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Guto Graça Mello

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Entrevistados e Entrevistadores: Guto Graça Mello

Sucessos descartáveis e a chegada de Maíra

Guto Graça Mello, um dos primeiros diretores artísticos da Sigla, costumava definir esta etiqueta do grupo Globo, como "uma marca de marketing". Realmente, a visão dos produtores da Sigla é de acertar sempre no gosto do grande público - seja em montagens de elepês por gêneros, intérpretes, telenovelas ou dos (poucos) contratados. Por exemplo, dois discos de consumo certo, em faixas distintas.

Eugénia Melo e Castro traz inéditas músicas lusitanas

Nos anos 70, o elétrico Marcos Pereira (1930-1980) ao lançar o primeiro disco no Brasil da cantora portuguesa Paula Ribas procurou mostrar uma intérprete jovem, rejuvenescendo um gênero dolente e que tradicionalmente tem em Amália Rodrigues sua maior identificação.

Sharp consolidou a festa de nosso prêmio Grammy musical

Consolidando-se como o Grammy brasileiro - o 4o Prêmio Sharp de Música - chega a seu final nesta terça-feira, 2, com a entrega de troféus e polpudos cheques (US$ mil para cada premiado) em várias categorias distinguidas nesta abrangente promoção idealizada por um homem apaixonado por nossa música, o empresário José Maurício Machline.

Reedições com marketing

Há mais ou menos 10 anos, Guto Graça Mello, na época diretor artístico da Sigla/Som Livre, comentando seu projeto de fazer da etiqueta uma presença vigorosa na MPB, a definia apenas "como uma etiqueta-marketing". Passados 10 anos e dentro das leis do mercado, a Sigla transformou-se cada vez mais em etiqueta-marketing, dispensando seu elenco (que, em certa época, chegou a ser expressivo) e se utilizando apenas de fonogramas de todas as outras gravadoras - já que a força de divulgação que a Rede Globo garante, compensa a cessão das faixas por outras fábricas.

A reabilitação de Sandra

Sandra Sá é o exemplo da recuperação de uma cantora que lançada num esquema comercialíssimo e alienado soube, felizmente em tempo, reciclar sua carreira. Com sua imagens masculinizada e de intérprete na linha funk, surgiu há 6 anos, cantando músicas inexpressivas, na mais absoluta cópia do que de pior se faz internacionalmente. Gravou dois ou três elepês na RGE e seu destino artístico parecia ser o de tantas outras artistas que ao invés de uma linha própria buscam a macaquice e a submissão ao colonialismo cultural.

De como montar hits do momento

Saber montar um disco com fonogramas de diferentes origens - mas identificados por um tema-estilo - é a técnica de marketing musical que dá ótimos dividendos. E ninguém melhor do que Guto Graça Mello e seus assessores da Som Livre sabem fazer este tipo de produção de baixo custo e altos lucros. Assim, mensalmente, novos elepês, descartáveis é verdade, mas altamente comunicativos são colocados nas lojas - acompanhados de maciça campanha promocional.
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