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Francisco Alves

... e aonde estão os filmes da Ribalta?

O crítico Francisco Alves dos Santos, responsável pela Sala de Exibição Arnaldo Fontana e programador do cine Groff, lembrou-se de que Claudio Eduardo Samuel Arruda, falecido em 1969, foi também um dos pioneiros de nosso cinema. E há semanas que o bom Chico, ex-seminarista, poeta e romancista, com vários documentários premiados em festivais nacionais, está tentando localizar alguém da família de Claudio Arruda que lhe possa dar informações de onde foram parar os filmes da Ribalta.

"Eu", uma grande vida da atriz Katherine Hepburn

Sete anos após a jornalista Anne Edwards ter esmiuçado a vida de Katherine Hepburn em "A remarkable woman" (edição no Brasil da Francisco Alves Editora, "Uma mulher fabulosa", 498 páginas, tradução de Roberto de Cleto), chegou a vez da própria atriz contar a sua vida. E o fez num dos best-sellers de 1991, "Me: stories of my life", que agora chega na tradução de Beth Vieira ("Eu: histórias de minha vida", 384 páginas, Siciliano).

O Poeta morreu na estrada mas suas canções ficarão

Há exatamente um ano, um domingo, no principal clube de Pato Branco, Luiz Gonzaga Júnior fazia a sua última apresentação. Em excursão pelo Sul - que havia iniciado oito dias antes, no Teatro do Paiol, com o espetáculo "Cavaleiro Solitário", mostrava uma nova fase, como intérprete solo, acrescentando a um repertório já cinhecido por inúmeros sucessos oito novas canções.

Chico Viola, Orlando, Carmen e muitas outras vozes eternas

De certa forma, cada uma das etiquetas que se especializaram em reedições históricas refletem um pouco das preferências e visão de marketing de seus proprietários - colecionadores e profundos conhecedores da música brasileira do passado.

Ademilde, 70 anos, com a maior agilidade vocal

Uma das fórmulas para apresentar intérpretes variados da velha guarda em trabalhos de reedição não deixa de ser aquela forma de "os grande sucessos...". A Moto Discos não foge à regra, e assim, em seu catalogo, dispõe de vários títulos agrupando ao total mais de 400 artistas, de diferentes estilos e gêneros, mas que sempre tornam-se importantes ser reapreciados pelos mais velhos - e revelados a uma nova geração disposta a perceber a beleza de nossa música do passado.

Todo o Carnaval graças a coragem da Revivendo

Aquilo que o grande pesquisador Edigar de Alencar fez num livro referencialmente indispensável, "O Carnaval Carioca Através de sua História" (*), Leon Barg começa a realizar sonoramente a história do Carnaval numa coleção de CDs "sem data nem números para terminar, que permita Deus possa ter continuidade", garante em seu entusiasmo.

Em CD, Leon continua a reviver o que de melhor o Brasil cantou

Assim como o "Jornal do Brasil" apontou há alguns meses alguns "brasileiros de exportação" (entre os quais o curitibano Norton Morozowicz, flautista e regente da Orquestra de Câmera de Blumenau) como exemplos profissionais que honram o nosso país, a Câmara de Curitiba deveria também instituir uma homenagem realmente significativa aos "curitibanos de exportação" - pessoas que contribuem para que nossa cidade ganhe um prestígio fora de nossas fronteiras.

Inédito de Ary Barroso gravado pela Revivendo

Além de 22 históricos fonogramas, com registros que vão desde os Hinos à Bandeira Nacional (1906) e o "Hino Nacional Brasileiro" (1822), até "Isso é Brasil" (1947, José Maria de Abreu / Luiz Peixoto), a arqueologia ufanista promovida por Leon Barg incluiu uma faixa inédita. Trata-se de "Onde o Sol Doira as Espigas" (1944), samba de Ary Barroso (1903-1964), que só foi cantado no rádio duas vezes pelo cantor Moraes Neto em 1944. Hoje aos 73 anos, residindo em Curitiba desde 1989, Moraes Neto contou a Leon Barg sobre esta música inédita do grande Ary, que sofreu a censura na época.
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