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O drama dos sem-terras num filme de Berenice

A própria Embrafilme ficou surpresa ao receber, segunda-feira, a informação: o projeto de um filme sobre os sem-terras no Paraná, que havia merecido aprovação para financiamento , já está concluído. A jovem cineasta Berenice Mendes trabalhou mais rápido do que se esperava: em setembro, durante a Semana da Pátria, foi com sua pequena e unida equipe ao Sudoeste do Paraná, focalizando o cotidiano dos acampamentos levantados por agricultores sem terras nos municípios de Marmeleiro, Salto do Lontra, Chopinzinho e Renascença.

Mil opções para os que curtem cinema

Tal como o sertanejo, na descrição de Euclides da Cunha, o cinéfilo apaixonado também tem que ser, antes de tudo, um forte. Haja disposição para acompanhar programações tão amplas que, de repente, acontecem simultaneamente. Seja em São Paulo, onde o crítico Leon Kakof, na nona edição da Mostra Internacional de Cinema, reúne quase 100 filmes inéditos durante duas semanas, seja no próximo FestRio, que, na segunda edição, em novembro, também envolverá uma dezena de mostras paralelas, com mais de 120 programas atraentes, seja, finalmente, também, em Curitiba.

Só nos bairros é que se salvam as escolas

O Carnaval de 1985 poderá ficar como um verdadeiro marco divisor nessa festa popular em Curitiba. O fortalecimento definitivo das escolas de samba dos bairros e o melancólico final das agremiações que, por falta de estrutura e continuidade, confiavam, apenas, numa discutível glória e tradição dos anos passados. Assim, o Não Agite, fundado em 1949, sete vezes campeão e detentor do título durante 5 anos (1957/61) não chegou sequer a sair, apesar de ter local para ensaios (Coritiba F.

Depois do Carnaval

Julinho, o Júlio Cesar Amaral de Souza, 34 anos, dos quais 32 de Carnaval ("aos 2 anos, minha mãe já me levava aos desfiles"), fundador da Escola de Samba Acadêmicos da Sapolândia, hoje dedicando-se, em tempo integral, ao assessoramento das festas populares, na Fundação Cultural de Curitiba, defende, com unhas e dentes, a política de estímulo aos blocos de periferia e fortalecimento das novas escolas de samba.

O nosso centro no fim do século (3)

Um dos aspectos importantes que o arquiteto Rafael Dely, coordenador do "Projeto Centro", enfocou no trabalho (que estabelece diretrizes necessárias à reciclagem do cuore de nossa cidade), está na lembrança da ausência de uma "personalidade física marcante" ou seja _ de um caráter urbano. Em 1965, o Plano Diretor de Curitiba, elaborado na gestão do prefeito Ivo Arzua, procurava, através da não ocupação com construção dos fundos de cada lote, reservar a área resultante para diversos fins – recreação, estacionamentos, etc.

Artigo em 10.01.1985

Jaime Lerner, arquiteto, um dos curitibanos que sempre curtiram os bons filmes – programa que jamais dispensou mesmo quando ocupadíssimo nas suas gestões como prefeito – reclama: "O eu está acontecendo com a programação? Não há opções para quem tem mais de 18 anos!"

Um noivódromo para o centro

O Rio de Janeiro já tem o sambódromo, o camelódromo e, agora o rockódromo. Curitiba poderá Ter o primeiro novódromo do Brasil. A idéia é simples, prática e barata. Está no projeto "Centro da Cidade", documento elaborado por uma equipe de arquitetos do Ippuc e que, em primeira mão, registramos nos últimos dias. xxx

De Heddy ao Lobo, ciranda no Inacem

Heddy Lamar foi eleita, em democrático pleito, para representar o Paraná num importante órgão de classe: o Conarc - Conselho Nacional das Artes Cênicas, criado no final do III Encontro Nacional das Artes Cênicas, recém-encerrado na Aldeia de Arcozelo, Estado do Rio. Heddy Lamar é uma atriz circense que ganhou esse nome devido ao entusiasmo de seu pai pela famosa atriz norte-americana, que foi estrela de um dos primeiros filmes eróticos da história do cinema ("Êxtase"), e, nos anos 30/40, era das mais populares em todo o mundo.

Cines Luz e Ritz poderão renascer

Os cines Ritz e Luz poderão renascer. Basta que a Fundação Cultural de Curitiba compre a idéia para batizar as duas novas casas de exibição que ganhará este ano. O cinema que a C&A está concluindo, na rua XV de Novembro, localiza-se há poucos metros de onde, por mais de vinte anos, funcionou o velho Ritz, demolido na década de 60 para dar lugar ao imponente edifício Wenceslau Glaser.
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