazer este encontro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de setembro de 1987
Chega até a emocionar: praticamente sem nenhuma ajuda, fazendo os maiores sacrifícios, um grupo de jovens instrumentistas e professores que se preocupam em ensinar a divulgar a música antiga estão promovendo desde o último sábado, 29, o V Encontro de Música Antiga de Curitiba. Eunice Brandão, 27 anos, formada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, há quatro anos morando na Suíça, é a grande incentivadora deste encontro.
- "Acho que ele não poderia morrer. E por isto vim da Basiléia, com meus colegas, para realizá-lo. Não importa a que preço!"
Na Enciclopédia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de junho de 1977
A pressão econômica contra os veículos de comunicação do ex-governador Paulo Pimentel já chegou as enciclopédias. No "Livro do Ano-1977", que a "Enciclopédia Britannica" do Brasil começou a distribuir nesta semana, na página 89, no verbete de uma página mais de 100 linhas, dedicados ao Paraná, está o seguinte tópico: "Assunto que despertou interesse, durante o ano, foi a polêmica travada entre os ex-governadores do Estado, Nei Braga e Paulo Pimentel, através dos meios de comunicação sob seu controle de influência. Foi decidido um corte de publicidade do governo nos órgãos do Sr.
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Mulher I: Isabel
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de junho de 1977
É como cruzar a porta de um túnel mágico para o mundo de Alice no País das Maravilhas: nas paredes da casa de arte de Jorge Carlos Sade estão em exposição os trabalhos mais fascinantes apresentados em exposições no Paraná nestes últimos anos. Animais estranhos - mas incrivelmente simpáticos - em elegantes trajes, a presença de sapos e rãs envolvidos num clima de encantamento, duendes, seres estranhos, tudo em cores suaves, distantes. Impossíveis de serem descritas em palavras. A mostra de Isabel Bakker, inaugurada na noite de terça -feira é simplesmente fascinante.
Na ponta dos pés
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de maio de 1977
confirmada a temporada do Corpo de Baile da Fundação Teatro Guaíra em São Paulo (Teatro Municipal, dias 14 e 15), o bailarino e diretor do espetáculo Hugo Delavalle está fazendo novos ensaios de balé "Giselle", que no último fim de semana, levou mais de seis mil espectadores em 3 sessões ao Guairão, afora apresentação especial para escolares.
O bom artesanato
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de maio de 1977
A chamada contracultura dos anos sessenta, os hippies sucedendo aos beatniks, em suas discutíveis teses de volta às origens, simplicidade etc., acabaram quase por destruir o conceito de artesanato como obra de valor. As feiras hippies passaram a ser mercados persas de objetos do pior nível, numa exploração do couro e do metal, de tal forma que hoje há pouca credibilidade quando se fala em artesanato.
Como nos bons tempos...
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de abril de 1977
Na primeira metade dos anos 60 o grupo era inseparável: colegas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, das reuniões de fim de tarde na galeria Cocaco, na Rua Ébano Pereira (onde hoje existe um edifício-garagem) esticadas com aperitivos no Bar Jockey (do qual também só ficou a saudade), nos quais as contas das "batidas", "caipirinhas" e baurus eram fraternal, mas suadamente, divididas - pois dinheiro era coisa rara nos bolsos daqueles jovens candidatos a artistas plásticos. Os anos passaram, cada um seguiu seu caminho: Juarez Machado, em 1965 foi para o Rio e hoje é um nome nacional.
As cores de Verinha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de abril de 1977
Foram muitos os amigos de Vera Salamanca, dos anos em que ela morou em Curitiba, que compareceram a "vernissage" da mostra de suas gravuras, divididas com o campista Ivald Granato, na noite de quinta-feira, no Museu Guido Viaro. Ex-colegas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, amigos de uma época recente no tempo mas distante na saudade, que fizeram questão de conhecer suas novas e mágicas cores, em gravuras criativas, que começam a merecer promoção nacional.
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As telas de Traple
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de janeiro de 1977
Em uma de suas últimas visitas à casa de sua mãe, em Florianópolis, o ator Maurício Távora, superintendente da Fundação Teatro Guaíra, encontrou dois excelentes quadros do pintor Estanislau Traple (1898-1958), pintados em 1937. Um óleo reproduzindo uma paisagem de Tíjucas e em retrato na técnica de pastel. Os quadros faziam parte de uma série de trabalhos que Traple ofereceu ao pai de Maurício, Raulino Távora, (1906-1941), que foi seu discípulo e um de seus maiores amigos.
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