Jorge Carlos Sade
As flores da praça
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de novembro de 1975
[Conseqüência ou não do anúncio-denúncia que Jorge Carlos Sade publicou domingo, em O ESTADO, onde reclamou a que estava relegado o relógio (que relógio?) de flores (que flores?
Adalice, Sade & Rones
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de outubro de 1975
Normalmente doce e maternal em suas bondosas referências críticas, a professora Adalice Araujo, mostra-se ácida ao justificar os critérios pelo qual a comissão responsável pela programação da galeria de arte do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos vem agindo. Adalice, sempre bondosa com todos os artistas da terra (e de fora), lembra diversos talentos que foram lançados em individuais naquela galeria - Bia Wouk, Eduardo Zimmerman, Rones Dunke, Isabel Bakker, Margarida Weisheimer. Agora, Adalice não poupa elogios a Daisy Aderne Carneiro, gravurista que desde ontem ali mostra seus trabalhos.
Mundo Plástico
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de novembro de 1975
Suzana Lobo, 65 exposições (entre individuais e coletivas) em apenas 10 anos de atividades profissionais, faz na próxima terça-feira uma das mais originais (e gabaritadas) mostras do ano, na Acaiaca: "por Trás dos Bastidores". Criativa como sempre, procurando novas formas para desenvolver seus óleos e desenhos, Suzana introduziu, há alguns anos, as telas redondas, hoje com aceitação nacional. Agora usa bastidores de costura como base de seus trabalhos.
A denúncia de Sade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de novembro de 1975
Com seu corajoso anúncio-denúncia, publicado domingo, na 1ª página do 2º caderno de O ESTADO, o pintor e marchand-de-tablaux Jorge Carlos Sade movimentou os círculos plásticos da cidade. Houve, naturalmente, quem discordou da posição assumida pelo proprietário da Acaiaca, mas também recebeu muitas manifestações de solidariedade, inclusive de homens públicos e empresários, que acompanham o seu trabalho em favor da moralização das artes plásticas no Paraná.
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Giglio, cônsul em Dolce Acqua
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de agosto de 1975
A partir da próxima semana, Curitiba ganha um cônsul honorário entusiasta e apaixonado, numa das mais encantadoras aldeias da Riviera Dei Fiore, à 30 minutos de San Remo, 60 de Monte Carlo: Dolce Acqua. Franco Giglio, 39 anos, 19 de Brasil, volta amanhã para sua cidade natal, na Liguria, Itália, levando em seu enorme coração a certeza de que deixa em Curitiba uma multidão de amigos - que soube fazer pelo seu bom caráter, sua sinceridade, sua lealdade. Em 1960, Franco passava por Curitiba a caminho de Porto Alegre e entrou na Cocaco, então uma galeria de arte na Rua Ébano Pereira.
Artigo em 27.04.1975
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de abril de 1975
1 - Impressionante a disparidade de preços dos elepês. Um disco numa loja da Rua XV Cr$ 45,00 e, pouco metros adiante, o concorrente vende a Cr$ 33,00. Questões de poder financeiro: quanto maior a compra, mais barato fica o produto e assim as pequenas lojas são obrigadas a vender o disco mais caro. E os tubarões fonográficos engordam cada vez mais.
Mundo Plástico
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de junho de 1977
A concorrência no setor de artes plásticas em Curitiba tem crescido tanto que se torna necessário ter boas idéias para conseguir destacar algumas nova experiência. Por isso a Sra. Adeline Caron, que há alguns meses inaugurou. O Artesão - Oficial de Arte, na Praça Santos Andrade, decidiu espaçar as individuais que promove, garantindo aos artistas escolhidos maior rendimento promocional. Após a exposição de Ida Hanneman de Campos, patrocinará agora uma individual da Sra.
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Mulher I: Isabel
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de junho de 1977
É como cruzar a porta de um túnel mágico para o mundo de Alice no País das Maravilhas: nas paredes da casa de arte de Jorge Carlos Sade estão em exposição os trabalhos mais fascinantes apresentados em exposições no Paraná nestes últimos anos. Animais estranhos - mas incrivelmente simpáticos - em elegantes trajes, a presença de sapos e rãs envolvidos num clima de encantamento, duendes, seres estranhos, tudo em cores suaves, distantes. Impossíveis de serem descritas em palavras. A mostra de Isabel Bakker, inaugurada na noite de terça -feira é simplesmente fascinante.
Marchand ou Malandro?
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de maio de 1977
Jorge Carlos Sade, pintor e diretor da galeria de arte Acaica, está pedindo aos seus amigos que não o classifiquem mais como "Marchand-detablaux".
Murais & Livros
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de abril de 1977
O programador visual e artista plástico Ivens de Jesus Fontoura já aprontou um projeto para refazer o painel-gigante na Rua Visconde de Nacar, entre as ruas Comendador Araújo e Emiliano Perneta - desenvolvido há 5 anos passados pelos estudantes de arquitetura e belas artes. Apesar do tempo, o painel, com suas cores vivas ainda é uma das melhores demonstrações da criatividade coletiva.