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Entrevistados e Entrevistadores: Zito Alves
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Zito e os sonhos de quando os cinemas se multiplicam

Memória da cinematografia curitibana e que através de sus know-how técnico é o único profissional que garante o bom funcionamento das máquinas de projeção dos cinemas do Paraná, o astuto Zito Alves emocionou-se ao ler o último número da revista editada pela Cinemeccanica - a maior indústria de projetores do mundo, na Itália. É que a reportagem principal focaliza um conjunto de nada menos de 18 excelentes salas de projeção, num mesmo conjunto, inauguradas há um ano pela UCI - United Cinemax International, na cidade de Bockum, na Alemanha. xxx

Os sonhos de quem quer trabalhar com imagens

Vitória - Em cada cabeça de cineasta um sonho: conseguir chegar um dia ao longa-metragem. Entre o sonho e a realidade, uma longa distância - aumentada ainda mais nos últimos anos em que a produção do cinema brasileiro que já chegou a ultrapassar 100 títulos/ano caiu para níveis quase zero.

O filme que a ecológica (sic) Curitiba não soube assistir

Exibido durante um mês em Curitiba o mais importante filme brasileiro realizado nestes últimos anos - "Césio 137 - Pesadelo em Goiânia" não teve sequer 500 espectadores. Em cerca de 90 sessões realizadas nas duas primeiras semanas, a partir do dia 13 de setembro, no cine Ritz e depois do dia 27, no distante cine Guarani, a média de ocupação não atingiu ao menos 5 espectadores/sessão.

No cimento da memória, a lembrança dos stars que passaram por Curitiba

Nas últimas três sessões do Cine Vitória, às 14, 17 e 20h30, em 28 de janeiro de 1987, as bilheteiras Reny Terezinha e Leonilda de Jesus venderam pouco mais de 100 ingressos para os espectadores que foram assistir à reprise de "Gandhi" (Gandhi, 1982, de Richard Attenborough), com tickets recolhidos na entrada pelos porteiros Manoel Pereira Santos e Silvio Cordeiro. Wilson Antônio, então o gerente da casa (hoje está no Cine Bristol), ouvia de Zito Alves histórias da inauguração do prédio, há 28 anos passados.

O som stereo que Zito desenvolveu no Paraná

Zito Alves Cavalcanti Alves, 66 anos, 53 de cinematografia - de calças curtas, em 1936, começou a trabalhar com o pioneiro Henrique Oliva no antigo Cine Theatro Palácio - exerce hoje um trabalho que merecia tombamento profissional, se existisse esta classificação. Único especialista em manutenção e, especialmente, recuperação de equipamentos de projeção no Paraná - e um dos últimos no Brasil, felizmente soube transmitir o seu know-how ao seu primogênito, Dirceu, 30 anos, que vem resistindo a tentadores convites para trabalhar em São Paulo, onde faltam técnicos de sua competência.

Os "Totós" nas cabines dos cinemas no Paraná

Na mesma edição em que detalha o moderníssimo equipamento controlado por computador nas 14 salas de projeção em um único edifício na cidade de Colonia, RFA, a revista da Cinemaccanica dedica duas páginas em homenagem a Giuseppe Tornatore por ter feito "Cinema Paradiso", um canto de amor ao cinema, através da história do velho operador, Alfredo (Philippe Noiret) e do menino Totó (Salvatore Cascio), que, na cabine iluminada, viu nascer seus sonhos de cineasta.
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