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Carlos Drummond de Andrade

A voz da música de Carlos

Irineu Garcia foi o pioneiro. Há três décadas, teve a idéia de registrar para a posteridade vozes dos poetas e escritores brasileiros. Assim em modestos 45 rpm, Garcia produziu disquinhos nos quais seus amigos Vinícius de Moraes, Augusto Frederico Schmidt, Paulo Mendes Campos, Manuel Bandeira, Cecília Meirelles e, naturalmente, Carlos Drummond de Andrade, entre outros, venceram a timidez e leram seus versos.

Cabaré mineiro com poesia de Drummond

Desde "Perdida", Carlos Alberto Prates Correia, 48 anos, mineiro de Montes Claros, vem realizando um cinema extremamente ligado ao seu Estado. Em 1981, com "Cabaret Mineiro", inspirado livremente num poema de Drummond, conquistou os principais prêmios do 9º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado: filme, direção, ator, atriz, atriz coadjuvante (Tamara Taxman), fotografia (Murilo Salles), montagem e trilha sonora (Tavinho Moura). Em 1984, voltaria a conquistar vários prêmios em Gramado com outro filme extremamente mineiro: "Noites do Sertão", baseado desta vez em Guimarães Rosa.

O açougueiro do Norte contra cineasta voador

Mais um filme paranaense em fase de finalização. Na próxima semana, Altenir Silva (Bilinha), 24 anos, faz os trabalhos de dublagem e sonorização de "O Açougueiro do Norte Contra o Cineasta Voador", curta, 13 minutos, rodado, como sempre, com seus próprios recursos.

Poemas de Simões, Drummond e outros

João Manuel Simões está deixando de ter que custear as edições de seus livros e ter a satisfação de vê-los editados nacionalmente. Afinal, são mais de 20 anos de atividades literárias, de extrema regularidade, que se traduzem em quase três dezenas de títulos - nos campos da poesia e prosa, com poemas, contos e ensaios que tem, hoje, reconhecimento da crítica mais rigorosa.

O livro que abre uma nova editora

Dos 3 mil exemplares nesta primeira edição de "História, Mulher", aproximadamente 2.000 já foram vendidos. Afora um modesto lançamento ocorrido na loja Funarte, a 27 de abril último, o autor, Luiz Augusto Moraes, tem preferido dar mais atenção a cidades do interior, onde tem feito palestras e debates, do que centrar sua atenção em Curitiba cidade em que se passa sua história.

O livro que era revista nos tempos de José Cury

Mais do que uma simples homenagem a um dos mais estimados homens da comunicação no Paraná, o jantar que deve reunir centenas de pessoas em torno de José Cury (dia 23, restaurante Madalosso, adesões a Cz$ 200,00) significa o reconhecimento a um homem que, dentro das limitações e dificuldades da imprensa regional, há quase 50 anos vem dando uma grande contribuição editorial.

Surpresas na escolha dos melhores médias e curtas

Após a entrega das premiações oficiais no XIX Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o cineasta Wlademir de Carvalho, 51 anos, documentarista dos mais respeitados ("O País do São Saruê", "O Homem de Areia"), subiu ao palco do cine Brasília e anunciou que havia instituído um prêmio especial: o "Conterrâneos" (o nome já é uma referência do longa sobre Brasília, que vem tentando finalizar há anos: "Conterrâneos Velhos de Guerra").

Meirelles, o menino da Mangueira cresceu

"Um menino da mangueira/ recebeu pelo Natal Um pandeiro e uma cuíca Que lhe de Papai Noel/ Um mulato sarará Primo-irmão de dona Zita E o menino da mangueira foi correndo organizar Uma linda bateria Carnaval já vem chegando/e tem gente batucando São meninos da mangueira..." Há 14 anos, Sérgio Cabral criava uma belíssima letra para um samba de Rildo Hora, em homenagem a "Os Meninos da Mangueira".

D. Ivone Lara em reedição desonesta

"A essência do samba. O samba com consciência. O samba de pé no chão". (Release acompanhando o elepê "Ivone Lara", Sigla, 1985). Realmente Dona Ivone Lara é o samba. A essência do samba. Considerada como uma espécie de herdeira de mãe Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara não precisa de comparações. É ela própria, compositora inspirada, excelente intérprete.

O cotidiano na arte de Affonso Romano

Affonso Romano de Sant'Anna é um poeta que decidiu romper, há muito, com os limites estreitos do poema. Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ali realizou - e lá se vão 16 anos - a I Expoesia, ovo-de-colombo que deu certo e multiplicou-se por todo o país: o poeta ganhando novos espaços, em painéis, muros, paredes.
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