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Gerson Conrad

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Entrevistados e Entrevistadores: Gerson Conrad

Voz e violão na perfeição de Ney Matogrosso e Rafael

A abertura de "Plural", com o violão perfeito de Marco Pereira e a voz maior de Gal Costa é tão suave que, os mais ortodoxos fãs de nossa MPB, dispensariam inclusive outros instrumentos (o que baratearia o custo por apresentação, hoje ao redor de Cr$ 4 milhões).

Geléia Geral

Vale a pena insistir em fórmulas que funcionaram numa época , mas que são impossíveis de serem renovadas?

Sem frescura, Ney pesca as belas pérolas da MPB

A escalada grandiloquente era preocupante. A cada novo-show-disco o ex-Secos & Molhados procurava imagens mais estapafúrdias: entre chifres e penas ("Água do Céu-Pássaro", Continental, 1975), metais e couros ("Pecado", 1977), faca na mão, chama no olhar ("Sangue Latino", 1982), rosto recoberto de purpurina ("Destino de Aventureiro", 1984) e até rosto esculpido em laser ("Bugre", Barcaly/Polygram, 1986).

Ney, o mercadológico.

Anotem para conferir no futuro: Ney matogrosso (Ney de Sousa pereira, Bela Vista, MT, 1941) ainda será tema de um livro sobre a música dos anos 70/80. Assim como a fulgurante (e curta) carreira dos Secos & Molhados (com Ney, mais João Ricardo Teixeira pinto e Gerson Conrad) foi documentada em livro-reportagem, as fronteiras e tabus quebrados por Ney, a partir de 1975 em seus shows, em seus sete discos e nas novas propostas de comportamento que trouxe também merecerão registros mais profundos do que simples notícias de jornal. Ney é, um cantor excelente, com sua voz feminina e afinada.

Preço (absurdo) do sucesso

Leandro Brizolla, que apesar de ser gaúcho, do sobrenome e de falar alto, jura não é parente do Leonel, depois de ter passado alguns meses em Curitiba, incorporando imóveis e, associado ao seresteiro Mário Trevor, explorando um restaurante na Rua Dr. Murici, 1.111, é agora editor. Associado a Altamir Naves, assumiu a revista "Business Disco Show", que a partir do número 6 (março/78) aumentou de formato e ampliou seu material jornalístico. xxx

Zezé Motta uma Superstar

A cantora Zezé Motta, que desde quarta-feira está apresentando-se no Teatro do Paiol, é o exemplo da artista lançada e sustentada em grande planejamento de marketing. Há três anos, quando os Secos & Molhados se desfizeram, Zezé dividiu com Gerson Conrad, justamente o mais calmo dos S&M, um lp que apesar de toda a carga promocional da Sigla/Som Livre, passou desapercebido e acabou sendo tirado de catalogo.

Paiol renasce. Renasce?

Como de nada adianta investir mais de Cr$ 200 mil na reforma do Teatro do Paiol - calefação, novo teto, melhoria nos camarins e nova aparelhagem de som etc. - sem oferecer bons espetáculos ao público. Lamartine Motta, diretor administrativo e executivo da Fundação Cultural, está no Rio, desde ontem, em busca de uma programação que motive o público a comparecer àquela casa de espetáculos. A reabertura do teatro será em abril, com Zezé Motta, badalada atriz de "Xica da Silva", cantora que fez um elepe junto com Gerson Conrad ( ex-Secos & Molhados) e agora está preparando um novo álbum.

Ficha Técnica:

LP: "Sujeito Estranho" (Elektra - Wea - 32056) Ney Matogrosso Produção: Miguel Cidrás. Direção de Produção: Guti. Assistente de produção: Gregório Gomes Nogueira. Arranjos: Jorjão e Miguel Cidras. Músicos: Rick, Chiquinho, Marcinho, Jorjão, Jurim, Cidinho, Aristides, Miguel Cidrás, Zé Carlos, Maurílio, Miltinho, Barreto, Norato, Sílvio, Macaxeira, Jorginho, Aurino, Geraldo, Netinho, Doutor e Bijú. Lado A: "Napoleão" (Luli & Lucinha), "Ando meio desligado"(Arnaldo Baptista, Rita Lee
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