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Aramis

Artigos por data (1989 - Novembro)

O Brasil político e real voltou ao Fest-Brasília

Brasília

Um filme chamado Brasil na dura realidade dos anos 80

O Festival de Cinema de Brasília, nesta sua 22ª edição, não poderia iniciar com um filme mais importante, corajoso e atual do que "Uma Avenida Chamada Brasil".

Dias de violência e tortura em documentários

Brasília Após duas diferentes visões da periferia do Rio de Janeiro - a intensa realidade capturada nas imagens contundentes de Octávio Bezerra em "Uma Avenida Chamada Brasil" - que abriu ontem à noite o Festival - para a diluição na linha humorística do besteriol glamorizado de "Lili, a Estrela do Crime" (programado na última hora, em substituição a "Barella", que não ficou concluído a tempo de concorrer), o momento de maior emoção política do Festival deve acontecer amanhã, quando será apresentado "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat.

No campo de batalha

"Que bom te ver viva" já poderia ter sido visto em Curitiba. Lucia Murat se dispôs a trazê-lo para o encerramento do Festival do Cinema Brasileiro, organizado pelo colunista Alcy Ramalho Filho em setembro último. Infelizmente, por excesso de longas que ali competiram, faltou espaço para que o excelente documentário tivesse sua apresentação hor concours. xxx

"Spartacus", quando o histórico é político

Poucas vezes na história das superproduções históricas, houve um filme com o vigor, profundidade e visão política de "Spartacus"(1961).

Udegrudi Bressane faz o filme sobre Os Sermões

Brasília

Lançamentos à portuguesa com filmes de todo mundo

Quando a esmola é demais, o espectador desconfia! Pois é! A mesma Fucucu quer há três semanas desperdiçou, por absoluta falta de iniciativa, o documentário "Shoah", de Claude Lanzmann (Cine Groff, agora a segunda parte em exibição prevista para duas semanas), num boicote em relação a comunidade israelita de Curitiba - que deveria ter sido agilizada para agilizar a temporada de um filme desta importância - agora inundou as salas da Cinemateca e Ritz com duas programações importantíssimas, mas que exigem um tour-de-force dos mais entusiasmados cinéfilos para poder ser acompanhada.

A boa música instrumental com Borghettinho e Pepeu

Tentativas já houveram muitas. As que deram certo - como a do Som da Gente, através do Nosso Estúdio, que graças ao empenho (e idealismo) de Tereza Souza e Walter Santos, já tem um catálogo de meia centena de títulos da melhor música (instrumental) - parte lançada no Exterior (e que, em março, na Town Hall, Nova Iorque, teve sua apresentação oficial para o mercado americano). Hoje, música contemporânea instrumental tem um sinônimo no Brasil: o Som da Gente. Outras (bem intencionadas) propostas ficaram no meio do caminho, como a série NMCP que a Polygram tentou anos atrás.

Baijamiacanos dos anos 90

A Bahia, com toda sua influência musical, se voltou aos ritmos caribenhos nos últimos anos, numa fusão com o afro-carnavalesco da boa terra, musicalmente teve um boom de solistas, grupos e compositores através da Continental, sempre viva em termos de aproveitamento de ciclos regionalistas. Entretanto, o astuto André Midani não dorme de touca e assim a WEA também entra na mesma linha, reunindo seis nomes do que se pode chamar de nova safra no álbum "Bahia".

A noite da guitarra e o zodíaco de Clayderman

Instrumentalmente não ficamos apenas no registro de lançamentos nacionais. A públicos específicos, há duas edições de definição bem clara: "Night of the Guitar", álbum duplo (RS/EMI/Odeon), registra uma síntese do melhor que foi apresentado ao vivo no concerto de 3 horas, realizado há um ano (26/11/88) no Hammersmith Odeon, em Londres.

Reminiscências do cinema dourado no "Minas Texas"

Brasília O cinema do Centro Oeste/Sudeste não poderia faltar nesta 22ª edição do Festival de Cinema, ao lado dos filmes abordando aspectos da realidade brasileira - como "Uma Avenida Chamada Brasil", de Octávio Bezerra - exibido na noite de quarta-feira - e "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat, que emocionou aos espectadores na sexta-feira.

Brasília, a Última Utopia, na visão de seis cineastas

Há dois anos, quando Reynaldo Jardim presidia a Fundação Cultural do Distrito Federal, o então governador José Aparecido - hoje ministro da Cultura - recebeu os participantes do XX Festival de Brasília para anunciar a decisão que havia tomado: financiar um filme, em episódios, isolados, que mostrassem aspectos diversos de Brasília através dos cineastas ali radicados.

Contra tudo, foi o melhor dos festivais de Brasília

Brasília No melhor dos festivais do cinema realizados nesta capital nestes últimos anos, no qual o pequeno orçamento (NCz$ 500 mil), reduzido número de convidados (apenas 80) e poucas estrelas presentes - Irene Ravache, atriz de "Que bom te ver viva", favorita ao Candango de melhor atriz, somente chegaria ontem à tarde (está em São Paulo, fazendo uma peça de teatro) não impediram excelentes resultados.

Entre a política e o Underground, quem ganha o Festival de Brasília?

Brasília

Desta vez, longas foram melhores que os curtas

Brasília

No campo de batalha

1) - Maria Letícia, premiada como melhor diretora no Festival do Cinema de Curitiba - e ganhando assim uma passagem aérea da Lufthansa, Rio-Frankfurt - não veio a Brasília, onde seu filme "1º de Abril - Brasil", foi exibido na mostra informativa. Mandou a atriz Tessy Callado, filha do romancista Antônio Callado ("Quarup"), que foi a primeira a chegar. xxx

A obra-prima de Glauber que está proibida há 13 anos

Brasília

No campo de batalha

1) Um Festival de Cinema se faz com filmes. E filmes interessantes não faltaram em Brasília. Mas também chegaram algumas estrelas - de maior ou menor intensidade.

Entre a política e o underground quem ganha o festival de Brasília?

Brasília

No campo de batalha

1) Apesar de um público reduzido, os encontros dos realizadores de filmes em competição nas manhãs, no hotel Carlton, têm sido produtivos em suas exposições. Mas dois dos realizadores de longas não compareceram: Octávio Bezerra ("Uma Avenida Chamada Brasil") encontra-se em Londres montando um novo documentário (sobre as queimadas no Brasil, produção para TV-BBC) e Lui Farias ("Lili, A Estrela do Crime"), desinteressado dos destinos deste filme e que teve problemas com a produção, preferiu ficar no Rio, ajudando seu irmão, Mauro Farias, na pré-produção de "O Inútil". xxx
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